terça-feira, 7 de junho de 2011

Será que precisamos de uma religião? Parte 2/4



Por Carlos Chagas

Atenção: Este artigo é uma trascrição literal do livro chamado "O livro das Religiões" de Gaarder, Notaker e Hellern. Os méritos são dos autores.

Quem sou? De onde venho? Para onde vou?

As crianças logo se tornam curiosas. Uma criança de três anos pode fazer perguntas que os adultos não conseguem responder. Uma de cinco anos pode refletir sobre os mesmos enigmas que um idoso. 

A necessidade de se orientar na vida é fundamental para os seres humanos. Não precisamos apenas de comida e bebida, de calor, compreensão e contatos físicos; precisamos também descobrir porque estamos vivos. 

Nós perguntamos:

* Quem sou eu?
* Como foi que o mundo passou a existir?
* Que forças governam a história?
* Deus existe?
* O que acontece conosco quando morremos? 

Essas são as chamadas questões existenciais, pois dizem respeito à nossa própria existência.
Muitas questões existenciais são bastante gerais e surgem em todas as culturas. Embora nem sempre sejam expressas de maneira tão sucinta, elas formam a base de todas as religiões. Não existe nenhuma raça ou tribo de que haja registro que não tenha tido algum tipo de religião.

Em certos períodos da história, houve gente que colocou questões existenciais numa base puramente humana, não religiosa. Mas foi só há pouco tempo que grandes grupos de pessoas pararam de pertencer a qualquer religião reconhecida. Isso não implica necessariamente que tenham perdido o interesse pelas relevantes questões existenciais. 

Alguém já disse que viver é escolher. Muitas pessoas fazem escolhas sem pensar com seriedade se estas são congruentes, ou se existe alguma coerência em sua atitude com relação à vida. Outras sentem necessidade de moldar a atitude delas de maneira mais abrangente e estável.

Cada um de nós tem uma visão da vida. A questão é: até que ponto fomos nós mesmos que a escolhemos, até que ponto ela é nossa própria visão? Até que ponto estamos conscientes de nossa visão? 

Referência Bibliográfica:

GAARDER, Jonstein; NOTAKER, Henry; HELLERN, Victor. O livro das Religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. págs.: 8-9.

Para ler a parte 1/4 clique aqui.

4 comentários:

  1. Manifestação religiosa.

    A manifestação religiosa, ou seja, a busca de um Deus exercida pelos seres humanos, dizem os entendidos que esta manifestação se dá porque existe dentro de nós uma chama flamejante e divina a qual nos impulsiona a crer em um ser superior e criador do universo como um todo.
    Eu particularmente não acredito em nenhuma chama flamejante interna nos levando para esta manifestação.
    Em primeiro lugar se o ser humano fosse eterno não houvesse a morte, ou seja, o fim da vida, esta manifestação, esta chama flamejante nem faria parte do nosso vocabulário, também não faria parte do nosso intimo. O que acontece na verdade é que o ser humano morre de medo só de pensar na morte, e como será alem dela. Todos nós sabemos que ela é impossível de ser evitada. Diante desta preocupação com o alem túmulo e que leva os seres humanos a buscarem alguma coisa na sua imaginação, ou ainda nos ensinamentos vindo de pessoas que professam religiões, mesmo que estes ensinamentos não sejam verdadeiramente provados, eles acreditam para aliviar um pouco as suas preocupações com o futuro incerto. Sendo assim eles se contentam com uma fantasia qualquer para aliviar suas duvidas e amenizar o medo mórbido da morte.
    A maioria das pessoas irão se arrepiar com esta crônica, irão dizer que é uma escabrosa heresia, mas estou tranqüilo porque, ela está baseada em raciocínio lógico e coerente, é só analisá-lo friamente sem a interferência de dogmas religiosos.
    O que leva a maioria dos seres humanos a buscarem as religiões não é nada mais do que buscar ajuda para problemas de saúde, de dificuldades financeiras, ou por problemas de foro intimo. Observem buscar ajuda: Ninguém se preocupa em levar ajuda para ninguém, pensam somente em angariar vantagens, isso é próprio do nosso egoísmo
    Pessoas, sem os problemas relacionados acima, dificilmente são freqüentadoras assíduas de templos religiosos. Elas freqüentam bem moderadamente sem muito fanatismo, muitas vezes, somente para fazerem se passar por pessoas cheias de moral, para mostrarem que são tementes a Deus, mas o egoísmo, maledicência, orgulho, arrogância e o individualismo continuam intactos na consciência sem nenhum progresso.
    O progresso tecnológico executada pela mente humana caminha rapidamente para um futuro promissor, continua avançando a passos largos, mas infelizmente a moral humana continua caminhando para traz, sempre retrocedendo. Continuando assim a moral humana que dizem ser a essência de Deus estará voltando lá para a idade da pedra.
    Paulo Luiz Mendonça, autor do livro Crônicas Indagações e Teorias. Editora Scortecci.
    Nota, se tiverem interessados em crônicas combatendo políticos corruptos e religiões fajutas, procurem na Google e só digitar Paulo Luiz Mendonça, tem mais de 100 trabalhos meus.

    Email pauloluiz41@hotmail.com

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  2. Caro Paulo;

    Sobre o parágrafo:

    "...O que leva a maioria dos seres humanos a buscarem as religiões não é nada mais do que buscar ajuda para problemas de saúde, de dificuldades financeiras, ou por problemas de foro intimo. Observem buscar ajuda: Ninguém se preocupa em levar ajuda para ninguém, pensam somente em angariar vantagens, isso é próprio do nosso egoísmo"

    Digo: Não sou assim. E sobre:

    "Pessoas, sem os problemas relacionados acima, dificilmente são freqüentadoras assíduas de templos religiosos. Elas freqüentam bem moderadamente sem muito fanatismo, muitas vezes, somente para fazerem se passar por pessoas cheias de moral, para mostrarem que são tementes a Deus, mas o egoísmo, maledicência, orgulho, arrogância e o individualismo continuam intactos na consciência sem nenhum progresso."

    Também não sou assim. Sei que não vai acreditar mas... fazer o quê? O fato é que não interessa para a sociedade pessoas que procuram praticar o bem já que as mesmas só incomodam e de nada valem. Imagine só: Uma pessoa lutando por um controle no uso do genoma humano em prol da segurança mundial. O que é esta pessoa? Apenas um incômodo. Como vencê-la? Lançando na mídia a informação de que tal pessoa é um pervertido cientificamente e que é nocivo para o mundo. Logo, todos acreditariam e diriam que ele é antiquado e não padronizado com a vida atual. É o dinheiro meu amigo...

    Cuidado com generalizações, são perigosas.

    No mais, um abração

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  3. Precisamos de Religião?

    Algumas religiões dizem que nós somos o templo do espírito santo, Outras dizem que somos a essência de Deus, outras dizem que Deus esta dentro de nós. A ciência por sua vês diz que temos em nosso cérebro um potencial magnífico, basta saber usá-lo. Se temos todo este potencial cerebral dito pela ciência e todo este potencial divino dito pelas religiões. Então qual o sentido em submetermos a toda essa exploração imposta pelas religiões. Eu nunca tive nenhuma dificuldade em me dirigir sozinho pela vida sem orientação de teocratas. Penso que qualquer pessoa com um mínimo de bom senso, honestidade e amor ao próximo pode fazer isso tranquilamente sem nenhum esforço.
    Tenho certeza, o que leva os seres humanos a se engajarem em alguma religião, é nada mais, nada menos do que o medo da morte. Pergunto para que ter medo se este fato é inevitável, dizem que os religioso se sentem mais tranqüilos em relação ao medo da morte, digo com toda certeza não é que eles resolveram o problema, apenas eles estão se enganando para se sentirem mais tranqüilos nada mais que isso.
    Paulo Luiz Mendonça.
    Email pauloluiz41@hotmail.com

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  4. Paulo;

    Por tempo eu me via na religião por medo da morte. Todavia, de um tempo para cá, tenho sido religioso na tentativa de viver o que Cristo apresentou (apresenta). Tento viver algo para mim e para o próximo. Se eu for para o céu... bom, isso cabe a Deus, não penso nisso (e falo sério mesmo).

    Logo, nem todos os religiosos vão às suas respectivas reuniões religiosas para tão-somente lutar contra a morte.

    Quanto ao seu argumento sobre a religião servir apenas para lutar contra a morte, insisto em dizer que o mesmo pode ser usado contra a ciência. Seria a criação de tantos recursos científicos para a luta contra a morte, ou seria apenas por dinheiro?

    Um abração

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