terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Assim como a moeda, o Brasil tem dois lados (ou duas caras?)

Por Carlos Chagas

Após a repercussão de Geise, a estudante que se viu num escândalo na faculdade após assistir uma aula com trajes não muito adequados para o ambiente (para ver mais clique aqui) agora ficou mais que provado que no Brasil o certo é ser errado. Recentemente no jornal SUPER Notícias da cidade de Contagem foi anunciada a polêmica envolvendo a professora Alexandra Aleixo, de 38 anos, que lecionava usando roupas provocantes e deixando alunos com testosterona a mil (para ler mais sobre a notícia clique aqui).

O mais alarmante foi o que a mídia fez com ambos os casos: Geyse se tornou celebridade após posar para uma revista masculina e agora, Alexandra Aleixo é convidada pela PlayBoy, a revista masculina de maior fama do Brasil, a posar nua e receber uma boa grana.

Engraçado isso porque vejo pessoas se "matando" de tanto investir em sua vida com estudos e dedicação e quase sempre se "ferram" com os resultados. Em contrapartida, pessoas como ambas citadas acima se envolvem em escândalos éticos e promovem um certo estardalhaço e são promovidas à fama e ao dinheiro "fácil".

E mais engraçado ainda é que o Brasil é um país considerado cristão e o mais católico do mundo segundo palavras dos próprios católicos do mundo europeu e do próprio Brasil, e não se comporta como tal. Sendo um país cristão, ao menos, deveria se ter uma postura ante essa, desculpe a expressão, "palhaçada", um pouco mais enérgica e de reprovação. Mas, pelo contrário, vemos a aceitação do povo, jornais publicando matérias apenas para agradar seus leitores, nossas igrejas em silêncio, e pessoas, cada vez mais, agindo da forma que acham estar certa. É incrível como o Brasil, o país cristão, é sal insípido (Mt 5.13). Ser religiosos não é agradar mas provocar em todos os sentidos visando o bem.

Outro caso interessante foi o da professora de Viamão Maria Denise Bandeira, que obrigou um aluno a retocar a pintura de oito salas de aula por ter feito pichações nas mesmas. Alunos da escola chegaram a filmar o castigo. Vejam as imagens:



Sabe o que é mais incrível? A professora foi penalizada pelo Ministério Público (veja aqui e aqui) a pagar uma multa no valor de R$232,50, além de escutar o próprio pai do aluno dizer que ele havia apenas escrito seu nome na parede da escola e, nas palavras dele, "nem sei dá para chamar de pichação" e detalhe, a escola acabara de passar por uma pintura. Estava novinha e o aluno pichou.

A professora foi punida por exercer seu papel de educadora. Como é que pode? Onde estamos? Muitos estudam e estão trabalhando como funcionários (o que não quer dizer que tal emprego não seja digno) demonstrando que não têm um emprego compatível à sua ficha. Exemplo claro é de meu amigo Edmilson Simões, que por 3 anos morou em Leeds, na Inglaterra e que antes já falava inglês. Voltou para o Brasil e agora não consegue emprego de professor de inglês, uma vez que o mercado exige que a pessoa tenha curso superior de Letras ou algo do tipo. Interessante: Se a pessoa estuda não arruma emprego porque não tem experiência. E se a pessoa tem experiência, deduz que esta pessoa gastou seu tempo e dinheiro (às vezes) optando então por não estudar em faculdades para a realização do mesmo. Logo, não terá emprego. Que dilema!!!

Por fim, este artigo é para alertar a todos para a valorização dos princípios do ser humano. E que estes princípios sejam vividos e pregados. Os meus são baseados no Evangelho de Cristo. E os seus?

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