Por Carlos Chagas
Neste último domingo o Fantástico publicou uma matéria muito interessante a respeito de construções que são realizadas no Brasil e que não são concluídas, deixando assim apenas mais uma despeza milionária nos cofres públicos e uma obra que, para o povo, não serve de nada. Veja a matéria logo abaixo:
É dureza, mas como não se indignar com uma coisa dessas? O vídeo ficou muito bem feito mas faltou esclarecer algo que já faz parte da cultura do brasileiro (e não é só do político): O Superfaturamento de notas. Fica evidente que certas obras foram superfaturadas uma vez que algumas chegam a sextuplicar seu valor orçado. Mas é claro que o fantástico não tratará deste lado já que não possui provas concretas e também por ser algo "perigoso" demais.
Acredito que este vídeo é importante para todos. Inclusive para os cristãos. Tenho visto a igreja, e mais especificamente a evangélica embrenhando por este caminho da política. Caminho este necessário para todos. Todavia ressalto que a maioria dos ditos "cristãos" que estão ali não passam de ladrões ou de meros coniventes com a ladroagem quando fazem "vista grossa" com os ocorridos. Eu disse: A maioria.
Mas infelizmente não espero que isso mude, pois como mudar uma nação se dentro de igrejas vemos mais e mais corruptos? E digo mais: Eu, recentemente, tenho visto que tipos de políticos evangélicos têm batido à minha porta pedindo votos. Pessoas estas que estão na mais alta consideração na região. Mas por quê? Porque muitos fazem vista grossa e porque na igreja atual existem muitos que preferem manter-se calados a não levantar uma briga em favor da boa conduta. Misturam a compreensão sobre o que é rebeldia com covardia. Tenho visto na igreja atual muitos se calarem diante de situações simples de serem resolvidas mas devido aos títulos que geram poder para aqueles que os detêem, fica mais aceitável os erros dos mesmos que o conserto, criando assim na cabeça do "doente" a ideia de que posso ir mais adiante com a minha postura. Começa-se o efeito bola-de-neve.
O que me indigna não é ver os bilhões sendo roubados nesses "elefantes brancos", mas perceber que faço parte de um povo que, em sua maioria, prefere manter as pequenas rapozinhas adentrando seus aposentos que consertar a podridão que nasce debaixo dos nossos narizes, mostrando que em matéria de criação de bandos de safados, a igreja caminha para ser a 1ª colocada.
Sei que tal artigo pode vir a lhe revoltar. E se isso acontecer, por favor, ore para que tais palavras, ao menos, nem venham a se tornar realidade, mas digo: Para mim estas já o são.
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