terça-feira, 30 de julho de 2013

terça-feira, 16 de julho de 2013

Não ordene Deus

Por Carlos Chagas

Será que estamos desaprendendo a orar? Ou será que estamos esquecendo do que o Evangelho nos oferece?


Ao meu ver Deus deixou de ser Aquele que não é mandado e Criador para se tornar um negociador e "catireiro". A oração, que antes servia para mudar o homem agora muda Deus. Acredito que nessa "caminhada" não demorará muito e teremos um curso de como negociar com Deus. E quem sabe até o próprio Deus fará este curso para não sair no prejuízo.

Na Idade Média, também chamada pelos historiadores e cientistas de "Era das Trevas", a Igreja se desviou tanto da proposta de Jesus Cristo que pessoas se retiravam da Igreja Católica (na época era Católica mesmo e não Apostólica, Ortodoxa, etc) para viverem isolados em comunidades ou como ermitões. Eram os chamados "monges". E isso era uma atitude de difícil aceitação para ambos os lados porque segundo a crença da época "fora da igreja não há salvação".

Hoje, ao invés do meio evangélico olhar para a história, ler livros, ler até mesmo a Bíblia, líderes religiosos preferem praticar as mesmas coisas de antes que praticar o bom e necessário Evangelho. Tal determinação acima era a mesma pregada na "Idade Média" para arrecadação de impostos pela Igreja Católica para a construção da Basílica de São Pedro, que seria mais tarde a morada do Papa e, consequentemente, a morada de Deus.

Não muito diferente de hoje, "pastores", "bispos" e "apóstolos" estão no intuito de construírem a morada de Deus num "mega templo" que leva o título de Templo de Salomão esquecendo-se que o apóstolo Paulo uma vez disse: "O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens" At 17.24. Mas infelizmente parece que a Bíblia virou desodorante, servindo apenas para ficar debaixo do braço.

O mais interessante é que continuando a leitura da fala de Paulo chegamos à conclusão de que barganhar com Deus (mesmo que seja entregue o dízimo), é perda de tempo. Continue a leitura: "... nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, e a respiração, e todas as coisas." Não ordene Deus; Ele já sabe o que você precisa. Não ore para que Ele mude a si mesmo, mas a ti.

E sobre o jejum? Você ainda tem dúvidas? Leia outro artigo clicando aqui.

sábado, 13 de julho de 2013

Os novos "deuses" do pedaço

Por Carlos Chagas

Alguns acham que só porque na Bíblia tem trechos que dizem que os filhos de Deus são considerados por Ele e que vão para o céu (vai saber como este é para cada um!!!) passam a nutrir certas ideias e poderes que chegam a ser absurdos. Recentemente eu, ao ver certas tirinhas do site Um Sábado Qualquer, do Carlos Ruas, percebi o quanto certos cristãos são ridículos e grossos quando querem expressar sua indignação e descontentamento. Sem mais, vejam na tira abaixo:




É fato que Carlos Ruas pega pesado em suas tiras, às vezes. Mas convenhamos: muitos não dão margem para isso? Que bacana! Agora temos a nova modalidade: Cristãos rogadores de PRAGAS!!! Rasguem por favor de suas Bíblias Mt 5.43-48.



terça-feira, 9 de julho de 2013

Seria este o símbolo para 2016?

Por Carlos Chagas

Seria este o símbolo para as Olimpíadas de 2016 no Brasil?



Se o símbolo for inspirado em nossos políticos povavelmente será!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Hipótese

Por Carlos Chagas

Este artigo faz parte da série O que é ser cristão? Caso queira acessar o índice clique aqui.

Assim como Kant, todos devem se perguntar sobre a verdade de forma reflexiva. O que posso saber? O que devo fazer? E o que posso esperar? São perguntas razoáveis não só para aqueles que buscam a Deus, mas também para aqueles que querem compromisso com a verdade. 

A busca por provar a existência de Deus se dá pela necessidade do homem se explicar também existencialmente. O fim desta necessidade de explicação é o alcance de sentido e de verdade. Mas essa busca pelo questionamento sobre Deus e sua existência não pode culminar no niilismo, já que é o caminho oposto é a própria covardia. Se o homem procura saber sobre a existência de Deus deve acreditar na sua própria existência procurando, assim, sentido nela. Logo, na realidade deve ser enxergada a vida, o sentido e o valor. Então, a busca do homem pela realidade não é com desconfiança e sim com radical confiança.

Entretanto tal confiança não anula a certeza numa realidade que é incerta. Além disso, a realidade sobre Deus é construída pelo homem também a partir da concepção da realidade que o cerca. E a facticidade enigmática da realidade está na sua não-compreensão do real ou não-real, do ser ou não-ser, no crédito de confiança básico ou do niilismo. Mas o homem também é definido a partir da realidade. Logo, se Deus pode ser negado por que não e também o homem? E se Deus pode ser aceito, e deve ser, por que não o homem também? Nas palavras de Küng: “Se o homem não abrir mão de compreender-se a si mesmo e a realidade em geral, as últimas perguntas, que são também as primeiras e estão a exigir resposta, deveriam ser respondidas. E nesse ponto, o crente está em competição com o descrente, quanto à maneira mais convincente de interpretar as experiências humanas essenciais”. 

Assim, a percepção da realidade pelo homem pode partir ao menos de duas hipóteses: da inexistência de Deus ou da sua existência.

1- Não perceber de onde e para onde vai a realidade não dá certezas sobre a existência de Deus e nem para sua inexistência. Sabe-se que se Deus existisse o conceito sobre realidade seria mais bem fundamentado, pois o homem teria origens. Não haveria realidade pendente sobre o vazio; Deus seria o fundamento. 

Entretanto a dúvida sobre a existência de Deus nasce quando se vê uma realidade que ora é e ora não é. A realidade ora tem sentido e ora é absurda. Logo, Deus não pode ser irreal e caminhar para o nada. Daí a suspeita de sua inexistência.

2- E se Deus de fato existisse eu poderia a) ter Deus como fundamento e, assim, me pautar contra qualquer ameaça; b) dar sentido à minha vida contra qualquer absurdo; c) poderia afirmar a bondade e a esperança e d) não negaria minha existência já que o sentido de tudo estaria em Deus. 

Mas o que se vê é a conceituação de Deus pelos incrédulos tentando a negativa do mesmo e a conceituação do homem pelos crédulos com a mesma intenção dos primeiros. O fato é que a realidade não é a aglutinação de Deus ou do homem nesta. Não se pode substantivar a realidade com Deus ou com o homem. A realidade é algo distinto.



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segunda-feira, 1 de julho de 2013

014 - Conquistando o que nenhum herói brasileiro conquistou

Por Carlos Chagas



Nestes últimos dias tenho visto o povo brasileiro lutando por uma nação melhor. Digo que isso é válido, necessário e louvável! Porém digo uma coisa: Manifestações nas ruas, praças e avenidas servem apenas para conseguir os olhos da mídia. Agora, se nós queremos transformação no país, devemos ir ao Congresso, pois lá é a origem de todo o caos e é lá que todo o mal deve cessar.

Não sou a favor de morte, violência ou qualquer outro tipo de mal, mas se isso é necessário, então, infelizmente, que aconteça, afinal, o sangue dos mártires é a semente do bem, parafraseando Tertuliano.

De uma vez por todas, o governo brasileiro deve temer seu povo e não o contrário.