Por Carlos Chagas
Semana passada postei aqui no blog um material sobre a criança e as armas de brinquedo, onde psicólogos discutem o que pode ser prejudicial a uma criança. Diante de tal matéria, que é pertinente para nós nos dias atuais, achei por demais importante publicar algo teológico que reflita tal assunto.
Sabe-se que a violência contra o próximo não se enquadra na realidade cristã. Todavia sabe-se que sem a violência nenhuma sociedade pode sub existir. Como exemplo cita-se a polícia, que por meio de intervenção violenta, seja esta física ou legal, dita até aonde vão os limites de ação humanos para evitar mal maior. Assim sendo, entende-se que a violência está presente na sociedade, seja esta cristã ou não, e que a mesma influencia quem a vê.
No caso das crianças tal violência também é assistida pelas mesmas limitando-se na sua compreensão devido à maturidade dos pequenos. Logo, a pergunta: "Seria perigoso deixar meu filho, que é cristão, brincar com armas de brinquedo?". A resposta é: Depende.
Como teólogo que sou acredito que pode ser perigoso para uma criança participar de qualquer atividade social quando esta não possui um moderador, que melhor entende-se como sendo os pais. Uma criança sem uma arma de brinquedo não está isenta da violência já que a mesma terá amiguinhos violentos, a TV, que divulga a violência, e diversas outras situações que denotam violência. Logo, a presença de uma pessoa equilibrada se faz necessária para toda e qualquer criança.
Concordo com os psicólogos que dizem ser importante que os pais brinquem com seus filhos e que os mesmos conversem com eles. As dúvidas devem ser sanadas e as posturas adotadas pelos pequenos devem ser analisadas.
Concluindo, percebe-se que o simples fato de proibir brinquedos ditos "violentos" em nada evitam que crianças se tornem violentas. Costumo brincar: "No Oriente crianças costumam ir às sinagogas para que futuramente se tornem homens-bombas...". Espero que aqui no Ocidente isso não esteja acontecendo!
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