Por Carlos Chagas
Mais de sessenta anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial (1939—1945), o massacre de judeus pelo exército nazista de Adolf Hitler continua a gerar controversia, apesar da farta e inquestionável argumentação existente. Há ainda quem afirme que tudo não passou de uma farsa para que o Estado de Israel fosse fundado - o que aconteceu em 1948. Esse é, sem dúvida, um absurdo dito por radicais simpatizantes do nazismo.
Não por acaso, portanto, o Governo Alemão baixou uma lei em 1993 que pune quem regar ou aprovar o extermínio dos judeus com cinco anos de prisão. Na Áustria, o rigor é ainda maior: o réu pode pegar até vinte anos de reclusão. Por isso, as declarações do presidente do Irã, Mahmud Ahmadinedjad, em 2006, sobre o Holocausto e Israel provocaram violentos protestos em todo o mundo. Ele não apenas negou o direito de existência ao país como caracterizou de um “conto do Ocidente” o extermínio de milhões de judeus pelos nazista durante o Terceiro Reich. Para compreender melhor sobre a opinião de Ahmadinedjad clique aqui.
Como resposta, a Alemanha cobrou satisfações do embaixador do Irã e aprovou uma resolução condenando as afirmações de Ahmadinedjad. Segundo o documento, a proibição de negar os fatos históricos do Holocausto não representa penas a posição de todos os políticos, como tambén é ponto pacífico para a sociedade alemã. Na ocasião, o vice-ministro das Relações Exteriores Gernot Erler afirmou que o “reconhecimento incondicional do direito do Estado de Israel à existência é um dos pilares da política externa alemã”.
O deputado Florian Toncar, do Partido Liberal, foi ainda mais enfático: 14 “Refutamos terminantemente esses ataques repetidos, direcionados, insuportáveis e, francamente, asquerosos”. O presidente do Conselho Central dos Judeus na Alemanha, Paul Spiegel, disse que reações verbais, por mais rigorosas, não bastavam. Era preciso, na sua opinião, que atos acompanhassem as palavras. “Essas declarações são as piores que já ouvi de um estadista, desde Adolf Hitler”.
Também o historiador Wolfgang Benz, diretor do Centro de Pesquisa sobre o Anti-semitismo, de Berlim, disse ter ficado chocado com as palavras de Ahmadinedjad. E percebeu um amplo consenso na sociedade alemã a esse respeito - excetuado um grupo minúsculo de extremistas de direita e neonazistas. O Holocausto é um fato histórico que não pode ser negado, reafirmou Benz. “Todos já entenderam isso. O genocídio aconteceu e provocou as terríveis consequências que ainda sofremos até hoje”
Com o propósito de informar e alertar novas gerações dos horrores cometidos no passado por um regime de força - para que jamais se repitam-, a Editora Escala preparou esta edição especial dedicada ao lado mais terríveI do nazismo. Nas próximas páginas, o leitor encontrará um completo painel ilustrado sobre os campos de concentração e de extermínio montados pela política racista de Hitler. Um volume caprichado, para ler e guardar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não esqueça de comentar esta postagem. Sua opinião é muito importante!