terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A experiência do muito saber

Por Carlos Chagas



Por tempos tenho sido aplicado em conhecer as coisas. Entreguei o meu coração à informação e formação com sabedoria de tudo que acontece na terra, especialmente no que tange à religião, e percebi que esse penoso trabalho chega a ser apenas um espinho na carne de quem o faz posto pelo próprio Deus para sua aflição.

Não deixei de perceber todas as obras que se realizam na terra e em especial no Brasil. Percebi o quanto que é um tudo por nada; o quanto é vão tal trabalho, pois como dizem, "pau que nasce torto, morre torto e deixam suas cinzas tortas". É tanto trabalho e tanto a investir que não se pode mensurar e calcular.

Então pensei comigo mesmo: Cresci tanto, estudei tanto, investi tanto, me entreguei de alma para a causa, me dispus a desmascarar aquilo que é religioso e o que não é. Busquei separar a loucura da sanidade e acabei por perceber que isso não é nada.

Então, para meu desespero, descobri: Que na muita sabedoria há muito cansaço e no aumento da ciência vem, da mesma forma, o aumento da tristeza.

...

Meditação minha e parafraseando Eclesiastes 1.12-18. Desafio você a ler este trecho da Bíblia.

Não me desviei... a não ser da corrupção e da maldade.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A igreja de hoje???

Por Carlos Chagas

Todo poema tem sua história. E esta, para o autor, é mais autêntica que a história geral de um livro do melhor estudioso. E nessa autenticidade nasce a arte de pensar. E da arte de pensar nasce a arte de embelezá-la, seja com alegria, seja com o "tom de cinza". Sou um escritor de mim mesmo e de minha história. E gostaria de exteriorizá-la. Não me interessa o que querem que eu seja, só quero, ainda que uma vez, ou por um instante, ser eu mesmo.

A Igreja de hoje???

Carlos Chagas


A negridão dos tempos sempre foi algo temível.
O homem, desta, sempre refúgio procurou.
E antes que algo acontecesse de definitivo e terrível,
O Evangelho de Cristo nos alcançou.

E foi neste Evangelho que os princípios humanos passaram a ter valor,
A evolução da compreensão foi inevitável.
A ciência religiosa alcançou seu esplendor,
E a regras passam a valer mais que quem as criou.

Antes o Evangelho dizia: O próximo você deve amar!
Hoje o Evangelho diz: Pela igreja se deve sacrificar.
O mesmo Evangelho e duas leituras
O mesmo Jesus, mas várias loucuras!

Não é necessário obras! Alguns dizem.
Mas as regras aí estão,
e se não as cumprir
pro inferno irão.

O Evangelho tem sido pervertido.
Poucos tem se compromissado.
Alguns procuram o abençoador,
outros a bênção a ser alcançada.

Na oração perseverantes.
Até em Deus alguns mandam.
A oração forte é a que convence a maioria,
sem aquela humildade de antes.

Se você os critica é revoltado.
Se se cala é cúmplice.
O que fazer?
Gritar ou ficar calado?

Quem manda é Mamon.
Esse tem sido o atual nome de Jesus,
trocado agora por uma cédula,
pelo antigo símbolo conhecido como cruz.

Dura realidade: Jesus não morreu por você
Não morreu pelos seus pecados
Ele não é mais Deus
Agora é empresário.

E por favor: Não leia e viva a Bíblia
Isso estragaria a atual igreja
Comemore os bons negócios
Convide este jesus para um brinde com muita cerveja.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Sou aquilo que você criou

Por Carlos Chagas

Todo poema tem sua história. E esta, para o autor, é mais autêntica que a história geral de um livro do melhor estudioso. E nessa autenticidade nasce a arte de pensar. E da arte de pensar nasce a arte de embelezá-la, seja com alegria, seja com o "tom de cinza". Sou um escritor de mim mesmo e de minha história. E gostaria de exteriorizá-la. Não me interessa o que querem que eu seja, só quero, ainda que uma vez, ou por um instante, ser eu mesmo.

Sou aquilo que você criou

Carlos Chagas

Triste e quem sabe aterrador,
ser eu este tipo de ser,
que nos olhos não mais se pode ver
aquele brilho que outrora era encantador.

Heráclito dizia: O Rio não mais se repete.
Não sabia o que isso queria dizer.
Mas foi através das chibatadas em minha pele
é que vim a compreeender.

Adão pecou, o mesmo Paulo fez.
Eu, você, o mundo todo veio a pecar.
Mas em Cristo aprendo e perdoo.
Todavia aquele primeiro ser não mais posso me tornar.

O Rio passou,
e com ele viajei.
Não sei onde vou parar.
Entretanto jamais ao início tornarei.

O perdão é para a pessoa que chibatou.
Esta está livre de sua má conduta.
E a chibata que a mim marcou?
O que fazer com a típica marca da escravatura?

No perdão carrega-se o amor.
O ódio ali já não mais pode habitar.
Mas no perdão não há uma borracha,
que a memória ela consiga apagar.

Portanto se assim o trato,
não é por vingança e nem por mero revidar,
porém sou a árvore que da sua semente veio nascer.
Doce ou amargo o fruto pode ser.

Quando o experimentares lembre-se:
Foi graças a você que assim eu sou,
e jamais ao original voltarei,
pois sou aquilo que você criou.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Resumiu a minha vontade de explicar a criação

Por Carlos Chagas

Certa vez eu estava buscando uma forma de explicar para algumas pessoas que evangelizo o porquê que o mundo não é perfeito e o porquê que isso não desabona Deus como o Perfeito Criador. Então li a frase abaixo:

"O perfeito não cria o perfeito, porque é criação e não reprodução. O perfeito cria perfeitamente o menos que perfeito. Ser menos que perfeito não é ser imperfeito, é ser perfeitamente dependente do perfeito. Porém, se o menos que perfeito se declarar independente do perfeito, se torna imperfeito." RAMOS, Ariovaldo

Dizer mais o quê?

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

A Graça de um Deus - Louvor

Por Carlos Chagas

Mais uma para a Glória de Deus:



http://www.youtube.com/watch?v=7AoeVL-xfHI

Letra

O maior amor do mundo
Não é desse mundo
É gravado em uma cruz
E nada é maior que Ele.

Fomos inimigos de Deus
E por Suas feridas
Estamos remidos
Merecíamos a justa condenação
Mas Sua misericórdia nos proveu o Salvador

Só posso te dizer
Nada é maior do que esse amor
Se fazendo homem
Pagando os meus pecados
Naquela cruz
Eu não te merecia
Mas sua compaixão
Você olhou pra mim
Só me resta me entregar a Ti

Por mim mesmo, eu não procurei
O Caminho da Vida Eterna
E quando tentei só falhei
Pois nada que eu faça me leva
Me leva pra perto de Ti

Só a Sua graça me basta
Só a Sua graça me salva
Só a Sua graça meu Deus
Só a Sua graça

Só posso te dizer
Nada é maior do que esse amor
Se fazendo homem
Pagando os meus pecados
Naquela cruz
Eu não te merecia
Mas sua compaixão
Você olhou pra mim

Não consegui dizer não
Eu tentei fugir
Já quis Te esquecer
Mas tudo me lembra Você