terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pergunta: "Se Deus não teve um começo, por que o universo precisou de um?"

Por Carlos Chagas

Esta seção é destinada a responder dúvidas comuns no meio cristão. Algumas delas foram realizadas por visitantes do blog, outras encontradas em pesquisas pela Net e outras formuladas por mim mesmo. Caso queira realizar uma pergunta favor acessar o Fale Conosco. Seu nome será mantido em absoluto sigilo caso assim o queira. Não tome tais respostas como algo definitivo para sua vida. Reflita nelas, pense mais um pouco e peça instrução divina para melhores posturas ante suas dúvidas. E lembre-se: Duvidar de algo, com interesse em aprender mais, não é pecado, e sim uma dádiva. Deus lhe deu um cérebro... para quê?

Pergunta:

"Se Deus não teve um começo, por que o universo precisou de um?"

Esta pergunta foi feita por uma internauta no site do Yahoo! Respostas. Uma resposta cristã básica para essa pergunta está no ato de se entender como um ser criado. O universo foi criado e faço parte dessa criação. Para um ser criado pensar em eternidade é algo impossível porque sua realidade condiz apenas ao que é criado; aos seus limites. Pensar como o Eterno, como Deus, não é possível à criação. Ele está além.

Para a ciência a concepção da idéia de Deus é não-aceitável porque eles não partem do não-lógico para o lógico. E como Deus não é algo "palpável" para a ciência essa possibilidade de estudo é algo praticamente descartado. Pode-se até falar de Deus, mas numa perspectiva racional e física; não transcendental e metafísica. Sendo assim, a ciência coloca a origem do universo como algo misterioso, quase como sendo algo eterno; já existente. O que na verdade isso transpassa é a troca de valores Deus/Universo formando identidades um tanto quanto equivalentes. Para os estudiosos de ambos os assuntos acontece uma fusão de idéias juntamente com um choque associado à confusão. Isso é comum porque em toda a fase de estudos na escola o aluno é obrigado a aceitar teorias da evolução, as quais são uma série de mitos modernos. Só mais adiante valores religiosos são agregados, obrigando-o a chegar num denominador comum. A melhor forma de se chegar a uma conclusão é se questionar de tudo, sendo sincero consigo mesmo, buscando a origem das coisas.

domingo, 28 de novembro de 2010

Império Romano: Série de vídeo-aulas - A Expansão Mediterrânea - Aula 01

Por Carlos Chagas

É com enorme alegria que publico a série histórica sobre o surgimento, ascensão e queda do Império Romano em vídeo-aulas. Nestas vídeo-aulas você aprenderá, de forma rica, como foi este Império que influenciou e influencia os povos da Terra.

Sabe-se que o Império Romano marcou o surgimento do Cristianismo e, para entender o Cristianismo, não há como não passar pela marcante influência romana dos primeiros séculos depois de Cristo.

A série de vídeos conta com 18 vídeos só sobre o Império Romano e mais 20 depoimentos fictícios porém com conteúdos historiográficos e factuais sobre alguns imperadores romanos. Ao clicar no primeiro vídeo da série você perceberá, no final dele, que haverá um link para o segundo vídeo, e assim por diante. Você poderá assistir vídeo por vídeo, todavia, eu postarei um por um aqui no blog com o intuito de trazer maiores informações sobre os mesmos.

Sendo assim, passemos à primeira vídeo-aula que trata da expansão do Império Romano pelo Mediterrâneo:




O Império Romano, em seu início, contava com uma invasão do sul da Europa, norte da África e oeste da Ásia. Foi um período sangrento que culminou na implantação da cultura grega evoluída ao pensamento romano. Após a tomada de terras nestas regiões, Roma se estabeleceu como centro do Império (por isso o nome "Romano") e então o Império se fortaleceu.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Refletindo sobre as Coréias: Devo acreditar totalmente no fato que me apresentam?

Por Carlos Chagas

Recentemente temos visto nos noticiários muitas coisas sobre a possível guerra que está para emergir entre as Coréias do Sul e do Norte. Mas antes de se comentar algo aqui conheça primeiro sobre a história destas nações assistindo ao vídeo abaixo:




Após a Guerra das Coréias e a divisão das nações, a Coréia do Norte tem assumido o papel de marginalização do mundo adotando um regime totalitário e extremamente militar. Com isso diversos armamentos tem sido ajuntado por esta nação em detrimento da outra, a do Sul, que adotou um regime capitalista, se tornando um dos países conhecido como Tigre Asiático.

O problema é o seguinte: Há anos que todas as nações evitam envolver-se comprometedoramente com a Coréia do Norte, pós-guerra dos anos 50, para justamente não despertar o dragão. Infelizmente a própria Coréia do Norte se despertou do sono de sua ira após realizar um ataque injusto sobre o país vizinho que, a mais de meio século, é seu inimigo, a Coréia do Sul. Sua ira pode ser vista após o disparo (acidental?) de um torpedo a uma embarcação do país vizinho que explodiu matando 46 sul-coreanos. Para maiores esclarecimentos sobre o ocorrido clique aqui.

Segundo especialistas a guerra entre as Coréias jamais acontecerá se não houver apoio externo. O normal entre essa tensão é que naturalmente ambos os países entrem em acordo. Mas o que se vê não é nada disso: China e Rússia apóiam a Coréia do Norte (clique aqui para mais informações). E os EUA apóiam a Coréia do Sul (clique aqui para maiores detalhes). 

Não quero discutir aqui quem está certo ou errado. Mas só quero lembrar uma coisa. Nos últimos 96 anos de história, os EUA já participaram de 6 Grandes Guerras, a saber: (1) 1ª Guerra Mundial (1914-1918); (2) 2ª Guerra Mundial (1939-1945); (3) Guerra das Coréias (1950-1953); (4) Guerra do Vietnã (1959-1975); (5) Guerra do Golfo (1990-1991) e (6) Guerra do Iraque (2003-2010). Sem contar os anos que durou a chamada "Guerra Fria", entre os EUA e a Rússia, os EUA guerreou 37 anos dos 96. E para fechar um século de história está tendo a oportunidade de iniciar sua 7ª Guerra efetiva (já que não conto a Guerra Fria), vindo ao número da perfeição (perfeitos guerrilheiros).

Por que cito apenas os EUA? Porque 1º somente eles me dão um bom exemplo de que a paz nunca nascerá de guerras, 2º eles adoram aparecer como os líderes dos movimentos (então lideram o exemplo aqui), 3º porque durante sua história na ONU e em suas ações diplomáticas mais mentiram do que qualquer outra coisa. Cito o exemplo desta última guerra: Do Iraque. Seu primeiro discurso era de que o mundo deveria prender os terroristas, já que estes mostraram muito bem o que são capazes de fazer (lembram de 11 de setembro de 2001?). Com isso começaram a caçada a Osama bin Laden no Afeganistão. Mais tarde disseram que a busca por terroristas deve ser completa: Inicia-se a busca pelo Saddam Hussein. O Iraque entra na mira da busca. Enquanto Sadam se encontrava no norte do Iraque, tropas americanas tomavam a petrolífera do sul. A desculpa? Precisamos de abastecer os tanques de guerra. Com o tempo capturam Saddam e o enforcam. E a guerra continua... Osama? Quem é? Nem me lembro... e em 2010 acaba a guerra (será?).

Que bom! Os EUA lutou contra o terrorismo! Como? Sendo terrorista!!! A frase-chave é: "Largue as armas em nome da paz!!!" Mas junto com a frase, milhares de armas apontadas na cabeça do inimigo escrevem o ponto final da mesma. Se a desculpa era desarmar uma nação porque esta oferece riscos à demais, os EUA mereceriam estar em 1º da lista. E não só os EUA, mas todas as nações que bancam guerras como a que está para acontecer entre Coréia do Norte e do Sul.

Destaco aqui o perigo de se ler a história apenas por um viés. Isso nos faz viciados. Um exemplo? Por que que quando assistimos filmes sobre a 2ª Guerra Mundial torcemos para o lado dos aliados (França, EUA, Inglaterra e URSS)? Por que adoramos quando um alemão morre? Porque acreditamos, lá no nosso íntimo, que os aliados é que estão certos. Só eles têm o direito de matar. ERRADO. Sabe-se que após feita a Guerra essa precisará de tiros e mortes. Mas e quando dá para evitar? Sei que a guerra das Coréias dá para evitar, mas será que os EUA, a Rússia e a China pensam assim? Bom. Só daqui um tempo perceberemos a resposta.

" E que Deus abençoe a Ásia".

Pergunta: "Caridade é o mesmo que esmola?"

Por Carlos Chagas


Esta seção é destinada a responder dúvidas comuns no meio cristão. Algumas delas foram realizadas por visitantes do blog, outras encontradas em pesquisas pela Net e outras formuladas por mim mesmo. Caso queira realizar uma pergunta favor acessar o Fale Conosco. Seu nome será mantido em absoluto sigilo caso assim o queira. Não tome tais respostas como algo definitivo para sua vida. Reflita nelas, pense mais um pouco e peça instrução divina para melhores posturas ante suas dúvidas. E lembre-se: Duvidar de algo, com interesse em aprender mais, não é pecado, e sim uma dádiva. Deus lhe deu um cérebro... para quê?

Pergunta:

"Caridade é o mesmo que esmola?"

Não. Caridade é o amor que move a vontade à busca efetiva do bem de outrém buscando identificação desse amor em Deus (segundo o dicionário Aurélio). Sendo assim a caridade é uma busca pelo bem do próximo e de si mesmo, uma vez que ao se praticar o bem a tendência é que essa propagação de amor retorne a outro, e a outro, até que, pela lógica, retorne ao primeiro praticante, apesar de que não é a recompensa que move o ato de ser caridoso e sim o amor pelo mero amor.

Já a esmola é uma das práticas da caridade. Contudo a esmola pode também ser algo danoso para quem  a recebe. Por quê? Muitos, ao receberem uma esmola generosa, podem cair na tentação de viverem somente de esmolas, ferindo a existência de tal prática. Outros podem ser afetados seriamente com isso como, por exemplo, um viciado em drogas é afetado quando, ao pedir uma esmola, ganha algo que sirva para nutrir seu vício.

Portanto caridade não é esmola, mas esmola é um tipo simples de caridade, que também pode não ser.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Pergunta: "Os 153 peixes de Jo 21.11 se refere à expressão: O Senhor é Deus?"

Por Carlos Chagas

Esta seção é destinada a responder dúvidas comuns no meio cristão. Algumas delas foram realizadas por visitantes do blog, outras encontradas em pesquisas pela Net e outras formuladas por mim mesmo. Caso queira realizar uma pergunta favor acessar o Fale Conosco. Seu nome será mantido em absoluto sigilo caso assim o queira. Não tome tais respostas como algo definitivo para sua vida. Reflita nelas, pense mais um pouco e peça instrução divina para melhores posturas ante suas dúvidas. E lembre-se: Duvidar de algo, com interesse em aprender mais, não é pecado, e sim uma dádiva. Deus lhe deu um cérebro... para quê?

Pergunta:

"Em João 21.11 o autor fez questão de anunciar que a pesca foi de precisamente 153 peixes. Ouvi dizer que este número de refere à expressão "O Senhor é Deus". Isso procede?"

Esta pergunta foi feita a mim pessoalmente pelo meu querido e amado irmão em Cristo Allan. Tive a oportunidade (e ainda estou tendo) de lecionar História da Igreja Antiga e Medieval para os irmãos de sua Igreja (Casa de Oração para todas as Nações - Riacho). Sua dúvida foi gerada após escutar alguém mencionar tal interpretação, a qual gerou em Allan certa dúvida. Assim, vamos ao que interessa: À resposta.

Resposta: Não sei (rsrsrs)!!! Pesquisei tal afirmação e não descobri nada. Mas o que pesquisei isso eu publico à você leitor. Vamos lá!!!

Algumas curiosidades sobre o número de peixes citado por João em 21.11:

A Bíblia é repleta de passagens onde números são citados não de uma forma genérica (como os números arrendondados do tipo 10, 100 200, 150, etc.) mas com uma determinada precisão como se algo estivesse por detrás daquilo (como o 666 de Ap 13.18; o naufrágio de Paulo em At 27.37 onde o número de tripulantes eram exatos 276; etc). E na passagem de Jo 21.11 não é diferente.

O versículo 11 se encontra numa perícope que inicia-se do verso 4 ao 14, onde Jesus incentiva os discípulos a pescarem para se alimentarem. E no verso 11 temos o relato de João que a pesca foi de exatos 153 peixes grandes e que, apesar de serem um grande número, a rede não se rompeu e também tiveram que arrastá-la até à margem pelo fato de não caber no barquinho de Pedro.

Mas afinal, existe algum simbolismo no número ou era apenas um número que era muito bem lembrado por quem contou os peixes? Pode-se citar algumas possibilidades de simbolismos. São eles:

1- O número 153 possui propriedades interessantes. Uma delas é o fato de ser um número triangular, ou seja, a soma de 1 a 17 resultam em 153 (1+2+3+4+5+6...+17=153). O 17 também tem certos simbolismos: Um é o fato de este ser a soma de 10, referindo-se aos 10 Mandamentos e 7, que se refere ao número de Deus; a Perfeição. Um dos que mencionam isso é Agostinho (Agostinho, Homilias em João, artigo 122). Outro é o fato de Jesus, segundo alguns estudiosos, ter ressuscitado no dia 17 do primeiro mês.

2- É um dos 4 números, abaixo de 1000,que possui a estranha propriedade da soma do cubo de cada algarismo, que resulta no próprio número:

• 153 = 1³ + 5³ + 3³
Os outros são:
• 370 = 3³ + 7³ + 0³
• 371 = 3³ + 7³ + 1³
• 407 = 4³ + 0³ + 7³

3- Toda letra grega possui um valor numérico. Talvez o autor quisesse se referir a uma pessoa em específico, mas de forma intelectual, citando apenas o número, fazendo com que pessoas buscassem descobrir quem de fato era o referido por números. Mas como se dá isso? Sabe-se que o povo do mundo antigo adorava quebra-cabeças (como pode ser constatado no vídeo que postei no YouTube a partir do minuto 6:23. Para assistí-lo clique aqui). Um truque comum era usar números para disfarçar um nome. Nos alfabetos Grego e Hebraico, cada letra possuia um número correspondente. Veja na tabela abaixo:

Então se somássemos os valores de todas as letras de um nome obtínhamos um código numérico. Vamos a um exemplo:

A N N A: 1 + 50 + 50 + 1 = 102

Isso parecia ter nenhuma serventia, como foi constatado numa parede de Pompéia onde se lia: "Amo a garota cujo o número é 545". Com certeza a garota sabia que seu número era 545, mas somente ela e o escritor, uma vez que para alguém descobrir de quem se trata tal número chega a ser algo quase impossível. De repente, João poderia estar brincando com este tipo de quebra-cabeças.

4- Ainda de acordo com Jerônimo, zoólogos gregos afirmavam que no mundo existiam 153 diferentes tipos de peixes. Mas isso pode ter sido apenas uma adaptação de Jerônimo e não algo de fato (Jerônimo - Comentário de Ezequiel 47.6-12)

5- Para o Dr Aileen Guilding o número é referência direta aos 153.600 "prosélitos" que foram contados com os súditos de Salomão (2 Cr 2.17). Talvez quisesse fazer alusão à escolha de homens para o trabalho de Deus.

6- Outros afirma que 153 é o resultado dos quadrados de 12 (número de apóstolos) e 3 (que representa a Trindade).

7- Outra coisa interessante é o fato de João usar uma palavra para "peixe", que só é encontrada somente em seu Evangelho e em nenhum livro mais da Bíblia (segundo F. Wilbur Gingrich e Frederick W. Danker em "Léxico do Novo Testamento"). Veja abaixo:



Transliterado para os nossos caracteres fica: Opsárion. Diferente do tradicionál Ichthus. Veja no NT em grego:





Estas são algumas das possibilidades de simbologia do número 153. Todavia, se houve intenção de inserir algum simbolismo no número (como o foi no número da besta), a mesma deve ter alguma relação com o assunto em questão e seu contexto. Vale lembrar que toda interpretação nesce do texto para foram, mas esta deve voltar sempre ao texto para que a extrapolação não aconteça. Outra coisa é perceber o estilo do autor e seu "Sitz in Leben" (contexto vital). Nunca uma interpretação deve se esquecer disso.

Quanto à afirmação de que o número 153 se refere à expressão "o Senhor é Deus" ainda não achei quem a mencione. Entretanto isso não quer dizer que Deus deixe de ser Senhor, já que a pesca foi extremamente atípica, pois foi de 153 peixes grandes de uma só puxada de rede, de quantidade tamanha que não coube no barco de Pedro (que com toda certeza era um barco de profissional já que ele vivia da pesca) e que, para completar o milagre, não arrebentou a rede, contrastando o caso mencionado em Lucas 5. Mas, com certeza, o número 153 ainda dará muitos estudos sobre o mesmo, pois, para alguém mencioná-lo com tanta firmeza e precisão, é porque deve ter sido muito importante para ele.


Fontes de Pesquisa:

http://misterio777.blogspot.com

BRUCE, F.F. João: Introdução e Comentário. São Paulo: Vida Nova, 2005.Págs.: 341-342

GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick. Léxico do Novo Testamento: Grego Português. São Paulo: Vida Nova, 2005.

THE GREEK NEW TESTAMENT, 4th Revised Edition.

sábado, 20 de novembro de 2010

Como usar os recursos do blog Cristãos Hoje

Por Carlos Chagas

Muitos que acessam este blog possuem sérias dificuldades para utilizar os recursos oferecidos pelo mesmo. Sendo assim, este blog oferece um vídeo básico onde simples instruções são passadas visando oferecer ao leitor maior conforto e eficácia em suas pesquisas. Que este vídeo possa lhe trazer maiores benefícios não só neste blog, mas em todos os seus preferidos.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O que é ser cristão para John Wesley

Por Carlos Chagas

Dias atrás recebi um email de meu amigo e irmão Anderson Alvarenga com dizeres de John Wesley. Nestes dias tenho passado por dificuldades que, confesso, têm abalado minha alma consideravelmente. Não ao ponto de negar a fé, coisa na qual nunca cogitei em sã consciência, mas tal abalo tem me levado à falta de esperança no próximo, à crença de que não darei conta de realizar o que está à minha frente para ser feito, e de que jamais alcançarei ou viverei a verdade tal como ela é. Tais palavras me serviram de motivação, coragem e força, para desempenhar o papel cristão que está à minha frente, não por obrigação, mas pela liberdade que me foi dada no ato salvífico de Jesus Cristo naquela cruz. Sendo assim, publico tais palavras abaixo para que sirvam de motivação não só para mim, mas para você também.

John Wesley pregou certa vez sobre o verdadeiro cristianismo, portanto, sobre o verdadeiro cristão, em um dos seus sermões:

“É manso e longânimo, delicado para com todos, de trato ameno. A fidelidade e a verdade jamais o abandonam: “servem-lhe de colar e estão escritas na tábua de seu coração”. Pelo mesmo Espírito se tornou apto a ser temperante em todas as coisas, refreando sua alma como criança desleitada. Foi “crucificado para o mundo e o mundo crucificado para ele”; está acima da “cobiça da carne, da cobiça dos olhos e da vaidade da vida”. Pelo mesmo poder do amor foi salvo da paixão e do orgulho, da concupiscência e da vaidade, da ambição, da inveja e de toda tendência que se não encontre em Cristo. Pode-se facilmente crer que tal homem, tendo esse amor no coração, não pratica nenhum mal contra o próximo. É-lhe impossível causar dano consciente e deliberadamente a quem quer que seja. Está muito longe da crueldade e do crime, da ação injusta e desumana. Com igual cuidado “põe guarda diante de sua boca e à porta de seus lábios”, para que pela língua não peque contra a justiça, contra a misericórdia e contra a verdade. Repele toda mentira, falsidade e fraude; em sua boca não há dolo”.

domingo, 14 de novembro de 2010

Meditação sobre uma resposta neo-nazista

Por Carlos Chagas

Já faz algum tempo que venho estudando a história da 2ª Guerra Mundial e sempre me pergunto: Mas por qual motivo efetivo os nazistas provocaram tal revolução? Por que os nazistas promoveram a Guerra? A essas e outras perguntas eu sempre procurei com afinco as respostas. Assim que eu pensava ter achado respostas eu sempre desconfiava das mesmas, voltando então ao ciclo inicial de se perguntar as mesmas questões.

Já fiquei diante de muitas respostas, mas atualmente eu presenciei uma muito intrigante, respondido por um neo-nazista (apesar de não se intitular assim) quando questionado no YouTube (ver respostas nos comentários do vídeo através do link: http://www.youtube.com/comment_servlet?all_comments=1&v=7kBa3V01D0A) sobre qual pressuposto objetivo e racional ele possuía em se achar melhor que um judeu. A resposta foi literalmente essa:

"Porque o neonazista tem direito de viver na sociedade dele e o judeu não? Simples, porque o neonazista é nacional e a identidade rácio-cultural dele é congruente com a da sociedade em geral, enquanto o judeu é alienígena em relação a isso e tem sua própria esfera de cultura onde seus costumes podem ser melhor preservados e valorizados."

Melhor explicado, o sentido é esse: O Nazista só o é quando se vê integrado e influenciando a sociedade, enquanto que o judeu só vive preocupado com sua etnia e não com a sociedade.

Para quem tenta entender a cabeça de um neo-nazista (porque não existe mais nazistas) como eu isso é muitíssimo interessante porque me leva a um fator determinante para entender a guerra de Hitler e aos pedidos de nova ordem dos neo-nazistas: A meu ver, a guerra aconteceu pelo fato de ambos os lados, os nazistas e os judeus, não atentarem para o outro. Quero dizer, mais importa o "eu" que o "outro". Vejamos os passos.

Nazistas: Pregavam que a evolução das raças estava em seu ápice (arianos). E que os arianos alcançaram o direito de controlar totalitariamente as vidas das demais raças em prol da eficiência da evolução.

Judeus: Segundo um neo-nazista, estes controlam uma sociedade não para que a mesma evolua, cresça ou desenvolva, mas voltado apenas à sua própria etnia. São considerados como aproveitadores e pervertidos já que são voltados apenas ao seu povo.

Geralmente, quando o brasileiro assiste a um filme, documentário ou comentário sobre a 2ª Guerra, sua forte tendência é de ficar do lado dos Aliados (França, EUA, Inglaterra e URSS), ou seja, do mesmo lado que o Exército Brasileiro lutou. Mas isso só ajuda na formação de idéias unilaterais, ou seja, é muito difícil para um brasileiro tentar enxergar o lado de um alemão hitlerista.

Minha tentativa enquanto humano e cristão é não ser partidário no meu modo de julgar as ações, mas de entender e professar minha concepção de vida que, de uma forma ou de outra, é partidária e julgativa, todavia política (aceita controvérsias). Se a idéia professada pelo neo-nazista acima é verídica e vivida pelos seus seguidores, acho que estou numa nova linha de pensamento racional-cristão para minhas concepções sobre a 2ª Guerra Mundial. Antes eu acreditava que a Guerra era uma simples entrega de um povo ao ideal de um homem que queria, a todo custo, reerguer a Alemanha da crise que a mesma se encontrava, resultado da 1ª Guerra Mundial. Ou seja, pura loucura. Mas agora percebo que não foi algo tão simples: Tudo tem haver com o social. A preocupação com a sociedade, mas de forma egoísta, pode ter sido o estopim para a 2ª Guerra.

Se, como eu disse, o argumento do neo-nazista está correto, temos dois erros sociais, condenáveis pela visão cristã, que promoveram a 2ª Guerra: O erro dos judeus foi de, ao invés de lutarem pela reconstrução da Alemanha, no intuito de reintegrar o alemão ao seu estado original antes da 1ª Guerra, sem adaptar sua visão religiosa em suas ações políticas alemãs, acabou por praticarem uma espécie de saque de valores vitais dos alemães, para implantarem em seu sistema étnico-religioso tais valores, fazendo com que o alemão fosse passado para trás. Foi uma espécie de apunhalada pelas costas. Para o nazista, a 1ª Guerra só serviu para colocarem os judeus no poder, aumentando mais ainda a injustiça contra os alemães. E o erro dos nazistas foi o de, (baseado na visão deles), não se verem como evoluídos, e, como tais, não promoverem a retomada da política alemã das mãos judaicas, reestabelecendo a sociedade alemã, nos moldes nazistas com maior amplitude nos direitos humanos como um todo, respeitando não só o direito à vida que os judeus (e todo mundo) têm, como também respeitando sua própria história, já que o ariano é uma evolução de raças e, como evoluído, deve sua evolução aos involuídos. Sem os involuídos os arianos nada seríam. A matança só serviu para que se mostrassem ingratos consigo mesmos.

Diversas coisas dá para se pensar destes dois erros acima. Mas o mais comum de se pensar é o egoísmo. O de não abrir mão de sua forma de pensar em favor do outro; do próximo. O Nazista não abre mão de sua visão de que só ele merece a terra. E o judeu não abre mão de que só sua religião salva e é digna da terra. E a prova de seus erros são as guerra que eles (nazistas, neo-nazistas, judeus, sionistas, etc) arrumam e arrumaram durante a história da humanidade. A cegueria espiritual/humana é a pior das maldições, porque impede o homem de se vê no outro. Sendo assim matar o próximo já não é mais um ato contra si mesmo, mas a seu favor, fazendo do mundo o próprio inferno.

O objetivo deste post é levá-lo a pensar na importância de seu inimigo e amigo como formador de opinião e como alguém que existe assim como você o é para ele e para outros. Veja a vida como uma rede de interligações onde você é só mais uma delas. Respeito o próximo em suas decisões até onde elas não firam a humanidade e o princípio da vida, mesmo que, para isso, seja necessário uma nova intervenção armada como foi na 2ª Guerra Mundial. Oremos para que a ignorância humana não retorne a essa torpe idéia. Chega de mortes desnecessárias e vis. O mundo não é o inferno... pelo menos quero crer assim.

Fontes de pesquisas:





sábado, 13 de novembro de 2010

Manual de Normas Técnicas da ABNT - Disponível para Download

Por Carlos Chagas

A pedido do leitor do blog Pedro Euller e, motivado pela sua necessidade, procurei digitalizar um pequeno livreto, que muito me ajudou enquanto me formava na faculdade, onde você encontrará pequenas dicas de como redigir um trabalho científico, seja resenha, monografia ou um breve esquema, segundo as Normas da ABNT. Tal livreto é de autoria de Daniela Borja Bessa, ex-professora da antiga FATE-BH (hoje, Izabela Hendrix).

Vale lembrar que toda faculdade adota certas normas da ABNT fazendo deste livreto apenas uma base para melhor organização de seu trabalho. Todavia este livreto é aconselhável para pessoas que buscam aprimorar sua forma de escrita e organização redacional. Para baixá-lo clique aqui.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Skinheads White Powers neonazistas: Quem são e o que fazem?

Por Carlos Chagas

Conheça o que é e o que prega o movimento SkinHead White Power, seita neonazista que tenta reavivar a cultura do nacional-socialismo de Hitler nos moldes brasileiros. Nesta série de três vídeos você estará assistindo a um documenmtário exibido em 17 de setembro de 1992 pelo SBT. Apesar de o programa "Documento Especial" ter sido processado por fazer apologia ao nazismo o documentário se mostra pertinente e válido.

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Resenha dos vídeos:

Vale lembrar que a política de Hitler era direcionada apenas ao povo ALEMÃO. Isso pode ser constatado no programa do NSDAP - Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores - (National Sozialistische Deutsche Arbeiter Partei), também conhecido como NAZI (para consultar o programa clique aqui), que visava o reintegração do povo alemão em sua pátria buscando a recolocação dos não-alemães para fora da pátria deixando os lucros e os direitos apenas para os de puro sangue alemão.

O que se vê no movimento neonazista são certos equívocos e falta de estudo. Isso pode ser indicado pelo não-compreensão da política de Hitler. A intenção deste era impôr, nem que seja pela força, a superioridade do povo alemão, que era uma raça superior. Para Hitler, qualquer raça ou etnia que não fosse alemã era digna de extermínio. É lógico que seu plano não pôde ser colocado em prática de uma vez devido ao choque que criaria na sociedade alemã e pelos riscos de seus planos não chegarem ao fim desejado. Mas em 9 anos, de 1934 a 1945, Hitler demonstrou na prática os seus sonhos, ou pelo menos parte deles, uma vez que morreu sem ter colocado em prática seus maiores sonhos que, dentre eles, estava o da Nova Berlin, também conhecida por Germânia.

Hitler sempre sonhou em reinar mil anos com o povo alemão. Por quê? Porque após a 1ª Guerra, a Alemanha se viu arrazada em impostos e condições trazidos pelo Tradado de Versailles. Além disso a Alemanha e seu poder econômico se viu nas mãos de grandes judeus, o que não agradava Hitler. Sabendo que Hitler serviu como soldado e cabo no exército alemão, e que após a guerra este nutriu aos poucos o ódio aos judeus uma vez que todo cidadão alemão passou por grandes dificuldades devido à moratória imposta, fica mais fácil de compreender o seu ódio racial. Contudo esse ódio não era apenas ao judeu, mas a toda raça que não era alemã. O que é triste de pensar é que o próprio Hitler era Austríaco e que um de seus avôs era judeu. Contudo ele deu seu jeito.

Após conseguir, de forma maléfica, assumir o poder alemão, Hitler passa a colocar em prática o seu plano: Transformar o mundo com ideais alemãos. Poderia ficar uma vida falando sobre os ideais de Hitler, mas o intuito aqui é mostrar apenas a base de suas idéias para que, então, seja possível enxergar as falhas dos neonazistas.

Os neonazistas, como os que são mostrados nos vídeos, no caso os de São Paulo, erram em sua interpretação e prática do Nazismo em diversos pontos:

1º Pregam o Nacional Socialismo de Hitler, mas ao pôr em prática erram em muito quando dizem nutrir ódio aos nordestinos, que são brasileiros. Hitler era contra os judeus por serem uma etnia de origem asiática e não alemã. Os judeus, segundo Hitler, invadiu a Alemanha apenas para usufruir das benésses alemãs e para alimentarem sua religião. Mas os neonazistas, talvez por criancisse, pregam estar contra os nordestinos, mesmo sabendo que estão errados em suas interpretações. Se os nordestinos são raça impura como eles dizem ser, então todos nós brasileiros também somos, uma vez que somos misturas de raças indígenas, negra, européia e asiática.

2º O Nacional Socialismo nasceu na Alemanha, sendo, segundo Hitler, obra-prima dos alemães. Sendo assim, como pode os neonazistas se intitularem no direito de se declararem nazistas? Se Hitler soubesse disso ele próprio mandaria um míssel V3 para o Brasil para exterminar os que se declarassem como tais. Além do mais, ninguém se converte ao Nazismo segundo Hitler e sua obra Mein Kampf. Ser Nazista é nascer Alemão. Portanto, o argumento de um jovem no vídeo, que diz que se descobriu Nazista é errado e inaceitável para o Nazismo tal qual foi pregado e executado.

3º Brigam por coisas que nem eles mesmos sabem o porquê. Um exemplo é quando um neonazista é questionado a respeito de porque ele é contra o homossexual. Sua resposta é a pior possível: "Desconheço". Resposta talvez aceitável seria o fato de que o homossexual é uma perversão da visão de sociedade, mas mesmo assim o ódio não pode ser racial uma vez que homossexualidade é opção e escolha e não raça.

4º Brigam pela questão das raças negras, judaicas, arianas, brancas, etc. Mas porque não enxergar o ser humano como raça humana?

Enfim, os argumentos dos neonazistas são vistos por mim como pessoas que usam de argumentos apenas para se satisfazerem pessoal e ideologicamente, uma vez que é impossível aceitar sua adoção de idéias que na verdade só servem para os alemães. São considerados sobversores da paz social e criminosos, já que no Brasil é crime fazer apologia ao nazismo e ao racismo sem ter direito à fiança. Este enquadramento é dado pelo artigo n. 20, parágrafos 1 e 2, da Lei n. 7716 de 5 de janeiro de 1989 (redação destes parágrafos atualizada pela lei n. 9459 de 15 de maio de 1997). Considero-os propagadores do ódio e da intolerância, pontos fundamentais para a destruição de qualquer sociedade. Ora, como podem se auto-intitularem propagadores de uma nova ordem se essa ordem tem, em seus fundamentos, a desordem?

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sábado, 6 de novembro de 2010

O Apocalipse de João: Documentário da Discovery Channel

Por Carlos Chagas

Muitos procuram entender o último livro da Bíblia Cristã: O Apocalipse de João. Livro repleto de visões e enigmas o livro de Apocalipse foi e ainda é o livro mais comentado dentro e fora do Cristianismo, talvez por sua mensagem enigmática que convida qualquer um a decifrá-lo.

O problema neste desafio de decifrá-lo é perceber que existem milhares de interpretações destas profecias apocalípticas, e que não é só uma a portadora da interpretação final sobre o futuro da Criação. Logo, a Discovery Channel buscou, de forma histórica e indutiva, apresentar uma interpretação deste livro. Sabe-se que não é a única válida, mas também não pode ser desprezada uma vez que toda interpretação que parte do livro sem feri-lo em seu raciocínio passa a ter credibilidade entre as demais interpretações. Portanto, segue o vídeo como um desafio à sua interpretação.



Para assistir às demais partes clique no link que aparece no final de cada vídeo.

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