Prossigamos com a série "Império Romano: Ascensão e Queda" com o vídeo 5:
O Império Romano, devido seu grande crescimento, possuiu várias formas de governo. Isso porque necessitava-se de adequação a cada momento histórico. Se antes era um governo nas mãos de um Imperador, com o tempo passou a se ter províncias, senadores, e mais tarde até mesmo generais do exército romano no poder.
Sabe-se que nos últimos anos do século II a.C. Caio Mário buscou criar um exército profissional, onde a lealdade estava no general e não à pátria. Isso, somado a várias guerras, e, dentre essas, as guerras civis, serviu para o surgimento de vários líderes militares. Tais líderes, ao perceberem que tinham tal poder, buscavam uma forma de reforçar ou obter poder político.
Com a crise das instituições republicanas no século I a.C., Sulla tenta tomar Roma à força com seu exército em 82 a.C., para tornar-se ditador vitalício. Porém ele devolve o poder ao senado, que agora sofrerá golpes idênticos ao de Sulla. Nasce assim o 1º Triunvirato entre os líderes militares Júlio César, Pompeu e Crasso. A tentativa de governo entre os três acaba em assassinatos e imposição de poderes uns aos outros. O Triunvirato finda, dando início ao 2º Triunvirato, entre Octávius, Marco Antônio e Lépido, onde Octávius (ou Otaviano Augusto) vence a nova tentativa de governar Roma sozinho.
É no meio destes golpes que se tem o fim da República Romana e o início, agora de fato, do Império, e este Romano. No meio acadêmico ainda se discute o porquê que Roma, após cinco séculos de república, aceitou a passagem a um regime monárquico sucessório. Muitos atribuem isso ao fato de Roma sofrer com guerras civis antes do reinado de Octávius, e que, após esse assumir o poder e governar por 45 anos, nasce uma notável paz interna no Império.