terça-feira, 29 de março de 2011

Império Romano: Série de vídeo-aulas - Guerras Civis - Aula 05

Por Carlos Chagas

Prossigamos com a série "Império Romano: Ascensão e Queda" com o vídeo 5:




O Império Romano, devido seu grande crescimento, possuiu várias formas de governo. Isso porque necessitava-se de adequação a cada momento histórico. Se antes era um governo nas mãos de um Imperador, com o tempo passou a se ter províncias, senadores, e mais tarde até mesmo generais do exército romano no poder.

Sabe-se que nos últimos anos do século II a.C. Caio Mário buscou criar um exército profissional, onde a lealdade estava no general e não à pátria. Isso, somado a várias guerras, e, dentre essas, as guerras civis, serviu para o surgimento de vários líderes militares. Tais líderes, ao perceberem que tinham tal poder, buscavam uma forma de reforçar ou obter poder político. 

Com a crise das instituições republicanas no século I a.C., Sulla tenta tomar Roma à força com seu exército em 82 a.C., para tornar-se ditador vitalício. Porém ele devolve o poder ao senado, que agora sofrerá golpes idênticos ao de Sulla. Nasce assim o 1º Triunvirato entre os líderes militares Júlio César, Pompeu e Crasso. A tentativa de governo entre os três acaba em assassinatos e imposição de poderes uns aos outros. O Triunvirato finda, dando início ao 2º Triunvirato, entre Octávius, Marco Antônio e Lépido, onde Octávius (ou Otaviano Augusto) vence a nova tentativa de governar Roma sozinho.

É no meio destes golpes que se tem o fim da República Romana e o início, agora de fato, do Império, e este Romano. No meio acadêmico ainda se discute o porquê que Roma, após cinco séculos de república, aceitou a passagem a um regime monárquico sucessório. Muitos atribuem isso ao fato de Roma sofrer com guerras civis antes do reinado de Octávius, e que, após esse assumir o poder e governar por 45 anos, nasce uma notável paz interna no Império.

terça-feira, 22 de março de 2011

Realmente somos pequenos demais

Por Carlos Chagas

Autor Desconhecido

Realmente devemos enxergar as coisas por outro ângulo. Siga as imagens e perceba a imaginação do pintor!!!


Os Seres humanos são criaturas tão pequenas, não?
Então não se preocupe tanto com todas as coisas, aproveite cada momento de sua vida...
Amplie sua visão, amplie sua mente,
Não se preocupe tanto com coisas que te aborrecem,
Aproveite sua vida com amor, segurança e paz,
Esteja sempre feliz com cada dia que nasce...
Aproveite o por do Sol...
Sempre olhe para o lado positivo das coisas...
E tenha a certeza, que sempre existe um Deus que cuida de nós, mesmo que tudo pareça tão ruim.

E mesmo que tudo pareça tão grande, conforme a representação do pintor, tudo é tão pequeno. Existe algo maior.
A vida!!!


“Os verdadeiros vencedores na vida são pessoas que olham para cada situação com a esperança de poder resolvê-la ou melhorá-la”.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ainda insisto: "Indignação: Até Quando?"

Por Carlos Chagas

Às vezes me deparo com notícias tristes em jornais e nesta semana eu, mais uma vez, li uma matéria que preferiria jamais ter tido o desprazer de ler: Guilhermino Aparecido da Costa, pai de um grande amigo meu, Guilherme, foi brutalmente assassinado pelo filho de sua atual mulher, Marisa Araújo. Alan, de 28 anos, matou Guilermino a porretadas com um ferro e depois asfixiado com um saco plástico (para ler a notícia clique aqui). E como se não bastasse ainda ateou fogo no carro de Guilhermino com o seu corpo lá dentro para sumiço do mesmo. E o motivo? Como sempre por ganância (dinheiro).

Fico triste em ler porque sempre sofro junto com os parentes (claro que não no mesmo nível) pelo fato de saber que não há justiça à altura para julgamento dessa barbaridade e, mesmo se houvesse, jamais pagaria a vida que foi levada. Lembro-me aqui do assassinato do tio de minha esposa em 2010, a pouco menos de um ano, que foi assassinado e atirado na lagoa da Pampulha em troca de uma bicicleta antiga (leia o artigo clicando aqui). E ainda fica a pergunta "Indignação: Até quando?". Acredito que até que venha Aquele que é Perfeito para bater o martelo da Reta Justiça. Até lá, tento caminhar errando o mínimo possível.

Caso queira assistir à notícia veja o vídeo abaixo:


terça-feira, 15 de março de 2011

Império Romano: Série de vídeo-aulas - Conseqüências da Expansão - Aula 04

Por Carlos Chagas

Vamos então à 4ª parte da Série "Império Romano: Ascensão e Queda":





Assim como foi no Brasil, o Império Romano cresceu muito rapidamente devido à mão-de-obra barata. Devido ao alto número de escravos O Império Romano passou a usufruir de suas conquistas. Tais conquistas trouxeram um grande legado à Roma: Tesouros minerais, alimentação farta, sabedoria de outros povos, etc. 

Isso aliado ao escravismo fazia de Roma a cidade dos sonhos para muitos (senão para todos). Assim, seu crescimento a obrigou elaborar uma política de contentamento para conter revoltas: A Política do Pão e Vinho. Essa foi a atitude que Roma tomou para evitar qualquer problema proveniente do crescimento exagerado. Com esse exemplo de golpe vindo da política surge também os cobradores de impostos que, por sua vez, trabalhavam de forma corrupta cobrando além do necessário.

É diante deste cenário que João Batista dá seu conselho de não cobrarem além do que era necessário (Lc 3.12-13). Além disso, o Cristianismo nascente deveria encarar diversos problemas: A concepção romana sobre filhos, mulher, escravos, filosofia e religião. Porém, isso é assunto para os próximos vídeos.

terça-feira, 8 de março de 2011

Império Romano: Série de vídeo-aulas - A Expansão da Península - Aula 03

Por Carlos Chagas


Continuando a série sobre o Império Romano: Ascensão e Queda temos o 3º vídeo da série:





Para se ter uma ideia sobre o impacto da expansão do Império Romano basta observar o número de pessoas que compunham o Império através dos anos de sua existência. No ano 250 a.C., segundo estudiosos, o número de romanos era de 4 milhões, mas no ano 30 a.C., o número subiu para 60 milhões (Fonte: Wikipédia). Chega a ser um aumento de 255 mil pessoas por ano durante esse período. Um número assustador. Tal crescimento se deu devido a anexação dos povos, antes bárbaros, como cidadãos romanos. Isso, segundo estatísticas, ilustra que Roma passou a representar de 1% para 25% o número da população mundial da época (mas isso são estimativas, já que o mundo, para a época, era apenas a Europa, Ásia e África).

A lealdade de um soldado ao seu general foi outra característica para o sucesso da expansão de Roma. Com uma legião declarada leal ao seu general e não à Roma, conferia ao general certos poderes que, mais tarde foram usados para fins de governo, como foi o caso de Júlio César, que antes era general e que mais tarde passou a ser Imperador. Assim sendo, ele utilizou de seu conhecimento bélico e estratégico militar para que, como Imperador, passasse a conquistar mais e mais territórios. 

Com a tomada da península itálica, a tomada do norte da África, do oeste asiático e do norte à fora da península itálica era só uma questão de tempo. O objetivo da expansão era conquistar o maior número de matérias-prima e de riquezas, sem as quais o Império nunca seria o que foi.

domingo, 6 de março de 2011

Comentário de Rachel Sheherazade sobre o Carnaval

Por Carlos Chagas

Engraçado! A indignação dela é parecida com a minha. Por isso coloco aqui o vídeo de seu trabalho:


E abaixo você assistirá sua retratação que, para mim, nem é preciso, uma vez que é fato comprovado as suas palavras.


terça-feira, 1 de março de 2011

Império Romano: Série de vídeo-aulas - A Política Romana - Aula 02

Por Carlos Chagas

Ainda seguindo a série sobre o Império Romano: Ascensão e Queda temos o vídeo abaixo que é o 2º da série:




Vale lembrar que anos mais tarde, na era de Constantino (313 d.C.) o Império Romano era tão grande que precisou ser dividido em 2: Império Romano do Ocidente, cuja capital era Roma, e Império Romano do Oriente, do qual a capital era Constantinopla. Com isso facilitou o governo do Império.

A política do Império Romano era tão avançada que até hoje sistemas políticos são cópias aprimoradas do modelo da Roma Antiga. Os Direitos Humanos, respeitando certos limites, nasceram deste Império. E a língua latina deu origem a diversas línguas atuais como: Espanhol, Italiano, Francês e Português.

O Cristianismo e a Política Romana

O Cristianismo sofreu com a política romana em seu início de caminhada. A política de Roma foi uma aprimoração da política da Grécia e esta tinha a ver com a teologia grega. A política grega era fortemente baseada nas ideias sobre as divindades. Como Roma também possuía a concepção da existência de divindades (no plural), sendo estes deuses romanos os mesmos dos deuses gregos, mudando apenas algumas características (exemplo: Zeus - grego = Júpter - romano; Afrodite - Grego = Baco - romano; etc), dá para imaginar o que o Cristianismo precisou enfrentar sendo uma religião que possui a crença em um só Deus. Portanto, era importante que pessoas cultas se convertessem ao Cristianismo, para que pudessem tentar ocupar cadeiras no senado e assim tentar influenciar a política de Roma.

Com isso fica fácil entender porque certos cristãos escreviam um livro inteiro para apenas uma pessoa: Tentavam converter essa pessoa para que sua influência ajudasse a obra cristã. Vários foram os nomes dos cristãos que escreveram livros para uma pessoa apenas. Aí vai alguns: 

  • Minúcio Félix (200): Escreveu Octávius (diálogo) para levar seu amigo Cecílio à conversão abandonando o paganismo;
  • Apóstolo Paulo: Apesar de ser uma carta pequena, a epístola de Filemon foi escrita para uma pessoa de posses e influente;
  • Justino, o Mártir (165): Escreveu sua 1ª Apologia para o Imperador. E sua 2ª Apologia ao Senado Romano.
Outra característica da política de Roma é o fato de esta ser tão perfeita que todos que não eram romanos eram considerados bárbaros, ou seja, sem alma (para alguns cristãos do 2º século), animais (não-humanos) e não-desenvolvidos.