Atenção: Este artigo é uma cópia literal de um trecho do livro chamado "O livro das Religiões" de Gaarder, Notaker e Hellern exceto pelas figuras. Os méritos são dos autores.
O Abraão dos judeus:
Olhai para Abraão, vosso pai,
e para Sara, aquela que vos deu à luz.
Ele estava só quando o chamei,
mas eu o abençoei e o multipliquei.
Isaías 51,2
O Abraão dos cristãos:
Responderam-lhe: "Nosso pai é Abraão". Disse-lhes Jesus:
"Se sois filhos de Abraão,
praticai as obras de Abraão.
Vós, porém, procurais matar-me,
a mim, que vos falei a verdade
que ouvi de Deus.
Isso, Abraão não fez"
João 8,39-40
O Abraão dos muçulmanos:
Eles dizem: "Aceita a fé judaica ou cristã e terás a orientação
correta". Dizei então:" D e maneira nenhuma! Nós cremos na fé de
Abraão, o correto. Ele não era idólatra".
Corão, sura 2,129
Três das grandes religiões mundiais tiveram início no Oriente Médio: o judaísmo, o cristianismo e o islã. As três são monoteístas. São também chamadas "abraâmicas", por sua fé no Deus Único, que teria se revelado ao primeiro dos patriarcas bíblicos: Abraão (c. 1800 a. C). As três exerceram influência na região do Mediterrâneo, mas o cristianismo e o islã se difundiram muito mais que o judaísmo. Atualmente, elas são as duas maiores religiões do mundo.
Enquanto o cristianismo é sobretudo a religião do Ocidente (três quartos de todos os cristãos vivem na Europa e nas Américas), o islã se tornou uma religião importante na Ásia (três quartos de todos os muçulmanos vivem nesse continente). Na África, essas duas religiões têm mais ou menos a mesma força. O islã continua firmemente enraizado na cultura árabe e é dominante nos países do Oriente Médio. Apesar disso, hoje em dia os árabes abrangem somente uma pequena parcela dos muçulmanos.
O judaísmo está deixando sua marca no Estado de Israel, que foi fundado em 1948, porém apenas 5 milhões dos 14 milhões de judeus do mundo vivem ali. Quase a metade deles vive nos Estados Unidos.
REFERÊNCIA:
GAARDER, Jonstein; NOTAKER, Henry; HELLERN, Victor. O livro das Religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. págs.: 97-98.
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