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Eis o dilema: Fora da igreja HÁ Salvação. Por que não afirmar isso se de fato já o faz? Além disso, se o cristianismo, que antes destacava a pobreza das religiões e agora constata a riqueza das mesmas e diz que a salvação se encontra em qualquer lugar, o que lhe resta oferecer? Se há salvação fora da igreja por que, afinal, a Igreja e o cristianismo?
No que tange ao protestantismo (evangélicos?) não cabe dizer que o cristianismo é a qualidade do Evangelho na tentativa de negar o mesmo enquanto “religião” uma vez que, com isso, se exclui do diálogo e se marginaliza do problema que, efetivamente, permeia a realidade.
O problema fica latente: se antes as religiões eram tratadas pelo cristianismo como algo externo e quantitativo agora, juntamente com isto, é interno e qualitativo. Ou seja, assim como em anos atrás onde a sorte das demais religiões estava lançada, agora, juntamente com estas o cristianismo também se encontra. O cristianismo então se desafia e é desafiado.
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