sábado, 18 de dezembro de 2010

Intolerância: Um mal ainda presente (como nunca)

Por Carlos Chagas

Primeiramente assista ao video abaixo:



Provavelmente você já assistiu ao video acima após receber um email contendo tal arquivo. Este vídeo já rodou praticamente o mundo todo, desde 2004, quando foi produzido por Bruno Bozzetto na Itália e introduzido na Internet para levar um pouco de humor às pessoas.

Realmente não se pode negar que o vídeo é ótimo em detalhes humorísticos. Da mesma forma não se descarta a ideia de que o vídeo é baseado em algo que tem sido muito praticado no mundo: A intolerância.

A intolerância é algo singular. Pode soar como sendo boa e ao mesmo tempo se demonstrar ruim. Esta pode levar uma pessoa ao simples ato de não querer ouvir outra pessoa como também matar milhões de pessoas (Hitler é um desses intolerantes). O fato é que a intolerância tem crescido no mundo pós-moderno, que não aceita imperfeições e onde tudo deve ser para aquele instante.

A pós-modernidade tem inferido certos valores na sociedade. Tais valores têm trago certas mudanças comportamentais na mesma. Todavia, sabe-se que em tempos antigos também houve sinais de intolerância, o que comprova que este mal não é desta época. Entretanto, jamais se viu uma sociedade (como exemplo, a brasileira) que demonstrasse tanta intolerância como nos dias atuais. No trânsito um simples atraso de 0,892 milésimos no ato de arrancar o veículo já é motivo de buzinação. Um professor que estende 2 minutos em sua aula além do tempo pré-determinado já é considerado um péssimo professor para alunos do Ensino Fundamental e Médio e, quem sabe, de faculdades também.

O exemplo do vídeo demonstra que se faz necessário a virtude do Espírito Santo. Em Gl 5.22 existem listadas diversas qualidades daqueles que andam segundo a vontade de Deus e, dentre elas está a paciência. E não só ela, mas a amabilidade, mansidão e domínio próprio também. Para alguém que se diz cristão é necessário que estas qualidades, juntamente com as demais, estejam guiando a vida do mesmo para que a transformação da sociedade seja mais eficaz, uma vez que a prática da benignidade é papel principal a ser vivenciado pelo cristão. E se a sociedade não mudar ou mesmo que alguém diga que de forma alguma irá mudar, ao menos o cristão deve se mostrar diferente da mesma, mantendo-se irrepreensível até o Grande Dia.

Não pratique a intolerância contra o próximo. Antes, faça como Jesus Cristo. Assente-se com pecadores (Mt 9.10-13) e converse com os marginalizados segundo alguns segmentos (Jo 4). Não deixe que o denominacionalismo fale mais alto que o Evangelho. Escute Deus e não somente o seu coração, que muitas vezes o engana. Por fim, viva o Evangelho na qualidade de cristão.

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