terça-feira, 22 de setembro de 2015

Seja um Pixel

Por Carlos Chagas

Você sabe o que é um pixel? É um ponto luminoso do monitor que, juntamente com outros do mesmo tipo, forma as imagens na tela. Ou seja, é um ponto. Já pensou que sua foto, ou aquela imagem linda que você colocou como papel de parede em seu PC, Notebook ou telefone tem milhões desses pontinhos? A grande questão é que muitos não sabem disso, não se impostam com isso, mas quando falta apenas um pontinho desses na tela sua revolta pode ser grande. Sua imagem fica feia, violada e toda vez que você abre a imagem na sua tela o que mais chama a atenção é aquele pixel morto na tela.

Como pode um pontinho em meio a milhões fazer tanta diferença? Isso se dá porque ele desempenha algo muito importante: uma função exclusiva dele. Todos amam imagens bem definidas, com linhas perfeitas e se falta um pontinho naquela bela linha ela fica defeituosa, estranha, sem beleza. Apenas um pixel pode mudar muita coisa. Pense um rosto lindo de um(a) modelo. O que será deste rosto se um pixel inverter sua cor? E se ele ficar vermelho? Pensaremos que é uma espinha? Uma infecção? Uma pinta? Um machucado? Saiba que este pixel é responsável por diversas interpretações quando em conjunto com diversos outros.

Na vida os seres humanos não são tão diferentes assim, aliás, desempenham papel mais ilustrativo e visto que não são um pixel apenas. O problema é que muitos não percebem isso ou às vezes percebem mas não valorizam como deveriam. E, por isso, a vida se torna defeituosa. Muitos fogem de seus deveres e ainda culpa outros por isso. Isentam-se de suas responsabilidades tirando a beleza da vida e não percebem que com uma simples ação sua, ainda que pequena, pode trazer grande beleza. Diante dessa irresponsabilidade na vida temos muito que aprender com um pixel.

Talvez sua ação não destaque em comparação com as demais. Talvez você queira uma consideração maior que os demais. Digo que provavelmente não alcançará. E que bom se isso acontecer porque você deve focar na obra do conjunto e não sua apenas. Não brilhe sozinho. Não será belo. Saiba que ainda que seu brilho não seja considerado pelos demais o destaque da imagem existe um Admirador lá fora deste brilho que nos assiste como um todo, que aprecia a boa imagem. Façamos desta imagem uma bela imagem. Não desfoque de sua função, apenas lute em realizá-la com sucesso e maestria. Seja sábio, seja um pixel.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O Homem de Posses

Por Carlos Chagas

Havia um homem poderoso, de muitas posses, o qual ninguém sabia de onde vinha e nem pra onde ia. Apenas sabiam que procurava algo. Chegando numa cidade, dita cristã, ele passou a questionar as pessoas uma pergunta muito estranha:

- “Suponhamos que vocês descobrissem agora que não existem regras para a vida e que tudo é permitido, podendo fazer o que quiser sem que haja punição. O que fariam?” 

- “Eu ajuntaria riquezas alheias” disse um. 

- “Eu viveria em festas e beberia até não aguentar mais”. Disse outro. 

“Eu isso eu aquilo”... Todos começaram a falar de seus desejos, até que um desta cidade questionou aquele poderoso homem: 

- “Mas senhor, por que tal pergunta?” 

- “Gostaria de saber se há na terra um cristão que de fato tem um coração bom. Sei que tem, mas não o acho.” Disse o homem estranho. 

- “Desculpe-me senhor, mas diante da sua primeira pergunta, o senhor não achará tal pessoa. Fazemos as coisas devido a regras. São as regras que nos guiam.” Disse um da cidade. 

- “Este é o problema. Quando damos o poder para o homem é aí que de fato o conhecemos. Sei das intenções dos corações. A minha pergunta foi apenas um teste para saber do que de fato é feito o coração das pessoas. Digo que a regra deveria servir apenas de apoio para que o sentido da vida seja entendido. Cristo assim pregava e vejo que muitos ainda não entenderam. Procuro aqueles que entenderam a mensagem de vida e que se desvencilharam das leis e regras, colocando o amor como regra maior. Na minha pergunta eu tirei a regra porque o amor não há como tirar”. 

Depois de dizer estas palavras as pessoas ainda não procuraram entender aquilo, assim como muitos não procuraram entender as parábolas de Cristo em sua época. Continuaram suas vidas religiosas, pregando salvação a um mundo perdido assim como eles são. 

O homem de posses? Ainda caminha por aí, achando uns e outros que, mesmo diante da pergunta tendenciosa, respondem de coração: “...continuaria fazendo o que Cristo pediu para fazer”. Dizem isso porque entenderam que a regra em si não vale nada e que o amor sempre deve prevalecer. 


terça-feira, 8 de setembro de 2015

Apostila Recomeçar para Disipulado - Disponível para download

Por Carlos Chagas


Se você precisa de uma apostila que trabalhe os fundamentos cristãos em novos convertido fica aqui a disponibilidade de baixar esta que com certeza é muito boa. A apostila que originou esta é da Igreja Batista de Contagem, redigida pelo pastor Antônio Cirilo, pessoa esta que tem o meu respeito. Para baixá-la clique aqui.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Apostila de Aconselhamento Pastoral

Por Carlos Chagas

Apostila de aconselhamento pastoral. Muito boa para quem almeja excelência no tratamento de pessoas em dificuldades.

Para baixá-la clique aqui.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Livros Evangélicos Diversos - Letra H

Por Carlos Chagas

Neste arquivo você encontrará desde livros de estudos teológicos a livros devocionais e de pessoas anônimas que resolveram deixar seus pensamentos anotados em um arquivo que agora será repassado.

Que fique claro aqui que o material divulgado não exprime a teologia defendida por mim. Tal material é para enriquecimento da sabedoria e inteligência e não para a formatação do crente cristão.

Para baixar o arquivo clique aqui.

Neste arquivo você obterá 138 livros e artigos dentre os quais você encontrará:

H. Norman Wright - Perguntas Que as Mulheres Fazem na Intimidade 1, 2 e 3

H. Richard Niebuhr - Cristo e Cultura

H. Spencer Lewis - As Doutrinas Secretas de Jesus

Hans K. LaRondelle - As Alianças de Deus na Bíblia

Hans Küng - El Judaismo

Hans Küng - Ser Cristiano

Hans Küng - Vida Eterna

Hans Ulrich Reifler - Pregação ao Alcance de Todos

Hans Urs von Baltasar - Por Que soy Cristiano Todavia

Harold B. Lee - Ensinamentos dos Presidentes da Igreja

Heber Carlos de Campos - A Bíblia na Igreja Católica Romana Hoje, dentre outros

Heinz Gunther Konsalik - Estrada Para o Inferno

Henry C. Lea - A History of the Inquisition of Spain, dentre outros

Henry H. Halley - Historia De La Iglesia

Hercilios Maes - O Sublime Peregrino

Hernandes Dias Lopes - A Pedagogia do Milagre de Jesus, e vários outros

Howard Dayton - O Seu Dinheiro

Humberto - DROGAS
 
E muito mais
 
Para baixar o arquivo clique aqui.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Livros Evangélicos Diversos - Letra G

Por Carlos Chagas

Neste arquivo você encontrará desde livros de estudos teológicos a livros devocionais e de pessoas anônimas que resolveram deixar seus pensamentos anotados em um arquivo que agora será repassado.

Que fique claro aqui que o material divulgado não exprime a teologia defendida por mim. Tal material é para enriquecimento da sabedoria e inteligência e não para a formatação do crente cristão.

Para baixar o arquivo clique aqui.

Neste arquivo você obterá 158 livros e artigos dentre os quais você encontrará:

G.J. Wenham e Outros - BMH-Nuevo Comentario Biblico Siglo XXI AT

G.J. Wenham, J.A. Motyer, D.A. Carson, R.T. France - Nuevo Comentario Bíblico Siglo XXI Antiguo Testamento

G12 - O fruto do engano no Corpo de Cristo

Gary Chapman - As Cinco Linguagens do Amor

Gary Chapman - As Cinco Linguagens do Perdão - GUIA de ESTUDO

 Gary Fisher - Apocalipse

Gary Haynes - O Segredo do Sucesso

Gene Edwards - 100 Días en el Lugar Secreto

Gene Edwards - Perfil de Tres Monarcas

George Eldon Ladd - Teologia do Novo Testamento.(pg 1 à 211), e vários outros

George Sweeting - Os Primeiros Passos na Vida Cristã

George Whitefield - Cristo, Sabedoria, Justiça, Santificação, Redenção, dentre outros

Gerard Von Groningen - O Sábado no Antigo Testamento

Gerhard Hörster - Introdução e Sintese do NT

Gerhard von Rad - Estudios Sobre El Antiguo Testamento

Gien Karssen - Seu Nome é Mulher - Volumes 1 e 2

Gilmar Santos - O Discipulado

Gleason L.  Archer Jr - Merece Confiança o Antigo Testamento?

Gordon D. Fee - Exegesis del Nuevo Testamento

Gordon Lindsay - Adão e Eva - Vol. 01, detre outros

Gregório de Nissa - Sobre A Vida de Moisés

Guillermo Maldonado  - Como Oir la voz de Dios-GM, dentre outros

Guy P. Duffield - Fundamentos de Teología Pentecostal

Para baixar o arquivo clique aqui.

 

Divulgação - Louvor: Apóstolo Paulo - Feeh Rogério

Por Carlos Chagas

Pra quem gosta de Rap aí está uma música legal e de som bacana:




Nome: Apóstolo Paulo
Autoria: Feeh Rogério (Felipe Rogério)
Canal do You Tube: https://www.youtube.com/channel/UC5fO9ZH_l5b_BgnLGHcMjAQ

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Livros Evangélicos Diversos - Letra F

Por Carlos Chagas

Neste arquivo você encontrará desde livros de estudos teológicos a livros devocionais e de pessoas anônimas que resolveram deixar seus pensamentos anotados em um arquivo que agora será repassado.

Que fique claro aqui que o material divulgado não exprime a teologia defendida por mim. Tal material é para enriquecimento da sabedoria e inteligência e não para a formatação do crente cristão.

Para baixar o arquivo clique aqui.

Neste arquivo você obterá 144 livros e artigos dentre os quais você encontrará:

F. B. Meyer - Comentário Bíblico

F. F. Bruce - Introdução e comentário de diversos livros da Bíblia

Fábio de Melo - Quem me roubou de mim?

Flávio Josefo - Diversos livros

Francis Schaeffer - A morte da razão, dentre outros.

Francisco de Aquino - Diversos livros

Frank A. Viola - Diversos livros

Franz König - Cristo e as religiões da Terra (vários volumes)

Fritjof Capra - Pertencendo ao Universo

Friedrich Wilhelm Nietzsche - O ANTICRISTO - Ensaio De Uma Crítica ao Cristianismo

Fritz Ridenour - Como Ser Cristão Sem Ser Religioso

Dentre vários outros

Para baixar o arquivo clique aqui.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Salmo Brasileiro - Servos, porém livres

Por Carlos Chagas

Grande parte dos cristãos sempre lutaram para demonizar coisas que, com o passar do tempo, foram sacralizadas por pequenos grupos ou por uma pessoa apenas. Não foi diferente com o grupo "Servos, porém livres", dos anos 80. Nesta época instrumentos como guitarra, atabaques e bateria eram rejeitados em grande parte das igrejas por serem considerados "satânicos". Foi por causa desta visão deturpada que eles fizeram o louvor que pode ser escutado logo abaixo:




Salmo Brasileiro - Servos, porém livres

Na América do Norte os norte americanos
usam seu "negro spiritual" para louvar
Em Angola , os nativos irmãos de lá
usam seus atabaques para adorar
Por que será que aqui no Brasil
Nós não podemos louvar com a nossa cultura?
Se Deus criou todas as coisas,
criou a música e é para gente louvar!

Nas minhas veias corre o sangue brasileiro
Sou muito mais a nossa pátria mãe gentil
se eu nasci num país verde amarelo-azul-anil
Quero louvar a Deus com o samba do Brasil

Louvai a Deus ao som da cuíca
Louvai-O com o reco-reco
Com tamborim , chique-chique e o cavaco
Com a vossa ginga , vossa voz e vosso samba

Louvai a Deus ao som da cuíca
Louvai-O com o reco-reco
Com agogô , com o surdo e o pandeiro
Louvai a Deus com o samba brasileiro

Mal sabiam eles que anos mais tarde tais instrumentos seriam aceitos e muito mais coisas seriam "liberadas" pela igreja!

Para baixar a música clique aqui.



terça-feira, 21 de julho de 2015

Idosos: Desafios físicos e práticos

Por Carlos Chagas

Artigo feito por mim a pedido de meu amigo Walter Júnior. O assunto é mais voltado a alunos que cursam Educação Física mas não deixa de ser algo pertinente para este site, já que este visa o bem de todos.

CAMPOS, Maurício de Arruda. Musculação e Idosos. In: ______. Musculação: diabéticos, osteoporóticos, idosos, crianças, obesos. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. p. 79-100. 

Maurício de Arruda Campos é diretor da Comissão de Educação e Pesquisa da International Federation of Bodybuilding & Fitness e professor de Cinesiologia e Biomecânica em cursos de Pós-graduação no Brasil e no exterior, autor de 7 livros na área de Cinesiologia e Biomecânica aplicados à musculação. Também é tradutor e palestrante internacional.

Campos é autor do livro Musculação: diabéticos, osteoporóticos, idosos, crianças, obesos onde procura tratar de pontos importantes e, às vezes, negligenciados na área de musculação assistida. Neste livro, especificamente no capítulo 3, ele trata da questão do idoso e sua limitação física para readequação do seu corpo com o cotidiano diante da perda de vitalidade ocasionada pela elevada idade e a possibilidade desta readequação com musculação assistida por profissionais visando melhor saúde. O capítulo trata do entendimento da realidade do idoso e da limitação que este tem com o acesso a exercícios físicos e sua adequação com o mundo. Na primeira parte do capítulo Campos relata alguns problemas enfrentados pelo idoso nesta fase delicada de sua vida. Aqui Campos mostra que o idoso possui certas limitações como a perda de vitalidade, agilidade, equilíbrio, bem como aumento da possibilidade de fratura e lesões. Ainda segundo ele idosos compreendem a faixa etária entre 60 e 74 anos e os que estão neste grupo têm 50% de sua força extirpada se comparados com um jovem de 20 anos.

Campos destaca que o envelhecimento é responsável pela perda de vitalidade e que isso se dá por diversos fatores, dentre eles, o sedentarismo, o comprometimento do batimento cardíaco, o aumento de gordura e a diminuição de exercícios. O envelhecimento também atrai redução de potência, já que esta redução é influenciada pela sarcopenia, acúmulo de doenças crônicas, medicamentos, alteração no sistema nervoso e hormonal e hipertrofia muscular. O estado nutricional também é um fator agravante que, associado aos demais fatores supra citados desencadeiam no idoso uma série de fatores de risco à sua saúde que não podem ser combatidos somente com exercícios musculares. Mas estes podem e devem vir com o acompanhamento do médico responsável de cada área afetada na vida do idoso, o que requer atenção especial de todos.

Esta realidade que o idoso adentra necessita de cuidados como exercícios musculares e alongamentos precisos, os quais trarão maior conforto e comodidade ao idoso. Mas Campos salienta sempre a necessidade de programação de exercícios individualizada dos demais devido à maior necessidade de atenção.

Já na segunda parte do capítulo Campos mostra que o idoso, devido aos grandes problemas adquiridos com o tempo, porta a necessidade de adequação ao mundo. Várias são estas necessidades de adequação e muitas delas são resolvidas no campo dos exercícios físicos e musculação. O idos deve passar por uma série de exercícios e pré-adequação a estes. Alongamentos não muito forçados, exercícios aeróbios que visam a flexibilidade e elasticidade dos músculos não deixando de lado a atenção ao equilíbrio frágil e risco de fraturas do idoso são fatores que mudarão de fato a realidade deste. Estes exercícios serão de extrema importância para o idoso já que este dormirá bem, adormecerá melhor, terá sensação de descanso ao acordar e melhorará até mesmo sua memória.

Quanto aos exercícios aeróbios Campos apresenta dois tipos de testes de monitoramento dos mesmos: no talk test o profissional deverá, em tempo determinado, pedir para que o idoso fale algo para ele para que seja testado seu cansaço. Com isso, o profissional poderá saber se os exercícios estão muito cansativos conforme a sua fala apresente. O outro teste é o Borg Scale, onde cria-se uma escala de dificuldades na execução dos exercícios tendo como parâmetro o batimento cardíaco do avaliado variado entre a mínima e máxima freqüência aceitável. Assim, os exercícios proporcionarão melhor precisão na aplicação não levando o idoso ao cansaço, lesão ou qualquer outro tipo de comprometimento.

Para Campos, levar em consideração a alimentação, necessidade de vitaminas, hábitos e vícios, riscos de exercícios que põe em detrimento a integridade do idoso, necessidade de orientação médica, atenção individualizada, o risco de sobrecargas, quedas e fraturas e o descanso são imprescindíveis para a vida e cotidiano do idoso.

Sabe-se que no Brasil o número de idosos tem aumentado consideravelmente e, com isso, os desafios para apresentar métodos de vida saudável a esta idade também. Entretanto, assim como o idoso possui desafios interligados que o forçam a uma luta desenfreada rumo à superação assim também deve ser a visão dos profissionais que lidarão com este grupo em ascendência. Sabe-se também que há um tabu a ser quebrado quando se percebe que Educação Física, quando mencionada em meios acadêmicos, leva os ouvintes a associarem esta com a vida jovial e nova do ser humano, deixando de lado os anos finais deste, bem como que a visão de trabalho destes profissionais é muito linear ficando aquém da necessidade de aplicação deste profissionalismo à recuperação da saúde perdida.

Além disso, o despreparo para com o trato com o idoso é latente. Desde ao preconceito, passando pelas questões monetárias e chegando à falta de materiais e informações complexas demonstram que o Brasil ainda não supera, ainda que em teoria, o tratamento do idoso deixando-o sem a dignidade de uma vida sem sofrimentos. Ainda usam-se métodos muito rudimentares e paliativos.

A leitura deste capítulo do livro é recomendada a qualquer um que deseja não só entender basicamente a questão do idoso para com os exercícios físicos como também para aqueles que querem iniciar estudos na área visando o profissionalismo na mesma. 

Caso queira baixar esta resenha em DOC clique aqui.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Site Liberto.Tv - Testemunhando de Deus o novo e vivo Caminho

Por Carlos Chagas


Recomendo aqui um site chamado Liberto.tv, que tem o propósito de contar histórias de pessoas que se converteram ao Evangelho de Jesus. Este não conta com  patrocínios ficando sua divulgação por conta de amigos, parceiros e seguidores. Segue o link abaixo:


Liberto.tv



SALMOS 105:1 ▸ Agradeçam a Deus, o Senhor, anunciem a sua grandeza e contem às nações as coisas que ele fez.

No YouTube: Toda Sexta-Feira às 10:00hs.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Vivendo em Santidade - Parte 3

Por Carlos Chagas

Versículo Destaque

Sejam praticantes da Palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos” (Tg 1.22)

1. Um Evangelho para crentes e descrentes

Como todos sabem não há uma pessoa sequer no mundo que não pecou. Por causa disso que Jesus Cristo se fez homem para nos salvar. E através da fé nele é que se dá a Salvação. Mas o grande mal está na pessoa que foi salva (justificação) achar que não mais precisa do Evangelho. Achar que se deve apenas levar a mensagem bíblica aos não crentes é o maior erro que se pode cometer. A busca por melhorias em seu ser deve ser constante e não deve cessar.

2. O mal entendido

Muito se confunde santidade com regulamento interno da igreja, ou em outras palavras, usos e costumes. Alguns acreditam que a Salvação e a santificação estão estritamente ligadas às vestimentas, instrumentos musicais, jejuns, opções religiosas, etc. Já foi dito que a Salvação não vem de obras (Ef 2.8-9), mas ainda existem aqueles que forçam a interpretação de fé cristã tentando impor tal coisa. Tal prática também era comum no meio judaico (Mt 11.19). Os que interpretam assim o texto bíblico ainda não entenderam que aquilo que antes era pedra (a Lei) agora está escrito e se vive na carne (2 Co 3.3). Estes não só anulam a Cristo como pensam que por leis serão justificados e salvos (Gl 2.19-21). Isso é o mesmo que matar a Cristo novamente e dispensá-lo (vs 21).

O que mais torna nocivo a este tipo de interpretação é o fato do crente achar que por mais que evite coisas ditas profanas, ou siga mais enfaticamente um regulamento, mais ele se tornará santo. Isso pende mais à religiosidade que a santificação. Neste caso percebe-se que falta entendimento do Evangelho para o cristão, que por sua vez, pregará equivocadamente aos demais à sua volta. Jesus Cristo sempre repreendeu os fariseus e escribas que praticavam tal religiosidade (Mt 23.13-39; Mt 9.11-13; Mt 12.2; Lc 11.14-23; Mt 15.9; Lc 16.14; Lc 20.46-47, entre várias outras passagens).

3. A santificação proposta por Cristo

Ser santo é:

... buscar ser essencialmente humano, ser parte da história, porém vivendo a presença de Deus no mundo (Lc. 7.39).

... ter relação com a busca de uma sociedade sem desigualdades e onde os mais fracos jamais sejam despojados (Mt. 23.14).

... viver a alegria do conhecimento de Deus com oração e fé e é sofrer as angústias da história como resultado de nossos vínculos com um padrão que o mundo não conhece (Mt. 11.25-27; 5.11-12).

... ser separado, não dos pagãos; como Israel equivocadamente tentou, mas é viver a diferença radical dos valores do Reino em meio às sociedades pagãs (Mt. 5.43-48).

... ter na paixão dos profetas a motivação existencial para o nosso enfrentamento histórico do mal (Lc. 13.33).

..., mesmo em dia de sábado, trabalhar a favor da santidade de vida (Lc. 14. 1-6).

... colocar o valor da vida acima do valor das coisas, mesmo aquelas mais "sagradas" (Mt. 23.23).

... entender que o altar diante do qual Deus nos quer ver prostrados não é apenas o altar do templo, mas também os altares ensangüentados dos corpos dos nossos irmãos de história e que estão caídos nas esquinas da vida (Lc. 10.25-37).

... viver a misericórdia no agitado ambiente secular, ao invés de viver a quietude alienada do ambiente religioso que não tem janelas para a história da dor humana (Mt. 9.9-13).

... acreditar que a santidade não se polui quando toca com amor, aquilo que é sujo (Mt. 8.1-4; Mc. 7.1-23).

... não temer ser mal interpretado pela mente daqueles que estão sujos de pretensa santidade.(Mc.7.5;Lc.7.39).

4. Santidade é para mim

Por que o mundo vai de mal a pior? Por que a transformação ainda não se deu de forma efetiva no mundo? Por que Deus não conserta de vez esse planeta? Essas são perguntas que talvez Deus as reelabora para nós hoje: Por que você vai de mal a pior? Por que a transformação ainda não se deu de forma efetiva no seu ser? Por que você não se conserta de vez para o planeta? O grande problema que se têm na compreensão do Evangelho é o de se achar melhor que os outros se esquecendo que a transformação deve começar de si, para os demais, voltando para si novamente. É um ciclo que não deve cessar.

Cobranças sempre são importantes, mas quando estas vêm carregadas de egoísmo se tornam nocivas a quem as elabora. A transformação do mundo começa por um, por outro e por fim, por todos, entretanto, quem será o primeiro a se transformar? Este primeiro deve se predispor por puro altruísmo, imitando o mestre Jesus, que por santidade e amor, morreu primeiro como justo, para que os demais fossem mortos como justos, por causa dele.

O que você acha da frase: "Viver por nada ou morrer por alguma coisa?"

5. A escolha sensata

Desde que você se converteu sua missão já não foi a mesma de antes. Hoje você já não vive para si apenas. E nem para Deus apenas. Seu compromisso é agora consigo mesmo, com seu próximo, com Deus e com a Criação Dele. E toda esta compreensão só faz sentido quando um grau de santidade é alcançado por você. E por causa desta conquista no entendimento de Deus e Sua Obra é que você se reelabora em sua forma de ser e viver ao ponto de reavaliar o mundo. E nessa reavaliação do mundo você se reavalia e também alcança nova consciência. A partir disso, por amor a Deus, você passa a lutar por algo, que já não é somente seu, mas de todos, porque agora você sabe que tudo é Dele. E se tudo é Dele, tudo é por Ele. E se antes não era, agora tudo será para Ele, pois Dele é a Glória, a Honra e o Poder. Amém.

Fontes Consultadas:

www.cristaoshoje.blogspot.com 
Santificação Norteada pelo Evangelho – Jerry Bridges 
www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=00237

Caso queira baixar a lição em DOC clique aqui.


quarta-feira, 8 de julho de 2015

O dízimo no AT e NT segundo Russel Champlin

Por Carlos Chagas

Estudo de Champlin. Fonte: CHAMPLIN, Russel Norman. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia
. vol. 2. São Paulo: Hagnos, 2003.

III. O dízimo dos Hebreus antes da Lei

O Antigo Testamento ilustra o ponto em duas oportunidades. Antes de tudo, Abraão apresentou a décima parte dos despojos (que vide) do combate militar em que se envolveu, a Melquisedeque (Gn. 14:20; Heb. 7:2,6). Melquisedeque foi um rei-sacerdote, que simbolizava um sacerdócio superior ao de Arão, pois refletia o sumo sacerdócio do próprio Cristo. O artigo sobre Melquisedeque oferece-nos detalhes sobre Isso, bem como algumas especulações sobre a sua identidade. A narrativa do livro de Gênesis não explica por que Abraão julgou ser necessário dar dízimos a Melquisedeque. O relato pode dar a entender que os dízimos eram dados por várias razões, e em diferentes ocasiões. Podemos supor que essa era uma prática regular, mas não temos qualquer informação sobre isso, e nem sobre a forma que os dízimos podiam assumir. Em segundo lugar, há o caso de Jacó, o qual, após a visão que teve, em Luz, devotou uma décima parte de sua propriedade ao Senhor Deus, sob a condição de que fosse conduzido em paz e fosse trazido novamente à casa de seu pai. Seu irmão gêmeo, Esaú, além de outros, era seu inimigo; e Jacó carecia da proteção e da orientação divinas. O que Jacó fez, naquela oportunidade, foi tomar um voto e fazer uma promessa e a sua parte na barganha consistia em dar a Deus uma décima parte de tudo quanto possuísse.

IV. Elementos da Doutrina do Dízimo sob a Lei

Antes da lei, os dízimos já existiam, embora não parecesse fazerem parte regular do culto religioso. Em outras palavras, não havia preceito que requeresse o dízimo como um processo contínuo e específico. Porém, não se pode duvidar de que o dízimo era praticado pelos patriarcas, antes mesmo de sua instituição legal. Os dízimos passaram então a ser usados dentro do sistema de sacrifícios, como parte do culto prestado a Yahweh, para sustento dos sacerdotes levíticos; e, provavelmente, esses fundos também eram usados para ajudar os pobres, em suas necessidades. Há alusões a esse uso dos dízimos no tocante a deuses pagãos, como Júpiter, Hércules e outros (Her. Clio, sive 1,1, c.89; Varro apud Macrob. 1:3, c.12). Quem já não prometeu alguma coisa a Deus, se pudesse realizar isto ou aquilo? Conforme minha mãe costumava dizer: «Algumas vezes, isso funciona; mas, de outras vezes, não».

1. Coisas que eram dizimadas. Colheitas, frutas, animais do rebanho (Lv. 27:30-32). Não era permitido escolher animais inferiores. Ao passarem os animais para pastagem, de cada dez, um era separado como o dízimo (Lv 27:32 ss). Produtos agrícolas podiam ser retidos, se o equivalente em dinheiro fosse dado; mas, nesse caso, um quinto adicional tinha de ser oferecido. Contudo, não era permitido remir uma décima parte dos rebanhos de gado bovino e vacum, desse modo, uma vez que os animais tivessem sido dizimados (Lv. 27:31,33). Certa referência neotestamentária, em Mt. 23:23 e Lc. 11:42; de dízimos sobre a hortelã, o endro e o cominho, reflete um exagerado desenvolvimento da prática do dízimo, em tempos judaicos posteriores. Comentamos sobre isso, detalhadamente, no NTI, in loc. As passagens de Dt 12:5-19; 14:22-29 e 26:12-15 falam sobre algumas modificações quanto à lei sobre o dízimo. O trecho de Amós 4:4 mostra que o legalismo e os abusos contra o dízimo já haviam invadido a prática. A Mishna (Maaseroth 1:1) informa-nos de que tudo quanto era produzido e usado em Israel estava sujeito ao dízimo, e isso era exagerado ao ponto de incluir os mais ínfimos produtos.

2. Que dízimos eram dados e a quem. A legislação acima mencionada, dentro do livro de Deuteronômio dá orientações específicas sobre como e a quem os dízimos deveriam ser entregues. Originalmente, os dízimos eram dados aos levitas (Nm 18:21 ss), tendo em vista a manutenção dos ritos religiosos. Mais tarde, isso ficou mais complexo ainda. Os dízimos eram levados aos grandes centros religiosos. Quando convertidos em dinheiro, os dízimos eram postos em mãos apropriadas, para serem gerenciados (Lv 14:22-27). Ao fim de três anos, todos os dízimos que tivessem sido recolhidos eram levados ao lugar próprio de depósito, e seguia-se então uma grande celebração. Os estrangeiros, os órfãos, as viúvas (os membros mais carentes da sociedade) eram assim beneficiados, mediante essa prática, juntamente com os levitas (Lv 14:28,29). Cada israelita precisava desempenhar a sua parte nessa questão dos dízimos, a fim de ser cumprido o mandamento divino (Lv 26:12-14).

3. Sumário dos regulamentos, a. Uma décima parte dos dízimos recolhidos era usada no sustento dos levitas, b. Disso, uma décima parte era dada a Deus, para ser usada pelo sumo sacerdote, c. Aparentemente havia um segundo dízimo, usado para financiar as festas religiosas, de um terceiro dízimo, ao que parece, era destinado aos membros menos afortunados da sociedade, o que ocorria a cada três anos. Alguns intérpretes, porém, supõem que o segundo e o terceiro dízimos eram o mesmo dízimo ordinário, embora distribuído de modos diferentes. E, nesse caso, estava envolvido apenas um dízimo adicional, e isso somente de três em três anos. No entanto, nos escritos de Josefo temos informes de que, na verdade, havia três dízimos separados: um para a manutenção dos levitas; outro para a manutenção das festas religiosas; e, a cada três anos, para sustento dos pobres. Tobias 1:7,8 é trecho que dá a entender a mesma coisa. Entretanto, há uma referência nos escritos de Maimônides que diz que o segundo dízimo do terceiro e do sexto anos era distribuído entre os pobres e os levitas; e, em face desse comentário, retornamos à outra ideia que fala em apenas dois dízimos distintos, embora distribuídos de modos diferentes. Dízimos sobre os animais usados nos sacrifícios. Esses eram consagrados a Yahweh, pelo que tinham um lugar especial entre os dízimos, estando diretamente envolvidos no sistema de sacrifícios e ofertas.

4. Lugares para onde eram levados os dízimos. O principal desses lugares era Jerusalém (Dt 12:S ss-, 17 ss). Uma cerimônia era efetuada nessa ocasião (Dt 12:7,12), sob a forma de uma refeição. Se um homem não pudesse transportar a sua produção, ele podia substituí-la por dinheiro (Dt 14:22-27). A cada três anos, os dízimos podiam ser depositados no próprio local onde o homem habitasse (Deu. 14:28 ss). Mas, nesse caso, o indivíduo ainda precisava viajar até Jerusalém, a fim de adorar ali (Dt 26:12 ss).

V. O Dízimo no NOVO TESTAMENTO

Algumas pessoas conseguem fazer os dízimos parecerem obrigatórios, dentro da economia cristã, e encontram textos de prova, no Novo Testamento, para justificar essa prática. Mas outros não podem encontrar a ideia do dízimo obrigatório no período do Novo Testamento, julgando que essa prática é uma pequena exibição de legalismo, do que os crentes estão isentos. De certa feita, ouvi um sermão que tinha o propósito de impor a obrigatoriedade do dízimo aos crentes do Novo Testamento, por meio de trechos do Novo Testamento. O pregador usou a passagem de Lucas 11:42. Jesus repreendeu os fariseus porque tinham o cuidado de dizimar sobre pequenas questões legais, embora desconsiderassem as questões realmente importantes, como a justiça e o amor. Essas questões mais importantes, pois, eles deveriam pôr em prática, sem desconsiderar as coisas menos importantes. É evidente que Jesus reconhecia a natureza obrigatória dos dízimos, no caso da nação de Israel, mas está longe de ser claro que isso envolvia até mesmo a Igreja Cristã. Normalmente, os teólogos concordam que o Novo Testamento é um pacto de liberdade, e que cada crente deve dar a Deus conforme o Senhor o fizer prosperar, sem ser obrigado, contudo, a contribuir com somas específicas (1Co 16:1,2). Entretanto, esse texto não assevera diretamente como a Igreja cristã deve contribuir, porquanto envolve, especificamente, uma coleta especial, feita para ajudar os santos pobres de Jerusalém. Apesar disso, alguns estudiosos supõem que essa instrução paulina serve de principio geral quanto aos dízimos no seio do cristianismo. O fato, porém, é que o Novo Testamento não nos dá qualquer instrução direta sobre a questão dos dízimos, embora frise a questão da generosidade, uma parte da lei do amor, no tocante a todas as nossas ações e culto religioso. Muitos intérpretes pensam que o silêncio do Novo Testamento é proposital, dando isso a entender que o crente não está sob a lei, incluindo a regulamentação sobre os dízimos; antes, deveria ele ser guiado pela lei do Espírito. Ainda outros eruditos opinam que o silêncio das Escrituras, nesse caso, é circunstancial, pelo que não teria qualquer significado.

Nesse caso, poderíamos supor que a legislação veterotestamentária continua a vigorar nos dias do Novo Testamento. Isso, entretanto, é uma precária proposição teológica, se levarmos em conta tudo quanto Paulo disse sobre o fato de que não estamos debaixo da lei. A minha própria opinião é de que a questão deve ser resolvida com base no senso de responsabilidade de cada um e não com base em alguma legislação. Explico melhor essa ideia abaixo, na sexta seção.

VI. A lei da generosidade

Certa ocasião, vi-me envolvido em uma controvérsia sobre essa questão, em uma igreja batista. Certo domingo, em uma discussão que se originou durante a Escola Dominical, alguns membros defendiam o principio do dízimo, dentro do Novo Testamento. O dízimo era muito enfatizado naquela igreja e na denominação da qual ela fazia parte. Portanto, era de boa política falar em favor do dízimo, naquele lugar. Mas um homem corajoso, que era, de fato, o professor da classe dos adultos da Escola Dominical, fez objeção à posição. Ele não era capaz de encontrar o ensino sobre o dízimo no Novo Testamento e estava certo de que, como um princípio, o mesmo é antipaulino. Até certo ponto, pude ficar calado, deixando os argumentos serem apresentados contra e a favor. Mas, finalmente, fui especificamente solicitado a manifestar-me sobre a questão. Comecei minha explicação concordando com o professor da classe dos adultos. De fato, do ponto de vista teológico, não posso ver como poderíamos considerar o dízimo obrigatório para a Igreja cristã. Porém, continuei dizendo que havia ainda um outro fator que não podemos desconsiderar. Esse fator é a lei da generosidade, que é apenas um outro nome para a lei do amor. Se, sob a dispensação do Antigo Testamento, os privilégios religiosos exigiam a décima parte das rendas de uma pessoa, com vistas à manutenção da adoração e do sistema religioso, e também para benefício dos pobres, muito mais deveria ser nosso privilégio, em Cristo, afetarmos o bolso e a conta bancária. Minha posição, pois, é que o crente deve dar mais do que o dízimo. Em meu caso, sempre contribui com mais do que a décima parte do que ganho, para os projetos espirituais. De fato, algumas vezes tenho ficado com uma décima parte, e nove décimas partes são dedicadas ao trabalho do Senhor. Disse isso sem o intuito de chamar atenção para a minha pessoa, mas isso tem sido fato. Meu irmão, que foi missionário evangélico primeiramente no Zaire (quando esse país ainda era chamado Congo), e, mais tarde (até o momento), no Suriname,na América do Sul, disse-me que ele dava acima de três quartas partes de toda a sua renda ao trabalho religioso, incluindo salários para os professores e as enfermeiras, para nada dizer acerca do dinheiro necessário para a construção de templos. O amor é mais exigente do que a lei. Isso é perfeitamente óbvio e vivemos de acordo com a lei do amor, que cumpre toda a legislação do Antigo Testamento, sem importar qual o particular de conduta atingido (ver Rm 13:8 ss). Atualmente, vemos o espetáculo de missionários evangélicos que constroem para si mesmos grandes mansões, lares luxuosos, etc. Quando isso sucede, sabemos que o dinheiro está sendo empregado egoisticamente, e não para o serviço do Senhor. Há uma grande diferença entre o altruísmo e o egoísmo; mas alguns missionários evangélicos parecem nunca ter aprendido a diferença. Direi agora o que penso sobre tudo isso. O próprio fato de que há crentes disputando sobre se devem contribuir ou não com uma miserável parcela de dez por cento mostra o baixo nível de espiritualidade em que se encontram. Quanto maior for a espiritualidade de um crente, maior será a sua liberalidade para com o dinheiro com que contribui para a causa do evangelho, ou com que alivia as necessidades das pessoas ao seu redor. Se gastarmos alguns minutos lendo os capítulos oitavo e nono de 2 Coríntios, veremos ali a promoção do principio cristão da generosidade. Isso é encorajado mediante a certeza de que Deus vê quem dá com generosidade, mostrando-se ainda mais generoso para com aqueles que agem dessa maneira. O resultado será que os crentes que assim fazem de nada terão necessidade, pois o banco celestial tem imensas fortunas ali entesouradas. Esses fundos são postos à disposição dos generosos, e não à disposição dos que só dão com parcimônia. Se alguém semear com parcimônia, colherá parcimoniosamente; e se alguém semear com abundância, colherá abundantemente (ver 2 Cor. 9:6). Deus ama o homem que dá com generosidade (2 Cor. 9:7). A razão pela qual prosperamos é que, dessa maneira, poderemos superabundar «em toda boa obra» (2 Cor. 9:8). Nunca vi falhar essa lei da colheita segundo a semeadura e espero vê-la operando mais algumas vezes, de uma maneira significativa, antes de terminar minha missão. Se o leitor, que estiver lendo esta declaração, nesta versão impressa da presente enciclopédia, considerar corretamente a questão, poderá perceber que essa lei operou, uma vez mais, no meu caso. (BE ND UN)


terça-feira, 7 de julho de 2015

Livros Evangélicos Diversos - Letra E

Por Carlos Chagas

Neste arquivo você encontrará desde livros de estudos teológicos a livros devocionais e de pessoas anônimas que resolveram deixar seus pensamentos anotados em um arquivo que agora será repassado.

Que fique claro aqui que o material divulgado não exprime a teologia defendida por mim. Tal material é para enriquecimento da sabedoria e inteligência e não para a formatação do crente cristão.

Para baixar o arquivo clique aqui.

Neste arquivo você obterá 283 livros e artigos dentre os quais você encontrará:

E. Lund - Hermenêutica;

E. M. Bounds - Poder Através da Oração;

E. Stanley Jones - Conversão, entre outros;

E. W. Kenyon - Aliança de Sangue, entre outros;

Earle E. Cairns - O Cristianismo Através Dos Séculos;

Ed René Kivitz - Convocação Revisão.O Novo Paradigma da Missão, entre outros;

Edgar Hallock - Duzentas Ilustrações, etre outros;

Edino Melo - 100 Respostas Bíblicas Para o Satanismo;

Edir Macedo - A Voz da Fé;

Edouard Cothenet - La Carta a Los Galatas;

Edson Alves de Sousa - O Divórcio Começa no Namoro;

Edwin H. Palmer - El Espiritu Santo;

Elienai Cabral - Comentário Bíblico Efesios;

Ellen G. White - Conselhos Sobre Regime Alimentar, entre outros;

Emílio Conde - Igrejas Sem Brilho;

Enéas Tognini - O Período Interbíblico;

Ernesto Trenchard - Introducción a Los Cuatro Evangelios ;

Erwin Lutzer - A Fraude do Codigo Da Vinci, entre outros;

Étienne Charpentier - Cristo Ha Resucitado;

Eugene H. Peterson - A Vocação Espiritual do Pastor, entre outros;

Eurico Bergstén - A Santa Trindade, entre outros;

Everett F. Harrison - Comentário Bíblico Moody, entre outros;

Ezequias Soares - Manual de Apologética;

E muito mais.

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terça-feira, 30 de junho de 2015

Livros Evangélicos Diversos - Letra D

Por Carlos Chagas

Neste arquivo você encontrará desde livros de estudos teológicos a livros devocionais e de pessoas anônimas que resolveram deixar seus pensamentos anotados em um arquivo que agora será repassado.

Que fique claro aqui que o material divulgado não exprime a teologia defendida por mim. Tal material é para enriquecimento da sabedoria e inteligência e não para a formatação do crente cristão.

Para baixar o arquivo clique aqui.

Neste arquivo você obterá 307 livros, lições e artigos dentre os quais você encontrará:

D.A. Carson: "Deus Conosco", "Os perigos da Interpretação Bíblica",  "Introdução ao Novo Testamento", "Paulo o Homem e suas epístolas";

D. James Kennedy - Evangelismo Explosivo;

D. L. Moddy - Comentário Bíblico - 5 Volumes Completos - AT e NT;

D. L. Moody - Pensamentos para horas tranquilas;

D. Martin Lloyd Jones - A Dor de Um Desviado;

D. Martin Lloyd Jones - A Parábola do Filho Pródigo;

D. Martin Lloyd Jones - Cristo E Este Crucificado;

D. Martin Lloyd Jones - Depresión Espiritual - Sus Causas y Su Cura;

D. Martin Lloyd Jones - Depressão Espiritual;

D. Martin Lloyd Jones - Do Temor à Fé;

D. Martin Lloyd Jones - Estudos no Sermão do Monte;

D. Martin Lloyd Jones - Grandes Doutrinas Bíblicas v.3;

D. Martin Lloyd Jones - Jesus Cristo e Este Crucificado;

D. Martin Lloyd Jones - João Calvino e George Whitefield;

D. Martin Lloyd Jones - John Knox, o Fundador do Puritanismo;

D. Martin Lloyd Jones - La Cruz de Cristo;

D. Martin Lloyd Jones - La Fe a Prueba;

D. Martin Lloyd Jones - O Clamor de Um Desviado;

D. Martin Lloyd Jones - O Combate Cristão;

D. Martin Lloyd Jones - O Sobrenatural na Medicina;

D. Martin Lloyd Jones - Paraíso Perdido e Recuperado;

D. Martin Lloyd Jones - Porque Prosperam Os Ímpios;

Dallas Willard - A Renovação do Coração;

Daniel Curt - History and Theology of Calvinism;

Daniel E. Wray - La Disciplina Bíblica de la Iglesia;

Daniel Felipe Soares - O Dilema da Juventude Cristã;

Daniel Mastral - Estudos Preliminares Sobre Satanismo;

Daniel Mastral - Filho do Fogo - Volume 1 e 2;

Daniel Mastral - Guerreiros da Luz - vol 1, 2;

Darlan Lima, Alexandre Arcanjo e Orlando Nascimento - Apostila de Teologia Sistematica;

Dave & Neta Jackson - Aventura Teen - Despachado para a China;

David Bay - O Vaticano e as Sociedades Secretas em Busca da Nova Ordem Mundial;

David Botelho - Onde Estão os 7000 Que Não Dobraram os Joel;

David Clark - A Cruz e Seu Simbolismo;

David Dockery - Efesios;

David Merkh e Carol Sue Merkh - Enfrentando Tempestades - Lider;

David Miranda - Autobiografia;

David Paul Yonggi Cho - La Espiritualidad de la Cuarta Dimensión entre outros;

David S. Dockery - Manual Bíblico Vida Nova;

David W. Dyer - A Igreja Viva entre outros;

David Wilkerson - A Chave Para Se Vencer o Pecado entre outros;

Deivinson Gomes Bignon - Curso de Ética Cristã;

Dennis Allan - Um Estudo do Apocalipse de Jesus - 29 lições

Dietrich Bonhoeffer - Quien es y Quien Fue JesuCristo;

Don Stewart - 103 Perguntas Que as Pessoas Mais Fazem Sobre Deus;

Doug Kuiper - Julgar - O Dever do Cristão;

DSA - 52 Histórias Infantis;

Duncan Alexander Reily - A História da Igreja;

E vários outros.

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terça-feira, 23 de junho de 2015

Vivendo em Santidade - Parte 2

Por Carlos Chagas


Versículo Destaque

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22-23)

1. O Espírito Santo e o Cristão

Após a Justificação pela fé em Cristo Jesus o arrependido é salvo. E durante sua caminhada de luta contra o pecado não faltarão obstáculos que podem ser vencidos devido ao fortalecimento que o Espírito Santo concede. A caminhada cristã não é fácil, já que exige a negação de si mesmo constantemente (Lc 9.23). Entretanto a força agora não é somente do homem, mas somada à de Deus. O Espírito Santo agora exercerá um papel muito importante no desenvolvimento do novo cristão. Ele exorta, edifica, consola (1 Cor 14.3) e sempre convence o cristão à boa conduta caso se desvie dela. Ele agora mora no coração do arrependido.

2. O Fruto do Espírito

É nessa vivência com o Espírito Santo é que o homem passa a se remodelar conforme a vontade do Pai, como diz o ditado: “Diga com quem tu andas que te direi quem és”. Andando com o sumo bem, no mínimo, tornar-se melhor é inevitável.

Segundo Paulo aquele que vive no Espírito deve andar também nele, deixando de lado todas as práticas mundanas e adotando as de Deus. Estas práticas são conhecidas como Fruto do Espírito. É no Fruto do Espírito que o homem encontra as virtudes do bom proceder; o sucesso da vida, para o qual não há lei que impeça.

3. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito


4. Situações surgem!!!

A vida não é estática e nunca cessará seus desafios só porque você optou por uma vida santa com Deus. E talvez nesta busca por uma vida no Espírito aparecerá certas situações onde a prática da fé se fará necessária. Inúmeros exemplos podem ser citados aqui:

- Brigas na família;
- Discórdia no casamento;
- Namoros complicados;
- Doenças “incuráveis”;
- Demasiada confiança em si próprio;
- Invejas;

Ao se ler tais desafios talvez não venha em mente uma grande dificuldade, mas é na prática que o cristão é provado. E é durante este tempo de dificuldades que o cristão deve se lembrar da passagem que diz: “Tende bom ânimo, eu venci o mundo” Jo 16.33 b. Vale ressaltar que os desafios podem vir misturados ou em seqüência, o que aumenta ainda mais o desafio. Nestas horas que a longaminidade, benignidade, mansidão e outras virtudes deverão falar mais alto.

5. Processo de santificação no Fruto do Espírito

A vivência do Fruto do Espírito é pura prática. Não há teorias nele. E a vivência do Fruto é algo totalmente didático e evolutivo. Uma vez que a vivência no Espírito é algo de escolha do cristão essa busca por santificação pelo crente jamais se dará sozinha, já que Deus não é algo, mas alguém. Talvez a vivência do Fruto do Espírito seja o maior jejum de todos, já que sua prática diz respeito para com o outro primeiro e depois para com o praticante (Is 58.1-14). E se a fé cristã tem caráter altruísta em sua teoria a vivência desta fé tem o mesmo na prática e com a busca das virtudes do Espírito todo o revestimento necessário ao cristão se faz de uma só vez capacitando-o à boa batalha.

Ser santo é buscar o céu ou viver na terra?

6. Uma santificação frutífera

O cristão vive a dupla carreira: Viver na terra, onde se tem desafios e no céu quando seu momento chegar. Diante disso o cristão tem que ter em mente que sua santidade é para ambos os lugares, mas o último só é consequência graças ao primeiro momento. A Salvação caminha com o cristão que se arrepende, é justificado e busca sua santificação numa briga quase que particular entre si mesmo. Mas é com a ajuda do Espírito Santo que sua frutificação toma forma e seu sucesso passa a ser notório aos olhos humanos. Sabe-se que a perda da Salvação traz o desespero, mas buscando as virtudes do Fruto do Espírito a vitória não só remove este desespero como também traz o homem à essência que lhe falta, a saber, Cristo, o homem/Deus perfeito e humanizador.

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terça-feira, 16 de junho de 2015

Livros Evangélicos Diversos - Letra C

Por Carlos Chagas

Neste arquivo você encontrará desde livros de estudos teológicos a livros devocionais e de pessoas anônimas que resolveram deixar seus pensamentos anotados em um arquivo que agora será repassado.

Que fique claro aqui que o material divulgado não exprime a teologia defendida por mim. Tal material é para enriquecimento da sabedoria e inteligência e não para a formatação do crente cristão.

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Neste arquivo você obterá 538 livros, artigos e esquemas, dentre os quais você encontrará:

Diversos livros de C. Peter Wagner como "Escudo de oração", "Oração de Guerra", "Confrontando a Rainha dos Céus", "Igrejas que oram", etc.

Diversos livros de C. S. Lewis como "As cartas do Inferno", "As Crônicas de Nárnia - Completo", "Cristianismo Puro e Simples", "Milagres", "O Grande Abismo", "Os quatro Amores", etc.

Diversos livros de Caio Fábio como "A Segunda Unção", "Amor: O Melhor Caminho", "As Chaves de Pedro", "As Quatro Maldições", "Confissões do Pastor", "Cristo: Opção pela Esperança", "Espírito Santo: O Deus Que Vive em Nós", "Nephilin", "Sem  Barganhas Com Deus", "Síndrome de Lúcifer", "Uma Graça Que Poucos Desejam", etc

Carl Sagan - O Mundo assombrado pelos Demônios

Carlos Bernardo Loureiro - A Visão Espírita do Sono e do Sonho

Carlos Torres Pastorino - Evangelhos

César Raymundo - O ser humano possui livre-arbítrio?; A verdade sobre a Predestinação; etc

Charles Finney - Uma vida cheia do Espírito Santo; A oração primitiva; etc

Charles Spurgeon - 174 obras entre elas livros, esquemas de pregação e pequenos artigos

Charles Hodge - Teologia Sistemática

Comentário Bíblico Kretzmann - Mateus, Marcos e Lucas.

Comentários Esperança de diversos livros bíblicos.

Corrie ten Boom - O Refúgio Secreto

E vários outros.

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terça-feira, 9 de junho de 2015

Comum busca da verdade

Carlos Chagas

Este artigo faz parte da série O que é ser cristão? Caso queira acessar o índice clique aqui.


Analisando mais a fundo as religiões percebe-se uma busca pela verdade de forma um tanto quanto isolada. Mas a exemplo do Maoismo, que buscou do Confucionismo a ideia de educação humana com o objetivo de aperfeiçoamento, não seria também eficaz, para as demais religiões que entre elas houvesse troca de informações e valores sem perder suas singularidades? Se o cristianismo praticasse tal coisa sua visão sobre a Trindade não seria tão antropomórfica como a visão trans pessoal das religiões asiáticas. Baseando-se na fé chinesa a fé cristã seria menos humanista e mais concreta e, ao se inspirar no islamismo seu racismo seria mais controlado e seu respeito pelos povos antigos mais notório.

O cristianismo, que nasceu no oriente, é por demais ocidental e na sua busca de transformação alheia mais latiniza, americaniza, ocidentaliza e cristianiza que evangeliza. Nessa busca de envolvimento com os valores religiosos externos o cristianismo poderia levar às demais religiões não só o exemplo mas o fator Cristo para as mesmas, já que a prática de Cristo não se vê em outras religiões. Algo a se pensar para o futuro seria um cristianismo singular mas envolvente, ecumênico mas não passivo, que testemunhe sua fé em palavra e ação, com missão tolerante e, ao mesmo tempo, disposta à revisão do próprio ponto de vista quando necessário.

O cristianismo, em sua busca da verdade, deveria ser aberto à sensibilidade. Deixando os dogmas à parte deveria encontrar explicações para onde estes não alcançam. A filiação de Jesus a Deus Pai deveria ser menos maciça em termos helenísticos a fim de conquistar os muçulmanos, na concepção do pecado original de Agostinho deveria existir um contraponto a ser levado em consideração para que o diálogo com um confucionista seja mais plausível, já que este acredita na bondade do homem, e assim por diante.

Sabe-se que muitos problemas na evangelização de povos orientais se encontram na concepção teológica cristã. E por causa disso, cabe a tão comente o cristianismo quebrar tal barreira, sabendo que um teólogo cristão, para conseguir tal façanha, deixará de lado sua busca perfeita de compreensão sistemática da fé para uma abertura ao campo de Ciência das Religiões, já que praticar ambos é algo por demais pesado e difícil. Talvez assim, certas concepções tendenciosas do cristianismo seriam modificadas e, com isso, uma maior abertura no alcance da evangelização seria mais eficaz, sem com isso perder sua singularidade de fé.

Perceber-se-ia então que a verdade pode ir mais além do que já foi. A abertura ao diálogo seria algo que traria de volta a singeleza da religião, que convenceu a tantos em seus primeiros passos e que é cobrada nos dias atuais, já que religião não é algo teórico ou algum tipo de monumento histórico que pode ser estudado e avaliado por sábio, mas é a atitude viva de fé sempre vivida no fluir da história por homens de carne e osso. Logo, não é uma interpretação que fica para a história passada, mas que interpreta a forma de se viver de hoje em diante.

Deve-se tratar das verdades, sejam estas cristãs ou não, afinal, todos estão em busca destas verdades, e somente assim o cristianismo poderá dizer que é uma religião universal. E, falando de cristianismo e colocando-o como uma religião inegável e, por conseguinte, dizendo que ela é catalisadora das demais, tendo até agora, mostrado que ela é melhor que os humanismos já falados aqui e que as religiões mundiais têm a aprender desta, o que afinal é ser cristão? O que o define? Veremos adiante.


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terça-feira, 2 de junho de 2015

Tenha cuidado com o que canta

Por Juan Stam
Tradução: Carlos Chagas

No domingo passado, cantamos em nossa congregação um coro bem conhecido: 

Quando Cristo vier em Glória, 
Eu não vou querer ficar... 
Seremos levantados com poder
Para a Nova Jerusalém... 
Eu vou, e você também 
Para a Nova Jerusalém. 

O refrão é muito bom e emocionante, mas há um pequeno problema: é antibíblico. Não somente não há nenhuma passagem bíblica que diz isso, como também a Bíblia ensina o contrário do que está no coro. Considere o seguinte: 

Paulo, em I Tessalonicenses 4:13-18 , nos diz que Cristo vem com um grito e com trombetas, "seremos arrebatados ao encontro com o Senhor" (tradução exata , seria "nossa reunião com o", II Tessalonicenses 2:1.) O Senhor foi elevado às nuvens (Atos 1:9) e de novo "em uma nuvem, com poder" (Lucas 21:27; provavelmente Shekhinah, "nuvem de glória"). Nós vamos nos encontrar com Cristo "no ar", o que para os antigos era entre a Lua e a Terra. Nada em Tessalonicenses sugere que a nuvem vai para o céu, e muito menos para a Nova Jerusalém. 

A Nova Jerusalém, esposa do Cordeiro, é um tema de Ap 21-22, mas João não quer dizer que subiremos à ela. Pelo contrário, disse que "Eu , João, vi a cidade santa, a Nova Jerusalém, que descia do céu" para a nova terra (21:1-2). De acordo com este texto, não vamos ir para a Nova Jerusalém, mas ela virá até nós na nova terra. 

Alguns anos atrás, em Chinandega, Nicarágua, eu estudava o livro de Apocalipse com um grande grupo de pastores. Um pastor em particular tinha uma dificuldade muito rígida e dogmática e teve de aceitar o significado literal do texto bíblico. Quando chegamos a este versículo, era óbvio que o irmão não podia aceitar que a Nova Jerusalém descerá, em vez de nós subirmos a ela. Ele ficou visivelmente nervoso e confuso, tomou a palavra e disse: "Irmãos, nós vamos cair para cima!".

Às vezes, como esse irmão, tomamos nossas ideias de meras tradições humanas. Esse irmão, com a sua interpretação contraditória estava seguindo Platão, mas não o profeta inspirado de Patmos. No final do curso, o irmão confessou a verdade: "Eu vejo que o Apocalipse apresenta tudo isso", ele disse, "mas os artigos de fé da minha igreja dizem o contrário, e eu fico com a doutrina da minha igreja." Pelo menos ele foi honesto, mas não bíblico. 

Outro refrão popular diz, "ao som da trombeta, minha alma vai voar". A pior heresia! Em 1 Tessalonicenses 4, são pessoas ressuscitadas, com seus corpos, que vão ao encontro do Senhor. A ressurreição dos mortos em Cristo é o tema central da passagem. Ainda que queira interpretar um texto de forma particular, aqui não pode ser "um vôo da alma". 

Paulo nos exorta a "cantar com o espírito, e cantar com o entendimento" (1 Coríntios 14:15). Tenho certeza de que nenhum crente quer cantar heresias antibíblicas. O problema é que muitas vezes cantamos sem pensar, sem avaliar biblicamente, e, em seguida, essas músicas acabam plantando erros em nossa doutrina e fé. 

Tenhamos cuidado, irmãos e irmãs, com o que cantamos!

terça-feira, 26 de maio de 2015

Vivendo em Santidade - Parte 1

Por Carlos Chagas

Vivendo em Santidade


Versículo Destaque

“Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso SENHOR Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.” (1Cor 1.1-3)

1- A Situação Humana

Após pecar o homem passou de um estado eterno para um degenerativo em várias áreas da sua vida, a começar pela falta de comunhão com Deus à morte física e eterna. Houve então a necessidade de Salvação do mesmo por parte de Deus, o qual, se tornando homem, morreu pelos nossos pecados, e ressuscitou pela graça e amor de Deus, sendo o primeiro de muitos, já que sua morte leva os arrependidos e seguidores de seu Evangelho à Salvação.

Sendo assim, a Salvação está ligada a 3 passos: Necessidade de arrependimento, Salvação de Deus e vontade de se santificar após a justificação por parte de Deus. Mas o que é isso tudo?

2- Entendendo os Conceitos de Forma Geral

A vida cristã é um passo a passo. Ninguém nasce salvo, ninguém se salva. Com Deus, a Salvação é imediata e, ao mesmo tempo, lenta. Imediata porque Deus perdoa e salva assim que o pecador desiste de sua vida distante de Deus e resolve segui-LO. Mas é lenta porque o outro passo para a Salvação depende exclusivamente do homem. Ele deve querer caminhar e transformar áreas de sua vida.

Salvação divina é notificar o homem de seu estado pecaminoso, levar este homem ao arrependimento, ao encontrar Cristo ele é justificado e, após esta justificação, seu amor pela criação divina o leva a um caminho de eterna santificação. Mas perceba: Existe Santidade e Santificação. Apesar de estas palavras serem quase idênticas ambas têm sentido diferentes, mas a atuação é comum.

Nas próximas lições estaremos estudando alguns conceito para entendermos o que é Santidade. Os conceitos São: Salvação, Justificação, a vida no Espírito, Santificação e por fim Santidade.

3- A Salvação é HOJE

A Salvação que se encontra explicada na Bíblia é pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e não por obras para que ninguém se glorie. (Ef. 2.8-9).

A Salvação não vem de obras como algumas religiões não-cristãs pregam (Kardecismo, cientificismo, etc) e esta jamais precisa de manutenção vinda do homem para que tenha eficácia. A Salvação de Deus é completa e eficaz, mas cabe ao homem escolhê-la e praticá-la.

A Salvação, na Bíblia, é a “redenção do homem em sua integralidade”. E esta redenção é ser liberto das garras do pecado por Jesus Cristo, que foi o alto preço pago por Deus, para que tl redenção pudesse acontecer (1Co 6.20).

É fato que o homem não sabe o que ocorrerá daqui uns anos, e nem daqui uns dias. Assim fica mais forte a necessidade do homem buscar esta salvação. É de graça e a mesma, ao ser aceita, deve ser entendida e vivida. O apóstolo Paulo costumava dizer no início de suas epístolas as expressões “servo de Cristo” ou “livre do pecado”, o que não é muito bem entendido por alguns. Parece que é contraditório. Livre ou escravo (preso)? O que Paulo queria dizer é que ele se livrou do pecado graças a Jesus Cristo e sua possibilidade de escolha. Paulo se sentia tão liberto que optou por ser escravo de Cristo. Aqui, ser escravo de Cristo não infere tirania de Deus por sobre Paulo, mas espontaneidade do apóstolo em ser escravo de Deus.

4- A Salvação é Contagiante

A Salvação é motivo de alegria. Ou pelo menos deveria ser. Assim como alguém que ganha um prêmio e quer anunciá-lo a todos, assim deveria ser com a Salvação, pois esse prêmio se estende a todos e oferece bônus aos que o amplia (1Pe 4.8; Tg 5.20).

Vale ressaltar que aquele que é salvo fica em evidência, uma vez que o pecado desumanizou o homem e por meio desta Salvação, a humanização em Cristo se faz eficaz. Schaeffer, teólogo estadunidense dizia: “ser espiritual é ser cada vez mais humano”. O desumanizado procura ser completo. E essa completude se encontra em Cristo. Cristo se apresenta por meio do cristão. Logo, o cristão é destaque para o não-cristão.

5- O Desafio da Salvação

Daí nasce um desafio mútuo: Como se achegar a Cristo se o pecado amarra o não-cristão? E como fazer com que o pecador se achegue a Deus e se arrependa do pecado se o cristão não quer evangelizar?

Diante desse desafio a resposta não é tão difícil. É evangelizar e orar pelo não-cristão. Entretanto isso requer certos passos como aumentar o conhecimento de sua fé, tanto de forma espiritual quanto em leituras e estudos, como também buscar os outros passos que veremos nas lições seguintes como ter uma vida no Espírito e buscar a santificação.

E então, o que é ser santo?

6- Santidade não é... mas é...

Ser santo não é ser arrogante ou extremo conhecedor da Bíblia. Não é ser um extra-terrestre e nem uma “fumacinha”. Não é ter dons espetaculares e nem ser perfeito. Antes de tudo é ser amável e sábio. É conhecer o seu real propósito na Terra e lutar para que todos compreendam tal coisa. É se humanizar a cada dia e se fortalecer na fé em Cristo. É estar aberto para Deus, assim que necessário, lhe usar da melhor forma almejando a perfeição, que está no Criador e Redentor, Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador.


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