terça-feira, 29 de maio de 2012

Como fazer cabos RCA de áudio com saída e/ou entrada XLR stereo

Por Carlos Chagas

A pedido do leitor Elvis Palamares eu resolvi fazer este artigo ensinando criar um cabo com pontas RCA e XLR macho e fêmea. A confecção do mesmo não é difícil, por isso vamos aos passos.

DICA: Para aumentar o tamanho das figuras basta clicar em cima delas. 

Plug RCA:





Note:
RCA Vermelho = R (right - direito)
RCA Branco = L (left - esquerdo)

Agora, identifiquemos o positivo e negativo do RCA:


Por fim, entenda como se dá a conexão entre os plugs.

Conexão RCA com plug XLR fêmea:


 Conexão RCA com plug XLR macho:


Perceba a diferença entre os conectores macho e fêmea dos XLR's. O aterramento e o positivo são invertidos. Assim, tenha cuidado ao soldar as pontas.

Outro detalhe: Como a malha de aterramento do cabo deverá ir para as duas pontas você pode optar por usar um pedaço de fio para fazer um enxerto ou dividir os fios da malha e soldar nos respectivos plugs RCA's.

Espero que tais dicas tenham sido valiosas.

Para ler outro artigo sobre conexões P10 e XLR (cabos balanceados) clique aqui.
Para ler outro artigo sobre conexões RCA e P10  clique aqui.

P.S.: Aconselho você adquirir um multímetro para a confecção dos cabos.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Qualidade da presença na condução da educação dos filhos

Publicado por Carlos Chagas



Muitos autores falam sobre a importância da presença dos pais no desenvolvimento infantil sadio da criança. Uns trazem que a qualidade é mais importante que a quantidade, outros dizem que a qualidade de tempo investida é essencial. Alguns ainda falam que o objetivo dos pais deveria ser o de conseguirem mais tempo para estarem com seus filhos.

Um fator comum é a importância dessa presença e algo inquestionável é a repercussão dessa presença na formação da personalidade desse indivíduo, na maneira de se colocar no mundo, seu conjunto de regras, cultura, costumes, enfim sua constituição psíquica.

Se pensarmos em nós como adultos perceberemos o quão significativo foi essa realidade em relação aos nossos pais. Alguns de nós ficaremos felizes e gratos pelos exemplos, outros nem tanto ou poderemos ter um misto de sentimentos.

O ritmo de vida das pessoas a cada dia acelera-se ainda mais. E por essa razão, a relação entre pais e filhos tende a se tornar cada vez mais distante. E importante que tenhamos consciência da importância da nossa participação na condução da educação de nossos filhos, Essa responsabilidade é dos pais. Não adianta querermos passar esse bastão porque quem irá arcar com as consequências dessas escolhas são os próprios pais. Podemos e devemos, se possível, ter colaboradores para serem nossos parceiros nessa empreitada, mas a responsabilidade é dos pais.

VALE A PENA INVESTIR

O tempo que você investe em seu filho é tempo investido em você! Antes de dar algumas dicas sobre como estar presente mesmo na ausência, não podemos deixar de falar que o tempo presente é fundamental. Procure criar uma rotina de presença, seu filho se sentirá seguro em saber, e sentir, que tem um momento que é só dele. Você pode levar ou buscá-lo na escola, ter o ritual de colocá-lo para dormir e conversar como foi o seu e o dia dele. Nesse momento não atenda telefone e peça que as pessoas não te chamem. Procure escolher uma atividade que lhe dê prazer.

Algumas dicas que fazem com que, vocês pais, estejam presentes mesmo na ausência...

• Deixe um desenho para ele antes de sair de casa se você precisa sair antes que ele acorde. 

• Se seu filho tem uma cuidadora, fale exatamente todos os cuidados que deverão ser realizados. A criança sente a presença dos pais quando a cuidadora é uma parceira da educação. Vale orientação sobre todos os aspectos, onde ela deve passear e onde não pode ir, como escovar os dentes da criança, como deve ser a maneira de se posicionar quando a criança precisa ser advertida e tantos (e coloca tantos nisso) outros aspectos.

• Outro ponto é o final de semana. Belo Horizonte é repleto de eventos e lugares maravilhosos para passelos que incluem os pequenos, belos parques, atividades culturais. Só não aproveita quem não quer. Passear, participar de atividades culturais, de lazer, momentos de descontração com os filhos fortalece o vínculo afetivo.

Acho que vocês, pais, que têm filhos pequenos já escutaram uma célebre frase que muitas pessoas que tem filhos maiores não se cansam de falar: “Aproveita, porque essa fase passa tão depressa e depois só sobram saudades. Eles crescem tão rápido!”. Acredito que não é a toa que tantos pais falam isso. Por que então não seguir o conselho de pessoas que já passaram por essa experiência?

Sobre a escritora: Ana Antoniali é mãe, psicopedagoga, consultora em organização do lar e desenvolvimento infantil e diretora da AIUTARE.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Jornal Quem me Dera - Publicação 002

Por Carlos Chagas

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Jornal "Quem me Dera" - Publicação 002

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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Quantas mesas ele iria jogar pro alto? E quantas...

Por Carlos Chagas

"Até que enfim um louvor!". Foi o que eu escrevi nos comentários deste vídeo no You Tube. Por quê? Cansei de ver musiquinhas que não tratam da realidade vivida por mim. Vejam o vídeo (abaixo tem a letra):




Letra:
Eu já não consigo mais acreditar
Quanta palhaçada vai no ar
Toda vez que eu ligo a tv
Tem alguém dizendo que vai ajudar você
Prometendo a felicidade com fórmulas malucas insanidade
"Vem aqui toma a rosa do amor seus problemas terminaram"
Ou então "vem pisar no sal grosso" "quem sabe um copo d'água"
Dizem que é a água do rio Jordão
Que sara até a alma
Quanta criatividade inventando o que Deus não falou
Cada dia sai uma coisa nova
Eu fico imaginando como está o meu Senhor
Se Jesus vivesse hoje,
Quantas mesas ele iria jogar pro alto
E Quantas
Eu não aceito
Ficar parado pra ver o que aconteceu
Eu não aceito
Ver alguém brincando com Deus
Eu não aceito
Ver minha fé ridicularizada pelos fariseus
Eu não aceito
Ai de quem brincar com Deus
É impressionante ver como é que é Jesus está em baixo e a campanha está de pé
A religiosidade está matando a nossa fé
Diante disso eu não aceito brincar com o nome do cristão
O preço que pagou foi muito alto
Ele não morreu em vão
E apesar de tudo isso
Tanto sofrimento e muita dor
Muitos acusam meu Senhor de ser omisso quando pedem "Por favor"
Vamos encarar assim nem tudo é bom pra mim
Deus sabe o que é melhor
Afinal de contas somos servos e ele é o Senhor

Informações adicionais:
Direção: André Daniel - @AndreDesign10
Operador de Camera: André Daniel e Antônio Carlos
Montagem e Finalização: André Daniel

Locação: Ouro Branco/MG

Godcore é:
Fabão - Guitarra e Vocal
Esdras - Baixo e Backing Vocal
Jefinho - Bateria

Site Oficial:
www.godcore.com.br

Pense sua fé e viva.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Império Romano: Série de vídeo-aulas - A Arquitetura - Aula 09

Por Carlos Chagas

Segue-se com a série "Império Romano: Ascensão e Queda" com o vídeo 09:



A arquitetura romana deriva da arquitetura grega, embora diferenciando-se por características próprias. Alguns autores agrupam ambos estilos designando-os por arquitetura clássica. Alguns tipos de edifícios característicos deste estilo propagaram-se por toda a Europa, nomeadamente o aqueduto, a basílica, a estrada romana, o domus, arcos do triunfo e o Panteão.

Os monumentos romanos se caracterizam pela solidez; aprenderam com os etruscos o emprego do arco, assim como a abóbada ou teto curvo, que os gregos e egípcios não conheceram. Construíram também catacumbas, fontes, obeliscos, pontes e templos.

Os Arquedutos
Os romanos construíam os aquedutos, enormes conjuntos de arcos que levavam água para as cidades. Os europeus aprenderam com os romanos a arte de canalizar a água em aquedutos. Um exemplo dessa influência são os arcos que os portugueses construíram no Rio de Janeiro.

As Estradas Romanas

Os romanos construíram ainda estradas, calçadas e pontes de uma solidez que desafiou as invasões bárbaras e prestaram grandes serviços para o comércio.

O Estilo Românico na Europa

Na Europa, durante a Idade Média, muitas igrejas cristãs, imitando as basílicas de Roma, foram construídas no estilo românico com a abóbada apoiada nas paredes e estas, para suportar o enorme peso, tinham que ser baixas, espessas e com poucas janelas. As basílicas eram edifícios públicos onde havia tribunal, biblioteca, sala de jogos e de conversação.

Os Templos Romanos

Os templos românicos seguiam principalmente o estilo jônico. Diferente dos templos gregos, os romanos não possuíam abertura por todos os lados e sim uma entrada com degrau e pórtico apenas na parte frontal.