quinta-feira, 10 de junho de 2010

Não foi por dinheiro

Por Carlos Chagas

Nunca se viu, na história, tantos cristãos no mundo, como se vê hoje: Milhões de católicos, milhões de evangélicos, milhões de cristãos emergentes, e por aí vai. Mas a pergunta é: Por que somos cristãos? Qual é a motivação? Infelizmente a resposta é: Porque Jesus é meu salvador... isso mesmo! A pior das respostas é essa quando associada à prosperidade que estes apregoam ser a salvação de Jesus. E pior fica quando estes ensinam que ser salvo é ser feliz, rico, alegre, pertencentes do céu, herdeiros da glória que há em Jesus Cristo. Mas seria este o Evangelho? Seria isso o resumo do Evangelho?

Se Cristo viesse novamente a terra como homem para pregar novamente seu Evangelho, seria a prosperidade que ele pregaria? Seria o descanso missionário ou o luxo ostentado? Seria campanhas para arrecadação de dinheiro? Seria gravações de shows, CD's e DVD's? O Evangelho se reduziria às brigas denominacionais que tanto se vêem hoje? Enfim, o Evangelho é simplesmente o regozijo, o descanso terreno, indiferença e a conformidade? Creio que não.

Hoje muitos lêem a Bíblia para provarem com versículos os seus ideais, as suas vontades e para justificarem seus erros e intenções. Muitos procuram numerologias e símbolos juntamente com revelações que eram ocultas a todos antes de sua leitura, que agora anula todas as outras interpretações destacando a sua como apenas a ÚNICA verdadeira. Isso é besteira. Isso não é Evangelho e nunca será!

Mas o que é o Evangelho? O Evangelho é aquela boa nova (Jo 3.16) na qual eu nunca deveria deixar de falar (Rm 1.16), pelo contrário, deveria testemunhar mesmo diante de sofrimento e vergonha (2Tm 1.8); no qual deveria encontrar motivos de alegria extrema mesmo diante de enorme humilhação e sofrimento (At 5.41). E diante desta mensagem de salvação (1Jo 3.16 e Jo 14) nada mais me resta a não ser viver em fé (Rm 1.17) e não esperar as ações divinas para esta vida somente mas para a vindoura (1Co 15.19), não num sentido de egoísmo (Rm 10.14), mas numa ação tão íntima de meu ser que faz com que o Evangelho seja pregado até sem eu mesmo perceber (Mt 25.34-40) levando o amor que Cristo nos ensinou pagando o mal por bem (Mt 5.43-45).

Finalizando, aos que pregam o Evangelho como sendo algo de delícias, no sentido de gozo e descanso, aos que não buscam viver a cruz que Cristo oferece (Lc 9.23), fica abaixo um vídeo para reflexão. Que Cristo aumente sua vontade em adorá-lo diante do sofrimento que o Evangelho obrigatoriamente oferece!!!



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não esqueça de comentar esta postagem. Sua opinião é muito importante!