terça-feira, 1 de março de 2011

Império Romano: Série de vídeo-aulas - A Política Romana - Aula 02

Por Carlos Chagas

Ainda seguindo a série sobre o Império Romano: Ascensão e Queda temos o vídeo abaixo que é o 2º da série:




Vale lembrar que anos mais tarde, na era de Constantino (313 d.C.) o Império Romano era tão grande que precisou ser dividido em 2: Império Romano do Ocidente, cuja capital era Roma, e Império Romano do Oriente, do qual a capital era Constantinopla. Com isso facilitou o governo do Império.

A política do Império Romano era tão avançada que até hoje sistemas políticos são cópias aprimoradas do modelo da Roma Antiga. Os Direitos Humanos, respeitando certos limites, nasceram deste Império. E a língua latina deu origem a diversas línguas atuais como: Espanhol, Italiano, Francês e Português.

O Cristianismo e a Política Romana

O Cristianismo sofreu com a política romana em seu início de caminhada. A política de Roma foi uma aprimoração da política da Grécia e esta tinha a ver com a teologia grega. A política grega era fortemente baseada nas ideias sobre as divindades. Como Roma também possuía a concepção da existência de divindades (no plural), sendo estes deuses romanos os mesmos dos deuses gregos, mudando apenas algumas características (exemplo: Zeus - grego = Júpter - romano; Afrodite - Grego = Baco - romano; etc), dá para imaginar o que o Cristianismo precisou enfrentar sendo uma religião que possui a crença em um só Deus. Portanto, era importante que pessoas cultas se convertessem ao Cristianismo, para que pudessem tentar ocupar cadeiras no senado e assim tentar influenciar a política de Roma.

Com isso fica fácil entender porque certos cristãos escreviam um livro inteiro para apenas uma pessoa: Tentavam converter essa pessoa para que sua influência ajudasse a obra cristã. Vários foram os nomes dos cristãos que escreveram livros para uma pessoa apenas. Aí vai alguns: 

  • Minúcio Félix (200): Escreveu Octávius (diálogo) para levar seu amigo Cecílio à conversão abandonando o paganismo;
  • Apóstolo Paulo: Apesar de ser uma carta pequena, a epístola de Filemon foi escrita para uma pessoa de posses e influente;
  • Justino, o Mártir (165): Escreveu sua 1ª Apologia para o Imperador. E sua 2ª Apologia ao Senado Romano.
Outra característica da política de Roma é o fato de esta ser tão perfeita que todos que não eram romanos eram considerados bárbaros, ou seja, sem alma (para alguns cristãos do 2º século), animais (não-humanos) e não-desenvolvidos.

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