terça-feira, 20 de maio de 2014

A Ira de um Anjo - (Child of Rage)

Por Carlos Chagas




Vídeo retirado do You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=8Bp-cgUQpbk

Já faz alguns meses que assisti ao vídeo acima, mas assim que o assisti eu achei interessante colocá-lo aqui no blog. Por quê?

1- A realidade

Todos os dias crianças são violentadas. Não só física, mas psicologicamente também. Pensando na sociedade, esta, a cada dia, sofre com abusos em sua rede social de ser. A cada dia, transformações que não são bem aceitas ou corretas passam a transformá-la a longo prazo. Desde a impunidade que a cada instante gera revoltas para conserto particular da justiça à política de fachada que só serve para ganhos particulares de dinheiro, pela qual nascem os revoltados e revolucionários.

O caso de Beth demonstra como que a realidade pode ser tão diferente para pessoas do mesmo convívio. Seu irmão menor viveu com ela no mesmo lugar e sofreu os mesmos abusos, todavia, os mesmos foram demais para ela, causando assim uma reação adversa como tentativa de solução do problema. Tal caso demonstra também como que uma simples bola de neve pode se transformar em avalanche.

2- O compromisso

Parei para pensar se se esta menina fosse adotada por pessoas não religiosas (areligiosas). O problema de Beth eram dois: Falta de amor e falta de senso do certo e errado. O primeiro provocou o segundo e, para a sua sanidade, o segundo só poderia ser consertado pela prática do primeiro juntamente com instruções.

Num mundo onde todos falam mal de religião somente por essa é que ainda vemos alguns (e estes de fato são raros) que ainda insistem em amar. No caso de Beth, seus pais adotivos não desistiram do caso. O maior desafio veio quando sofreram uma separação temporária para segurança de todos e para que ela recebesse a educação psicológica correta; mais profissional.

Acredito piamente que se fosse ali, no lugar dos pais de Beth, um ateu ou um cientificista, por mais que tivesse amor, ainda trataria com muito mais descaso que qualquer outro religioso. Ainda acredito que só na religião o outro (altruísmo) é mais valorizado na sua integralidade.

3- A responsabilidade

Quantos pais "fabricam" crianças e não as educam? Cada dia mais, nessa sociedade dita "evoluída", mais regressão vemos quando o assunto é a humanização. Muitos confundo "hominização" com "humanização" e, por fim, adotam meios que destroem os fins.

Beth será uma pessoa eternamente marcada pelo estrago que seus pais fizeram. Não há retorno. Por mais que seja curada a cicatriz fica. E é diante de tal realidade que vem a nós a responsabilidade de não cometer o mesmo erro.

O vídeo é indicado para estudantes de psicologia, psicanálise e psiquiatria. Também é indicado para todos que buscam a justiça da criança e o amor para com todos, ou seja, para todos os cristãos em particular.

2 comentários:

  1. "Ela não foi diagnosticada como psicopata, pois naquela época esse diagnóstico não podia ser dado a crianças. O documentário termina com uma aparente recuperação de Beth, mas não se enganem. Não estaria a pequena Beth manipulando seus terapeutas? Não teriam os próprios terapeutas mascarado o comportamento de Beth? Ela diz: "Por que quando machuco eles estou machucando a mim", como se fosse algo jogado para ela dizer. O choro, sem lágrimas no final do vídeo, mostra a vontade de por fim a entrevista. Seu irmão continuou com os pais adotivos, mas ela foi adotada pela psiquiatra, já que seu tratamento deveria seguir por toda a vida. Especialistas traduzem sua linguagem corporal durante o tratamento e esclarecem que suas declarações são ensaiadas, com o objetivo de manipulação. Ela aprendeu a simular sentimentos. Atualmente, Beth Thomas trabalha em uma Unidade Neonatal (cuidando de recém nascidos). O fato é que psicopatas escolhem profissões que estão ligadas a seus "objetos" de desejo. A maioria dos psicopatas não matam, ao contrário, eles usam a manipulação e o carisma para se darem bem na vida. Eles aprendem a imitar emoções, apesar de sua incapacidade de realmente senti-los, o que faz com que aos olhos de outras pessoas, pareçam inocentes, normais ou curados. Alguns são tão bons em manipular que formam famílias e relacionamentos de longo prazo com outras pessoas sem que as mesmas suspeitem de nada. Um fato interessante em relação a essa história é que em abril de 2000, Connel Watkins, a terapeuta de Beth e atualmente sua mãe, conduziu uma sessão de terapia fatal em uma menina de 10 anos chamada Candance Newmaker. A terapia conhecida como Renascimento, culminou na asfixia de Candance. Connel foi condenada a 16 anos de prisão, cumpriu 7 anos e foi libertada em 2008. Ela foi proibida de trabalhar com crianças."

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