Transcrito por Carlos Chagas
São criaturas mitológicas do folclore celta e escandinavo presentes, portanto, nas lendas de países como Grã-Bretanha, Noruega e Suécia. Nessas histórias eles usam seus poderes mágicos para aprontar travessuras e são quase imortais: só morrem se forem assassinados, imunes à velhice e às doenças. Na maioria dos relatos, surgem como anõezinhos de orelhas pontudas, mas, dependendo da região de origem da lenda, assumem formas que vão de espíritos protetores da natureza a anões pretos, cinzentos ou brancos. "A raiz do nome elfo, alf, é a mesma de 'alvura', o que indica um caráter positivo", diz o historiador Hilário Franco Júnior, da USP. As histórias, porém, nem sempre mostram elfos bonzinhos. Os Edda, coleção de textos da mitologia escandinava do século XIII, trazem três tipos: os brancos, bons, e os negros e cinzentos, perversos, afirma Verlyn Flieger, professora de Mitologia Comparada da Universidade de Maryland, Estados Unidos.
Com a expansão européia do Cristianismo, os elfos acabaram demonizados, mas essa imagem foi virada ao avesso pelo escritor J.R.R. Tolkien na trilogia O Senhor dos Anéis (1954), em que os elfos são belos e sábios, parecidos com humanos de estatura elevada.
FONTE: Revista Super Interessante. Edição de Setembro/2002
e uma bencao estes estudos
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