terça-feira, 27 de julho de 2010

Revistas exaustivas sobre a 2ª Guerra Mundial

Por Carlos Chagas

Se você é daqueles que se interessa pela história da Segunda Guerra Mundial, não deixe de ler esta série da Almanaque Abril que se chama Coleção II Guerra Mundial, onde você terá uma abordagem muito complexa e detalhada sobre como se deu essa barbárie do século XX. Material muito rico de detalhes e de fotos da época, indicado para colecionadores e curiosos. Imperdível!!! Aproveite!!!

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sábado, 24 de julho de 2010

Evolução: osso duro de roer...

Por Carlos Chagas

Veja o que a Super Interessante já disse anos atrás:

HISTÓRIA DA TERRA

A quase cinco bilhões de anos uma estrela explodiu num canto da via Láctea espalhando poeira pelo espaço. A gravidade começou a juntar os grãos de poeira em pedaços cada vez maiores. Assim surgiu o planeta Terra.

Há 3,5 BILHÕES de anos, da massa de moléculas inanimadas de carbono, surgiu a vida. Parece milagre mas é pura química. O planeta, então, era frequentemente bombardeado por meteóros, restos de explosão inicial.

Há 3 BILHÕES de anos as células se espalham pela Terra. O processo é lento, devido aos meteóros. O planeta, ainda novo, guarda o calor da explosão, estelar e, por isso, seu interior quente vive vazando por vulcões. Outro problema são os tórridos raios solares.

Há 2 BILHÕES de anos a agitação cósmica e geológica foi aos poucos diminuindo, enquanto o planeta esfriava. Forma-se a camada de ozônio, que torna os raios solares menos nocivos e permite o surgimento de formas  de vida mais complexas.

Há 1 BILHÃO de anos apareceram [sic] células mais complicadas, as chamadas eucariontes, que possuem todas as organelas. A vida vai, aos poucos, tomando o planeta, protegida do sol pela camada de ozônio. Os meteóros são cada vez mais raros.

Há 600 MILHÕES de anos surgem os primeiros organismos multicelulares - todos invertebrados. A variedade de vida aumenta de uma maneira impressionante. Os oceanos se povoam com os seres mais estranhos.

Há 500 MILHÕES de anos aparecem os peixes primitivos - não muito diferentes dos atuais tubarões. São os primeiros vertebrados. A Terra fica mais interessante.

Há 400 MILHÕES de anos [...] os vertebrados saem do mar - surgem os anfíbios. Todos os continentes estão unidos em um só bloco - a Pangéia, que começa a ser habitada por muitas plantas primitivas.

Há 300 MILHÕES de anos os répteis aparecem [...] e, em seguida, tomam o planeta. Os primeiros dinossauros passam a ser vistos em todos os continentes. Os insetos também se diversificam muito.

Há 200 MILHÕES de anos surgem os mamíferos - então não muito mais que ratinhos insignificantes com características de répteis. A Terra ainda é dos dinossauros. Outra inovação: as plantas ganham flores.

Há 100 MILHÕES de anos, com a extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos, sobra espaço para os mamíferos. Eles se tornam maiores e mais diversificados e herdam o trono do planeta. As aves também se espalham.

HOJE surge o homem - há apenas 100 000 anos, insignificantes para a história do planeta. A nova espécie altera a Terra como nenhuma antes.

CRÍTICA:

1- Como sabem tanto sobre a pré-história e não sabem nada sobre Jesus?

2- Como afirmam sobre tudo citado acima com tanta convicção e negam simples histórias sobre Jesus?

3- Por que tentam abafar a história sobre Jesus e aprovar esta acima?

4- Não nego que houve dinossauros, mas por que negam que houve e há Jesus?

5- Querem que eu acredite em TODA essa "precisão histórica"?

6- Existia algum relato escrito, datilografado, fotografado ou filmado nestas épocas citadas acima para que tanta riqueza em sabedoria pudesse ser passada assim? E ainda pergunto: Porque negam a história de Jesus?

7- Por que esses relatos acima cheiram mais a "fé de historiadores" do que "fatos da história"? E ainda criticam a fé religiosa...

8- Por que não falam da evolução da mentira do homem? Por que não relatam o poder de persuasão e manipulação de coisas, fatos e dados que o homem tem? Por que não posso pensar que essa história é manipulada?

9- Eles dizem: A história de Jesus é manipulada. Eu digo: Sua pré-história não é???

10- Se vim do macaco, por que muitos macacos ainda não evoluíram? Por que eu evolui ao ponto de ser considerado, segundo alguns estudiosos, a obra-prima mais complexa da face da terra, mas os macacos como babuínos, chimpanzés, gorilas, micos, e tantos outros ainda continuam involuídos?

11- Por que o homem é fruto de evolução e sua mente e razão não? Por que seus ideais são apenas para a destruição?

12- A religião científica diz: "Viemos do macaco". Eu digo: "Viemos de Deus". Deus é macaco? Se é ou não ambos têm uma premissa válida: Ambos têm fé de que vieram de algo e isso já é um passo.

13- Por que a natureza evolui para se auto-destruir? O que mais vemos nos dias de hoje são falácias de que o homem está destruindo seu próprio habitat. Isso é postura de quem é evoluído? Evoluímos a burrice também?

14- Na área intelectual: Por que evoluímos tanto na era iluminista (França, Alemanha, Inglaterra, e outras) para que culminasse na 1ª e 2ª Grande Guerra por estas mesmas nações? Como se explica isso?

15- Continuo insistindo: Querem realmente que eu acredite que vim do macaco e que tudo isso se deu desta forma efetivamente?

FONTE:

Revista Super Interessante Edição de Setembro de 2002. Págs.: 20, 21.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Uma vida cristã que leva a transformações

Por Carlos Chagas

Todos sabem que quando alguém se converte a alguma religião isto deve ser convertido a uma boa obra na  vida cotidiana. Ir à igreja não resume à vida de uma pessoa resolvida na fé cristã. Na verdade ser cristão requer muito mais que isso: é procurar viver os valores no dia-a-dia, proporcionando, a cada momento, uma oportunidade para que todos gozem de uma vida melhor.

Sendo mais específico, no trânsito brasileiro percebe-se o quanto que simples atitudes não são observadas. Uma simples postura ética não é observada. Aliás nem mesmo a própria lei de trânsito, como deveria ser seguida, está longe de ser algo real nas nossas estradas e ruas.

Assistindo um vídeo, um tanto quanto cômico, percebi o quanto ainda é necessário que a nossa postura, enquanto brasileiros, deve ser modificada. E esta modificação deve ser para melhor. Diante deste vídeo percebo que nem sempre sigo o bom exemplo enquanto motorista. O que dizer então de mim enquanto um ser social? Que este vídeo nos leve não só a gargalhadas mas também à melhor educação, não só no trânsito, como também na vida de brasileiro que temos.

Segue o vídeo:

sábado, 17 de julho de 2010

A pirataria e a Lei Brasileira

Por Carlos Chagas

Caso você ainda possua dúvidas quanto ao uso de produtos piratas saiba mais sobre o assunto lendo agora alguns parágrafos da constituição brasileira que trata de tal prática. Estes parágrafos foram tirados do Código Penal, Capítulo 1 - Dos crimes contra a propriedade intelectual, que podem ser confirmados clicando aqui.

Vamos a alguns parágrafos do Código:

§ 1º - Se a violação consistir em reprodução, por qualquer meio, com intuito de lucro, de obra intelectual, no todo ou em parte, sem a autorização expressa do autor ou de quem o represente, ou consistir na reprodução de fonograma ou videofonograma, sem autorização do produtor ou de quem o represente: (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 6.895, de 17.12.1980 e alterado pela Lei nº 8.635, de 16.3.1993. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 2º - Na mesma pena do parágrafo anterior incorre quem vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, empresta, troca ou tem em depósito, com intuito de lucro, original ou cópia de obra intelectual, fonograma ou videofonograma, produzidos ou reproduzidos com violação de direito autoral. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 6.895, de 17.12.1980 e alterado pela Lei nº 8.635, de 16.3.1993

§ 3o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003.
 
§ 4o O disposto nos §§ 1o, 2o e 3o não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto. (Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003.

Sendo assim, a lei brasileira condena o comércio de pirataria, sendo o produto cópia ou original, com intuito de lucro, ou quando o áudio ou vídeo pirateado é divulgado para a massa quando não autorizado pelo seu autor. Entretanto vale lembrar que o artigo 46 da Lei dos Direitos Autorais impõe limites ao direito de autor e permite a reprodução, de pequenos trechos, sem consentimento prévio. E o parágrafo quarto, acrescentado pela Lei n° 10.695 ao artigo 184 do Código Penal Brasileiro, autoriza expressamente a cópia integral de obras intelectuais, ficando dispensada, pois, a “expressa autorização do titular”.

Comprar filme pirata, segundo a lei, é uma conduta atípica, uma vez que não pode ser considerada roubo, já que na definição do Código Penal, no artigo 157, roubar é subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça, violência ou outro meio que reduza a possibilidade de resistência da vítima. A premissa “comprar filme pirata é roubar” é despida de qualquer sentido e de fundamentação legal, tratando-se de propaganda falsa, caluniosa e abusiva, sujeita a sanções do Conar[5] e persecução criminal. Veja-se os arts. 138 e 37 do Código Penal e do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, respectivamente:

Calúnia: Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

Art. 37 - É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa.

Sendo assim, o ato de comprar filme ou obra pirata, segundo a lei, não pode ser caracterizado como crime, mas, como já foi dito, considera-se uma conduta atípica, valendo mais o julgamento da consciência de quem compra.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Filme: O Julgamento

Por Carlos Chagas

A alguns dias assisti um filme muito bom sobre o julgamento de uma mulher cristã acusada de ódio à humanidade. Entretanto as pessoas a julgavam porque ela não aceitou  a marca imposta pelo então líder da humanidade Franco Macalusso (Lúcifer) que deveria ser posta em sua mão direita. O julgamento dessa mulher era uma espécie de promoção do líder, que queria mostrar a todos o quanto ele é poderoso. Mas não foi bem assim.

Talvez você se pergunte, durante o filme, porque ela, sendo cristã, não foi arrebatada junto com os demais cristãos, já que o filme é pós-apocalíptico, e que todos os cristãos já deveriam estar no céu (teoria pré-tribulacionista). Vale lembrar aqui que essa idéia é a teoria mais forte no Brasil, que permeia toda a teologia evangélica brasileira. Contudo existem diversas outras teorias sobre a escatologia. Talvez o filme queira mostrar a teoria midi-tribulacionista (os cristãos serão arrebatados durante a grande tribulação) ou a pós-tribulacionista (os cristãos serão arrebatados após a grande tribulação) ou então que a misericórdia de Deus se estende para aqueles que, apesar de não o terem confessado como Senhor, ainda têm uma mínima chance de conversão, que virá juntamente com sofrimento.

Para quem quiser assistir mais abaixo terão os links do youtube. Basta clicar e assistir!

O Julgamento - Parte 1
O Julgamento - Parte 2
O Julgamento - Parte 3
O Julgamento - Parte 4
O Julgamento - Parte 5
O Julgamento - Parte 6
O Julgamento - Parte 7

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A origem do mal: Breves palavras de Agostinho de Hipona

Por Carlos Chagas

Nunca abra mão dos textos clássicos. Santo Agostinho, ou Agostinho de Hipona foi um monge da idade primitiva para a era medieval responsável por grande parte dos pensamentos cristãos que vigoram até aos dias de hoje. Este monge é considerado até hoje um dos mais ousados escritores sobre o tema "origem do mal". E por isso não se pode deixar passar "batido" suas palavras que, por isso, seguem adiante:

A origem do Mal - Santo Agostinho

Eu buscava a origem do mal, mas de modo errôneo, e não via o erro que havia em meu modo de buscá-la. Desfilava diante dos olhos de minha alma toda a criação, tanto o que podemos ver — como a terra, o mar, o ar, as estrelas, as árvores e os animais — como o que não podemos ver — como o firmamento, e todos os anjos e seres espirituais. Estes porém, como se também fossem corpóreos, colocados pela minha imaginação em seus respectivos lugares. Fiz de tua criação uma espécie de massa imensa, diferenciada em diversos gêneros de corpos: uns, corpos verdadeiros, e espíritos, que eu imaginava como corpos.

E eu a imaginava não tão imensa quanto ela era realmente — o que seria impossível — mas quanto me agradava, embora limitada por todos os lados. E a ti, Senhor, como a um ser que a rodeava e penetrava por todas as partes, infinito em todas as direções, como se fosses um mar incomensurável, que tivesse dentro de si uma esponja tão grande quanto possível, limitada, e toda embebida, em todas as suas partes, desse imenso mar.

Assim é que eu concebia a tua criação finita, cheia de ti, infinito, e dizia: “Eis aqui Deus, e eis aqui as coisas que Deus criou; Deus é bom, imenso e infinitamente mais excelente que suas criaturas; e, como é bom, fez boas todas as coisas; e vede como as abraça e penetra! Onde está pois o mal? De onde e por onde conseguiu penetrar no mundo? Qual é a sua raiz e sua semente? Será que não existe? E porque recear e evitarmos o que não existe? E se tememos em vão, o próprio temor já é certamente um mal que atormenta e espicaça sem motivo nosso coração; e tanto mais grave quanto é certo que não há razão para temer. Portanto, ou o mal que tememos existe, ou o próprio temor é o mal. De onde, pois, procede o mal se Deus, que é bom, fez boas todas as coisas? Bem superior a todos os bens, o Bem supremo, criou sem dúvida bens menores do que ele. De onde pois vem o mal? Acaso a matéria de que se serviu para a criação era corrompida e, ao dar-lhe forma e organização, deixou nela algo que não converteu em bem?

E por que isto? Acaso, sendo onipotente, não podia mudá-la, transformá-la toda, para que não restasse nela semente do mal? Enfim, por que se utilizou dessa matéria para criar? Por que sua onipotência não a aniquilou totalmente? Poderia ela existir contra sua vontade? E, se é eterna, porque deixou-a existir por tanto tempo no infinito do passado, resolvendo tão tarde servir-se dela para fazer alguma coisa? Ou, já que quis fazer de súbito alguma coisa, sendo onipotente, não poderia suprimir a matéria, ficando ele só, bem total verdadeiro, sumo e infinito? E, se não era conveniente que, sendo bom, não criasse nem produzisse bem algum, por que não destruiu e aniquilou essa matéria má, criando outra que fosse boa, e com a qual plasmar toda a criação? Porque ele não seria onipotente se não pudesse criar algum bem sem a ajuda dessa matéria que não havia criado.

Tais eram os pensamentos de meu pobre coração, oprimido pelos pungentes temores da morte, e sem ter encontrado a verdade. Contudo, arraigava sempre mais em meu coração a fé de teu Cristo, nosso Senhor e Salvador, professada pela Igreja Católica; fé ainda incerta, certamente, em muitos pontos, e como que flutuando fora das normas da doutrina. Minha alma porém não a abandonava, e cada dia mais se abraçava a ela.

Ao se estudar os pensamentos de Agostinho sobre a origem do mal perceber-se-á que, para ele, o mal não foi criado, pois se assim o fosse cair-se-ía no sofisma de Epicuro sobre o mal (para ler o sofisma de Epicuro clique aqui), partindo então para uma doutrina errônea. Sendo assim, para Agostinho, o mal é uma prática, entregue por Deus a todos que possuem liberdade. Ora, para ser livre deve-se ter a chance de escolher entre o certo e o errado, logo, deve-se ter a chance de errar e de acertar. Portanto, para ele, o mal está no mesmo caminho que o bem, pois os dois se co-fundem; no sentido de um explicar e conceituar o outro.

É diante deste pensamento que Agostinho permeia seu escrito Confissões à luz de tal pensamento, deixando claro que o homem é necessitado de alguém que o guie; de alguém que domine tanto o bem quanto o mal, uma vez que o homem não domina, mas é dominado pelo mal, deixando-o então, carente de salvação.

Referência:

SANTO AGOSTINHO de Hipona. Confissões. Editora Martin Claret, páginas 145-147.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O que é hipótese e teoria?

Por Carlos Chagas

Hipótese - uma tentativa teórica de falar sobre o mundo natural; um conceito que não está ainda verificado mas que se verdadeiro explicaria certos fatos ou fenômenos; "uma hipótese científica que sobrevive a testes experimentais se torna uma teoria científica"; segundo a visão filosófica "suposição que orienta uma investigação por antecipar características prováveis do objeto investigado e que vale, quer pela confirmação dessas características, quer pelo encontro de novos caminhos de investigação; hipótese heurística".

Teoria - uma explicação bem substanciada de um pouco do aspecto do mundo natural; um sistema organizado de conhecimento aceito que se aplica em uma variedade de circunstâncias para explicar um conjunto específico de fenômenos; "as teorias podem incorporar fatos e leis e testar hipóteses"; "busca de equilíbrio de verdade em fato e ideia"; são opiniões sistematizadas; conhecimento especulativo.

Em suma:

Hipóteses: são suposições admissíveis, teorias prováveis, mas não demonstradas. Nascem geralmente para criar certa polêmica e dúvida para que o conhecimento cresça. Não se preocupa com o cientificismo no primeiro instante.

Teorias: são conhecimentos especulativos, puramente racionais. Conjunto de princípios fundamentais de uma arte ou ciência. Geralmente se preocupam com o cientificismo em suas colocações e estão à parte de diálogo em primeiro instante (o que não é o caso das hipóteses).

Fontes:

AURÉLIO, Dicionário.

Google;

http://www.thefreedictionary.com/hypothesis Acessado em 29/02/2004

domingo, 4 de julho de 2010

Aos ateus: Já refletiram nisso?

Por Carlos Chagas

Infelizmente nos dias de hoje muitos sentem prazer em destruir aquilo que foi construído, seja fisicamente como intelectualmente. Sendo mais específico, o cristianismo foi algo construído com suor e tempo, regrado à intelectualidade, sevidão, amor e dedicação, tudo isso unido com fé, entrega, devoção e acima de tudo, com sangue, todavia, pessoas que não aceitam ou que simplesmente não concordam, querem, a todo custo, destruir esse legado, sem um mínimo de consideração e essa, ao menos, histórica.

Em tempos atuais, o que se destaca é o colher dos frutos da época de ouro: O Iluminismo. Graças ao Iluminismo pode-se dizer que o homem vive hoje a qualidade trabalhada naquela época.No quesito intelectualidade, o homem jamais viveu tal qualidade. A intelectualidade cresceu tanto que o racionalismo ainda é a "coqueluxe" dos tempos hodiernos e isso acaba por colocar o cristianismo, que uma religião, em segundo plano.

Não só o cristianimso, mas todas as religiões, são consideradas ultrapassadas e limitadas. Nada mais são do que mito. Sendo assim, surgem novos grupos, com ênfases de cunho racionais, e alguns destes até mesmo como novas religiões, mas que têm a razão como cetro, formam a nova era de conquistas, buscando um novo paradigma a ser quebrado e outro a ser imposto a todos.

Mas a questão é: Essa nova releitura da realidade é válida? Seria uma imposição de algo que é novo e totalmente legítimo? Ou seria uma releitura de algo que todos já sabiam mas que, por interesse próprio, passa a ser mais uma arma para destruição daquilo que incomoda?

Certa vez eu li um texto do famoso C.S. Lewis chamado Religião e Ciência onde há um diálogo entre Lewis e um grande amigo seu, que é ateu, no qual ambos buscam provar se existe ou não algo de sobrenatural; além da natureza. Nesse diálogo, Lewis apresenta ao seu amigo algo muito interessante sobre afirmações a respeito do universo que já existiam antes de sua conceitualização racional que leva o ateu à uma verdade: Estaria essa afirmação encoberta de todos, ou ele apenas não foi lida, ou acreditada, ou esquecida?

Eis o trecho do livro:

Estendi meu braço em direção a uma estante. “Você vê este livro,” eu
disse, “o Almagesto de Ptolomeu. Você o conhece?”
“Sim,” disse ele, “Foi o manual astronômico padrão usado na Idade
Média.”
“Bem, leia isso”, disse eu, apontando para o Livro I, capítulo 5.
“A terra,” leu em voz alta meu amigo, hesitando um pouco em sua
tradução do latim, “a terra, em relação à distância das estrelas fixas não
tem dimensão apreciável e deve ser tratada como um ponto
matemático.”
Houve um momento de silêncio.
“Ele realmente sabia disso naquele tempo?” disse meu amigo. “Mas,
nenhuma das modernas enciclopédias – nenhuma das histórias da
ciência –sequer mencionam o fato.”
“Exatamente,” eu disse, “Deixarei você refletir sobre a razão disso. É
como se alguém quisesse encobrir esse fato, não parece? Fico
imaginando o porquê.”
Houve um outro momento de silêncio.
“De qualquer forma,” disse eu, “podemos agora enunciar o problema
precisamente. As pessoas usualmente pensam que o problema seja
como conciliar o que nós sabemos sobre o tamanho do universo com
nossas idéias tradicionais de religião. Isso está longe de ser o problema.
O problema real é este. O tamanho enorme do universo e a
insignificância da terra são fatos conhecidos por séculos e ninguém
nunca imaginou que eles tivessem algo a ver com questões religiosas.
Então, há menos de cem anos, eles repentinamente são tirados da
cartola como um argumento contra o cristianismo. E as pessoas que os
tiraram da cartola, cuidadosamente, ocultam o fato de que eles são
conhecidos há muito tempo. Não lhe parece que todos vocês ateus são
pessoas estranhamente ingênuas?”.

Concluindo: Àqueles que buscam destruir um conceito (cristianismo) pensem em seus argumentos; reflitam neles, pois às vezes, esses argumentos já podem ser velhos demais e às vezes esquecidos no tempo, o que podem levá-los à vergonha, assim como o foi com o ateu da história. E isso também vale para os cristãos. Nunca ataquem! Apenas entendam e respeitem.

Para baixar o livro citado acima de CS Lewis clique aqui.