Algumas razões para que eu seja considerado um péssimo pastor nos dias de hoje:
eu não vou mudar a minha voz para que você sinta segurança, achando que nisto está minha autoridade quando eu falar;
eu não vou pensar por você para facilitar sua jornada espiritual;
eu não vou falar mais alto do que você precisa para ouvir;
eu não vou ficar repetindo que você é um vencedor apenas para que você goste da minha pregação;
eu não lhe direi que você é especial simplesmente por estar frequentando uma Igreja;
eu não alimentarei o seu ego pregando somente as coisas que você gosta de ouvir;
eu não lhe ensinarei a ser próspero a qualquer custo enquanto o mundo morre de fome;
eu não substituirei o sacrifício perfeito de Cristo pelo valor de uma oferta sacrificial humana;
eu não lhe direi que Deus me revelou algo que não está no texto, somente para fazer a mensagem melhor para você;
eu não vou lhe ensinar que se você entregar o dízimo sua responsabilidade com os necessitados estará cumprida;
eu não vou transformar a reunião do culto numa rave para que você fique atraído pelo ambiente;
eu não lhe darei uma lista do que pode ou do que não pode para você, farisaicamente, siga um mandamento no lugar de um Deus;
eu não lhe ensinarei que há um Diabo maior do que a Bíblia conta somente para você poder colocar em alguém a sua culpa;
eu não lhe ocultarei os meus erros para você pensar que é liderado por alguém melhor que você;
eu não lhe tratarei melhor por causa do carro que você anda, da roupa que você veste ou do dinheiro que você põe no gazofilácio.
Dentre muitas outras coisas que poderia dizer: fique certo: sou um péssimo pastor.
Fica aqui os meus parabéns ao escritor Felipe Costa e por seu "pessimismo".
bom
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