Por Carlos Chagas
Atenção: Este artigo é uma trascrição literal do livro chamado "O livro das Religiões" de Gaarder, Notaker e Hellern. Os méritos são dos autores.
Alegria de viver
Marianelia e Kim lutaram por idéias e valores em que acreditavam. Chegaram até a sacrificar a vida pelo que consideravam certo. Contudo, uma filosofia de vida não se manifesta somente em guerras e situações de tensão. Não se associa apenas a feitos heróicos e a grandes idéias. Nossa visão da vida também trata de coisas íntimas — como nossa atitude para com a família e os amigos, para com o trabalho e o lazer. Nossa perspectiva está ligada ao próprio modo como desfrutamos a vida. “Cada revoada de pombos é como um poema”, escreveu Marianella em sua carta. E Kim, sentado em sua cela à espera da morte, escreveu sobre as árvores na primavera e um sorriso carinhoso.
Se esses dois defensores da liberdade tinham alguma coisa em comum, era a experiência de que a vida é algo infinitamente precioso. As cartas de Kim e Marianella irradiam a experiência de valores fundamentais que para nós, na nossa vida diária, podem por vezes passar despercebidos.
Será que precisamos enfrentar a morte cara a cara antes de podermos experimentar a vida? Será que precisamos ver nossas idéias e nossos ideais ameaçados e pisoteados para que possamos compreendê-los?
“Os que nunca vivem o momento presente são os que não vivem nunca — e o que dizer de você?”, escreve o poeta dinamarquês Piet Hein, num de seus poemas. O pintor e escritor finlandês Henrik Tikkanen expressa uma idéia semelhante na seguinte máxima, ou aforismo, que nos dá o que pensar: “A vida começa quando descobrimos que estamos vivos”.
Pense nisso!
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Referência Bibliográfica:
GAARDER, Jonstein; NOTAKER, Henry; HELLERN, Victor. O livro das Religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. pág.: 11.
Precisamos de Religiões.
ResponderExcluirAlgumas religiões dizem que nós somos o templo do espírito santo,Outras dizem que somos a essência de Deus, outras dizem que Deus esta dentro de nós. A ciência diz que temos em nosso cérebro um potencial magnífico, basta saber usá-lo. Qual o sentido que á em termos que nós submeter a toda essa exploração imposta pelas religiões.
O que leva os seres humanos a se engajarem em alguma religião, é nada mais, nada menos do que o medo da morte. Pergunto para que ter medo se este fato é inevitável, dizem que o religioso se sente mais tranqüilo em relação a morte, não é que ele resolve o problema, apenas esta se enganando para se sentir mais tranqüilo nada mais que isso.
Paulo Luiz Mendonça.
pauloluiz41@hotmail.com
Caro Paulo;
ResponderExcluirSobre a frase: "...Pergunto para que ter medo se este fato é inevitável, dizem que o religioso se sente mais tranqüilo em relação a morte, não é que ele resolve o problema, apenas esta se enganando para se sentir mais tranqüilo nada mais que isso."
Se essa for sua definição sobre religião então você corre o sério risco de cair no niilismo por ter que aceitar tal definição para todos os campos da vida, pois a ciência, por exemplo, luta para a cura do câncer, AIDS, entre outras. Se esse for o pensamento vigente então tudo é para o nada já que todos morrem.
Pense nisso!
No mais obrigado pela participação.