domingo, 30 de janeiro de 2011

Rituais de Morte - 2º Episódio

Por Carlos Chagas

O que leva uma pessoa a matar uma freira? Ou assassinar diversas mulheres? A comer corpos?  A beber sangue? A ir contra todos os bons princípios da sociedade? Nesta série de três capítulos da Discovery Channel você verá como que algumas pessoas valorizam rituais de morte.

Episódio 2:

sábado, 29 de janeiro de 2011

Desvendando Jesus Cristo - Vídeo do NatGeo

Por Carlos Chagas



Após assistir a esse vídeo vale lembrar:

- A pessoas consultadas para a criação deste vídeo sobre Jesus Cristo, o ícone cristão, foram judeus, cientistas, arqueólogos, historiadores, astrólogos e poucos teólogos cristãos. Ou seja, o vídeo passa a ser tendencioso para erros partidários já que a balanç pesa mais para um lado que para o outro.

- Numa era onde a religião não é algo aceito como científico, uma vez que aceita a fé como requisito para a explicação da realidade, o vídeo (e não só este) da NatGeo preza mais a razão que a crença. Assim, falar de religião deve ser algo racional e pouco místico, o que faz da religião algo visto pelo espectador do vídeo como algo inferior ao raciocínio humano.

Falar de religião não é algo simples como demonstrado neste vídeo. Religião, para existir como tal, necessita de razão e crença, de tradições e seguidores, de homens e deuses (ou deus). Logo, debater sobre uma religião deve-se antes verificar os argumentos e constatar que os mesmos são universais, ou seja, os argumentos são comuns e aceitáveis para ambos os lados. O que acontece e muito nos documentários do tipo como este é que certas ferramentas são utilizadas para argumentação e muitas vezes violam a concepção de verdade de algum dos lados.

Não que este vídeo viole a concepção histórica cristã, mas certas informações passadas ali devem ser melhor analisadas. Como sempre digo: O mesmo peso usado na hipótese/fé da ciência sobre o "Big Bang" deve estar presente nas suas abordagens sobre Jesus Cristo, sua história e na de seus seguidores.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Rituais de Morte - 1º Episódio

Por Carlos Chagas

O que leva uma pessoa a matar uma freira? Ou assassinar diversas mulheres? A comer corpos? A ir contra todos os bons princípios da sociedade? Nesta série de três capítulos da Discovery Channel você verá como que algumas pessoas valorizam rituais de morte.

Episódio 1:

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aviso 001

Por Carlos Chagas

Agora o blog "Cristãos Hoje" está destravado contra cópias de artigos. Caso se interesse por algum fique à vontade. Todavia peço que tenha critério ao copiá-lo: Cite a fonte de pesquisa (mencione o blog retirado) e evite que o mesmo texto seja publicado diversas vezes em diversos sites. Eu havia travado o blog contra cópias devido à falta de critério de alguns visitantes de blogs que copiam artigos e postam novamente em seu site. Para os que pesquisam na Net isso se torna algo inconveniente e irritante, já que um palavra-chave pode trazer vários links sobre o mesmo artigo.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Um Deus domesticado

Por Carlos Chagas

Obs.: Para não escutar a música vá até o final do artigo e clique pause no player.

No IV Concílio de Latrão (1215) a Igreja buscou pregar que fora da igreja não há salvação. O Papa Bonifácio VIII (1294-1303) pregava que só a Igreja tem o poder de salvação e perdão dos pecados. Após a Reforma, a Igreja Católica pregava através do Papa Pio IV (1559-1565) no Concílio de Trento "... esta verdadeira fé católica, fora da qual ninguém pode se salvar". Mais recentemente, entre 1922 - 1939, Pio XI pregava que o rebanho deve ser um assim como Deus é um, no sentido de que a Católica é o aprisco e nenhuma outra (leia essas teses em um site católico clicando aqui). Na atualidade o Papa Bento XVI reafirma o discurso medieval de que só a Igreja Católica salva (para ler tal afirmação pesquise sobre o Bento XVI clicando aqui).

Muito me entristece quando percebo que a Igreja Protestante caminha para o mesmo problema: A domesticação de Deus. Hoje, para muitas Igrejas, Deus só se faz presente nos cultos e tão somente nesses. Frases do tipo "antes de você chegar, Deus aqui já estava", apesar da inconsciência do teor, pode estar passando a ideia de que Deus não habita noutro lugar senão na Igreja. Ou seja, não estava na minha casa pouco antes de vir à Igreja. Outra ideia equivocada é que louvores (músicas) libertam. Sabe-se que a Palavra de Deus é que liberta. E deve ser frisado que a Palavra de Deus não é a Bíblia fechada ou aberta, mas aquele conteúdo vivido por seu leitor. Logo, a Palavra de Deus só é a tal quando vivida e não somente lida. No que tange ao louvor, este só é louvor quando louva a Deus. Não é o fato de falar sobre Deus ou sobre santidade, ou por ter letra e musicalidade que este é louvor. Louvar é cantar a Deus, com o coração voltado à Ele.

Parece que o homem sempre quis trancar Deus num quartinho. Exemplo bíblico sempre existiu (Lc 13.1-2) para demonstrar que não é lá que Deus habita mas nos corações; na Sua Criação (Rm 8.9-11). Obs.: Não entenda Deus, como Ser Ontológico, morando dentro de você mas Deus, um Ser Relacional, pois Deus não possui limites como nós. A ideia da morada Ontológica de Deus na criação leva a problemas filosóficos que são combatidos com veemência até hoje.

Ainda sobre a tentativa de trancafiar Deus é que percebemos que o homem não admite que Deus age conforme sua vontade e da sua maneira. Para os homens Paulo dizia que é indisculpável a eles dizerem que Deus não existe porque até a natureza prova que Ele existe (Rm 1.20). E se a natureza prova tal coisa ela dá amostras de que Deus age até sem a ajuda do homem. Sua essência é perceptível na Criação.

A anos atrás, quando procurava pensar melhor a minha fé em um Deus que é mais que um Deus doméstico, eu o procurava através de tudo que era possível. Em um belo dia eu o louvei através de uma música secular (profana para muitos) por perceber que muitos atributos Dele haviam sido creditados a outros. Percebi que muitos falavam de amor em músicas que não eram para Ele. Logo, a ideia que se tem é que se a música não é para Ele é para Satã (coisa que evangélico é fera para fazer). O que eu fiz? Com a música considerada profana eu consegui louvá-lo em meu quarto de forma que nunca consegui fazer com músicas do tipo louvores. A música do qual eu falo está no player abaixo. Seu nome é Velha Infância do Tribalistas. Para escutá-la clique no play.



Faça isso. Louve a Deus até no inferno. Mesmo que situações digam não. Mesmo que roubem os atributos divinos e ainda que Satã apareça na sua frente dizendo que aquela música ou atributo não é de Deus, não aceite. Adore a Deus com os atributos que são Dele. Devolva a Deus a glória que é somente Dele. Quanto a essa música, aproveite-a pra cantá-la para sua esposa(o) ou namorada(o). Ame pois esse é o maior dos dons.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Inteligência ou vontade ante à Salvação?

Por Carlos Chagas




Após assistir a esse vídeo parei para pensar diversas coisas que, antes, eu não possuia respostas, mas que agora, mesmo sem respostas, me leva a raciocinar certas coisas com relação à Salvação cristã relacionada à busca dos humanos por ela.

Não que o vídeo trate a questão da salvação, todavia este vídeo ajuda aos estudiosos cristãos a pensarem em certas posições adotadas por si próprias ante a realidade. No vídeo Marins tenta mostrar que nem sempre uma má escolha denota falta de inteligência, mas que a motivação e o despertar de interesse é fundamental para que a vontade seja fator determinante na escolha.

Sendo assim parei para pensar: Quantas vezes eu não mais quero seguir a fé cristã? Seria burrice minha em não mais querer seguir o que todos dizem ser o certo, ou porque minha motivação já não mais é a mesma de antes? Na questão de salvação isso é muito interessante. Talvez o desligamento do cristão da salvação se deu no ato em que sua motivação já não mais o diz que aquilo é bom. Ou seja, muitos dizem que ele desviou da fé por ter dado ouvidos à sabedoria do mundo (inteligência) enquanto que, na verdade, seu problema é o fato de que não mais encontra um ideal a que se apegar, seja por não conseguir viver a salvação hoje (que é muito importante gozá-la aqui), ou porque alguém inventou algo enganoso ou mágico demais para se viver (Interpretações errôneas da fé cristã são muito comuns hoje. Vejam os pregadores das massas e suas teologias!), ou então porque algo mais interessante se apresentou a si.

Neste último ponto citado acima existe algo a se meditar: Se a vontade dita o meu jeito de ser social fica óbvio que devo tomar cuidado com o que escolho para seguir. Pode acontecer (e muitas das vezes) que o que sigo pode ser nocivo a mim, me levando a uma final tenebroso. Doutra sorte essa nova escolha pode também ser algo de valor e positiva. O fato é que a vontade sempre deve ser alimentada. E é aqui que a Palavra de Deus deve ser sempre vivida, uma vez que ela é a fonte de Vida, da qual nada vem velho e sim novo. Palavra de Deus não é a Bíblia como livro, mas simples palavras ditadas pelo Divino e colocadas em prática por um coração com VONTADE  de mudar o mundo e a si próprio. A inteligência em interpretá-la deve sempre existir, mas a VONTADE em vivê-la deve ser grande também. Nesse ponto concordo com o Dr. Marins.

Que nossa vontade cristã seja sempre adoçada pela boa vontade do Consolador, que nos traz sempre Palavras de Vida e de Paz, das quais, no tempo certo, conseguimos conquistar um mundo de maravilhas, com as quais sempre reder-se-á louvores e glórias a Deus. Observe sua vontade e inteligência e sempre se pergunte respeitando a sinceridade e verdade do seu coração: Por que e para que estou caminhando com Deus? Dependendo da resposta, você saberá o tamanho da sua vontade.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Apostila de História do Cristianismo Moderno e Contemporâneo - Disponível para Download


Por Carlos Chagas

Para aqueles que necessitam de uma apostila que auxilie na caminhada histórica sobre como se deu o Cristianismo através dos séculos não pode deixar de adquirir esse material. Montado por mim mesmo essa apostila possui não só o resumo em tópicos sobre os principais eventos cristãos mas também cronologias, mapas, esquemas e fotos. Ótima para entender o ambiente da época.

Para baixá-la clique aqui.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Manual e software para mesa Yamaha 01v96 - Disponível para download

Por Carlos Chagas

Se você é operador da mesa Yamaha 01v96 saiba que a mesma possui manual em português bem como de software (para baixar o software clique aqui para redirecionamento) que possibilita ao sonoplasta operá-la remotamente através de cabo USB ou via Wireless. O manual pode ser baixado clicando aqui.


Artigo atualizado em 02/01/2014

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Assim como a moeda, o Brasil tem dois lados (ou duas caras?)

Por Carlos Chagas

Após a repercussão de Geise, a estudante que se viu num escândalo na faculdade após assistir uma aula com trajes não muito adequados para o ambiente (para ver mais clique aqui) agora ficou mais que provado que no Brasil o certo é ser errado. Recentemente no jornal SUPER Notícias da cidade de Contagem foi anunciada a polêmica envolvendo a professora Alexandra Aleixo, de 38 anos, que lecionava usando roupas provocantes e deixando alunos com testosterona a mil (para ler mais sobre a notícia clique aqui).

O mais alarmante foi o que a mídia fez com ambos os casos: Geyse se tornou celebridade após posar para uma revista masculina e agora, Alexandra Aleixo é convidada pela PlayBoy, a revista masculina de maior fama do Brasil, a posar nua e receber uma boa grana.

Engraçado isso porque vejo pessoas se "matando" de tanto investir em sua vida com estudos e dedicação e quase sempre se "ferram" com os resultados. Em contrapartida, pessoas como ambas citadas acima se envolvem em escândalos éticos e promovem um certo estardalhaço e são promovidas à fama e ao dinheiro "fácil".

E mais engraçado ainda é que o Brasil é um país considerado cristão e o mais católico do mundo segundo palavras dos próprios católicos do mundo europeu e do próprio Brasil, e não se comporta como tal. Sendo um país cristão, ao menos, deveria se ter uma postura ante essa, desculpe a expressão, "palhaçada", um pouco mais enérgica e de reprovação. Mas, pelo contrário, vemos a aceitação do povo, jornais publicando matérias apenas para agradar seus leitores, nossas igrejas em silêncio, e pessoas, cada vez mais, agindo da forma que acham estar certa. É incrível como o Brasil, o país cristão, é sal insípido (Mt 5.13). Ser religiosos não é agradar mas provocar em todos os sentidos visando o bem.

Outro caso interessante foi o da professora de Viamão Maria Denise Bandeira, que obrigou um aluno a retocar a pintura de oito salas de aula por ter feito pichações nas mesmas. Alunos da escola chegaram a filmar o castigo. Vejam as imagens:



Sabe o que é mais incrível? A professora foi penalizada pelo Ministério Público (veja aqui e aqui) a pagar uma multa no valor de R$232,50, além de escutar o próprio pai do aluno dizer que ele havia apenas escrito seu nome na parede da escola e, nas palavras dele, "nem sei dá para chamar de pichação" e detalhe, a escola acabara de passar por uma pintura. Estava novinha e o aluno pichou.

A professora foi punida por exercer seu papel de educadora. Como é que pode? Onde estamos? Muitos estudam e estão trabalhando como funcionários (o que não quer dizer que tal emprego não seja digno) demonstrando que não têm um emprego compatível à sua ficha. Exemplo claro é de meu amigo Edmilson Simões, que por 3 anos morou em Leeds, na Inglaterra e que antes já falava inglês. Voltou para o Brasil e agora não consegue emprego de professor de inglês, uma vez que o mercado exige que a pessoa tenha curso superior de Letras ou algo do tipo. Interessante: Se a pessoa estuda não arruma emprego porque não tem experiência. E se a pessoa tem experiência, deduz que esta pessoa gastou seu tempo e dinheiro (às vezes) optando então por não estudar em faculdades para a realização do mesmo. Logo, não terá emprego. Que dilema!!!

Por fim, este artigo é para alertar a todos para a valorização dos princípios do ser humano. E que estes princípios sejam vividos e pregados. Os meus são baseados no Evangelho de Cristo. E os seus?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Não seja hipócrita

Por Carlos Chagas

Nos dias atuais o que mais se vê são cristãos que vestem uma roupagem evangélica. A cada dia mais e mais hipocrisias são somadas ao que é chamado de vida evangélica. É dito isso por diversos fatores, mas especificando um ficará mais claro tal comentário: O Cristão e a Música.

Hoje em dia muitos cristãos julgam outros cristãos dizendo que a música ideal para um cristão ouvir é a música evangélica, e com isso diversos argumentos são criados: (1) Que se deve louvar a todo tempo a Deus; (2) Que a música é somente para Deus; (3) Que as músicas que não são os chamados "louvores" não foram criadas por Deus e sim por Satanás e para sua própria glória, etc, como se (1) toda vez que se escuta uma música evangélica o cristão está efetivamente "louvando" a Deus; (2) que quando se canta "parabéns pra você", ou "atirei o pau no gato-to", ou qualquer ciranda, ou o Hino Nacional é como se fosse pecado; e (3) que Satanás agora tem poder criador, ou seja, Deus NÃO criou todas as coisas... PATÉTICO!

Esse artigo é para despertar o cristão para a mentira na qual, muitas das vezes, o mesmo vive e transpassa para os demais, que sua teologia não condiz com sua forma de vida e concepção do mundo. Quantos evangélicos compram CD's de músicas eletrônicas ditas "evangélicas" só para curtirem o som? Não que a música não seja evangélica, mas discute-se aqui a intenção de escutar tal música. Quantos evangélicos compram CD's de músicas evangélicas de ritmo dance, hip-hop, eletrônicas, trance, hard rock, hardcore, emocore, entre outras, mas em língua inglesa? Quantos desses sabem o que, literalmente, está sendo pregado ali? A pergunta que se faz aos evangélicos que se portam dessa maneira é "será que o problema está em escutar músicas não-evangélicas ou se enganar e enganar os demais com uma suposta espiritualidade egoísta e enojante passando a idéia de que sei muito bem o que se passa nessa letra, ou que não ligo para o ritmo mas para a letra?" E a solução para isso não é ser radical e evitar tudo, porque é aqui que se deve viver... se Deus quisesse todos no céu apenas, seria lá que todos estariam... ninguém viria para este mundo.

É fato que muitos (inclusive eu) escutam músicas mais pelo estilo musical, por um arranjo instrumental, pela harmonia dos acordes e notas, do que pela letra. E seria isso desrespeito a Deus? Isso não é louvar a Deus? Aliás, muita letra evangélica, que se diz louvor a Deus, nada mais é do que uma letra que serve, tanto para dizer que ama a Deus, quanto para aqueles que amam o namorado ou a namorada, as chamadas letras de duplo sentido. E isso é fato!

Agora, é louvor a Deus viver nessa mentira? O que é louvor a Deus? Escutar músicas evangélicas com uma intenção técnica, profissional, de mero prazer, seja essa música evangélica ou não, ou escutar somente músicas evangélicas sempre dizendo que isso é louvar a Deus? Ou seja, vale a pena ser sincero para DEUS E PARA COMIGO MESMO, ou continuar a mentir para o mundo, PARA DEUS e para mim mesmo?

Este artigo não é para incucar em você minha opinião, mas para levá-lo à reflexão. Para que você pense antes de julgar ou de fazer como os papagaios fazem: Repetir teologia que os outros dizem e que muitas das vezes é pura furada!

"Mas vem a hora e já chegou, em que os VERDADEIROS adoradores adorarão o Pai em ESPÍRITO e em VERDADE; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores". João 4.23 Grifo Meu

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Não precisamos ir longe para encontrar talentos

Por Carlos Chagas

Sempre defendo a ideia de que não é por causa da fama que alguém faz algo muito bem. Aliás, a fama vem devido ao bom trabalho. Digo isso devido ao meu grande amigo e irmão em Cristo e de igreja Lucas Oliveira Pacheco e seu grande talento no baixo. Sempre o vi tocar e sempre me deliciei no seu som. Realmente a perfeição, se não é aquilo, está próximo (peguei pesado? É intencional). Recebi dele próprio um vídeo dele solando o seu baixo com um louvor do André Valadão de fundo e, na real, ficou 10 demais. Fiz questão de postar aqui o seu som (vídeo abaixo) e demonstrar que não é difícil de se encontrar talentos. Todavia, no caso do Lucas, já não é mais talento, é pérola!

Valeu Lucão. Solta o som....


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mas como? Deus se arrepende?

Por Carlos Chagas

Em Malaquias 3.6 lemos que Deus não muda. O mesmo pode ser constatado em Tg 1.17. E em Nm 23.19 está escrito que Deus não é "filho do homem para que se arrependa". Assim sendo, por que lemos em Gn 6.6, Jn 3.10 e Ex 32.14 que Deus se arrependeu de algo? Como explicar essa contradição?


1º- Problemas na tradução: Da língua chamada original para o português existe um abismo de caracterizações de ações. Um desses abismos se encontra na palavra "arrependimento". Segundo o site GotQuestions, a palavra "arrependimento" quer dizer "entristecer", o que demonstra não haver mudança de ação divina.

2º- Mudança de Sentimento: Segundo o site EstudosdaBíblia o problema está em não interpretar "arrependimento" como uma mudança de sentimento. Isso pode ser ilustrado pelas palavras de Paulo "...se o negarmos, ele, por sua vez, nos negará". Percebe-se então que as ações divinas são condicionais, podendo variar conforme o homem atua em seu meio. Isso pode ser confirmado em Jr 18.1-10 quando se vê Deus destruindo até mesmo uma nação escolhida por Ele simplesmente porque se voltaram ao pecado.

3º- Problemas na compreensão da formação da Bíblia: Ao contrário do que a grande maioria dos evangélicos brasileiros pensam, existe um grupo de pessoas que aceitam a Bíblia não como palavras literais de Deus, mas como um livro que foi escrito a partir de experiências diretas de Deus que serviram de inspíração para se relatar tais fatos e atos. Sendo assim, existe um ponto a ser pensado: Se for levado em consideração de que a Bíblia é, literalmente, a Palavra de Deus, haverá sim uma contradição. Mas se Pannemberg, teólogo Protestante, tiver razão em seus estudos, quando ele diz que a Bíblia é o relato histórico de pessoas históricas que experimentaram um Deus que age na história e resolveram escrever tais experiências, aí poderá ser entendido certos equívocos na Bíblia: As palavras usadas na Bíblia foram uma forma de tentar expressar, de forma humana, a experimentação desse Deus na própria história. Talvez essa teoria defenda melhor ataques como o do site RazãoxFé onde se defende que a palavra "arrependimento" é a mesma usada em todo o AT (Nacham).

4º- O problema da linguagem demasiada humana: No site Monergismo o Pastor Josivaldo Pereira, em seu último parágrafo do artigo, ele destaca que a linguagem usada na Bíblia é, por demais, humana, ao ponto de atrapalhar a compreensão sobre as ações de Deus. Além do mais, segundo Pereira, o arrependimento humano não pode ser considerado igual ao de Deus. Em suas palavras: "...porque o arrependimento do homem é causado pelo reconhecimento de uma atitude precipitada, como resultado da ignorância do que havia de acontecer. Nós nos arrependemos porque erramos. No caso de Deus é extremamente diferente. Ele jamais comete erros."

5º- Forte atribuição da conduta humana em Deus: No livro de Silas Malafaia chamado "Orar pode mudar tudo" a palavra "arrependimento", quando atribuída a Deus ou ao próprio homem, possui uma nova compreensão: Arrependimento como mudança de atitude. Segundo Malafaia e a própria Bíblia (Ml 3.6), Deus não muda, logo, a compreensão sobre a palavra "arrependimento" pode estar errada., e o fato de Deus mudar sua atitude não anula seu propósito. Se Deus queria consertar um erro humano, até com seu arrependimento Ele muda. Mas esse arrependimento varia conforme as ações humanas, afinal, Deus é um ser relacional e pessoal. Hoje em dia é fácil dizer que arrependimento é algo que se alcança quando se erra, mas será que esta compreensão é correta? Será que ninguém se arrepende de algo que fez certo, mas que poderia ser melhor? É isso que Malafaia propõe: Uma nova leitura e compreensão do termo.

Aqui estão algumas das explicações ao erro teológico do arrependimento de Deus. É claro que existem diversas e outras surgirão com o tempo. O fato é que não se pode se fechar em uma interpretação apenas, e muito menos de negar uma interpretação que vem de longos anos e séculos. Isso é suicídio intelectual e as pessoas que atacam um raciocínio sem respeitar suas origens e importância cometem grande erro.

Fontes de Pesquisa:

http://www.gotquestions.org/portugues/Deus-se-arrepende.html
http://www.estudosdabiblia.net/bd47.htm
http://razaoxfe.blogspot.com/2009/06/deus-se-arrepende_19.html#comment-form
http://www.monergismo.com/textos/presciencia/arrependimento_deus.htm
MALAFAIA, Silas. Orar pode mudar tudo. Rio de Janeiro: Central Gospel, 2007.

sábado, 1 de janeiro de 2011

O que é um multímetro?

Por Carlos Chagas

Multímetro é um aparelho que serve para medir e avaliar grandezas elétricas, além de avaliar também a continuidade de cabos e circuitos eletrônicos. Tais aparelhos servem para medir com precisão correntes elétricas contínuas ou alternadas bem como suas grandezas em escalas pré-determinadas no aparelho.

Basicamente existem dois tipos de multímetros: O Analógico e o Digital.

O analógico:




O digital:



Qual a utilidade de tal aparelho para um sonoplasta?

Diferente do analógico o multímetro digital oferece uma função muito boa: A de conferência de rompimento de cabos. Geralmente esta opção vem sinalizada com um desenho de cabo rompido e, em alguns casos, tal opção vem acompanhanda com dispositivo sonoro. Veja a figura abaixo:




Como funciona?

No caso de cabos de microfone e instrumentos musicais esta função é de crucial importância. Às vezes cabos podem romper suas soldas ou até mesmo quebrarem. O que fazer. Basta utilizar as agulhas do multímetro nas extremidades do cabo verificando sua continuidade. Caso acuse no painel do multímetro ou soe um sinal sonoro é porque o cabo está bom (mas lembre-se de mexer o cabo com o multímetro ativado nele para averiguar mal-contato). Caso não acuse nada está constatado o problema. Isso é uma "mão-na-roda" para aqueles que querem agilidade na confecção dos cabos.